Livro 11
Débora Moura uma jovem que não mede esforços para apregoar a palavra de Deus. Ainda jovem, foi escolhida pra uma missão de fé e coragem, destemida e acreditando no Deus que serve ela não duvida do que tem que fazer, assume o papel que Deus...
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Já fazia mais de mês que Jack havia partido, todos os dias eu ia atrás de notícias na mercearia e ficava sabendo que ainda estavam em busca dos terroristas. Eu havia estabelecido uma rotina para mim e a Liz que nos mantivesse ocupadas para não sofrer a falta dele. Então hoje após a aula ia deixar a Liz na escolinha da igreja e iria ajudar Claudia com as compras para a lanchonete.
Quando chego na lanchonete acho estranho estar fechada e entro pelo acesso que vai dar na sala dela e dou de cara com a imagem mais bonita da vida.
- Minha nossa! - digo surpresa. - Deus é o que estou pensando?
- Sim tia é isso mesmo estou curada.
- Oh minha linda que maravilha!
- Foi assim tia. - Gabriel começou a contar pois Claudia só chorava e dava Glória a Deus. - Nós acordamos mais tarde e saí nas carreira para a aula, como a senhora me liberou cedo para as compras eu vim para casa e ela ainda estava deitada, me preocupei e chamei a mamãe. Que veio e nós levantamos ela e então fomos orar como fazemos sempre. Na oração ela começou a chorar e dizer que a dor estava passando e quando abri o olho ela estava em pé.
- Foi Deus quem me curou não foi tia?
- Claro que foi minha linda. - então vejo os três se abraçar e começo a agradecer a Deus por isso.
- Não tenho palavras para agradecer por esta benção! - Claudia diz me olhando com um sorriso cheio de lágrimas.
- Então agradeça com um culto de ação de graças. - digo e ela me abraça.
- É uma ótima ideia.
- Vou pegar a Liz para ver que a prima dela está curada. - Gabriel sai correndo sem me deixar falar nem onde ela está.
Fomos as três para a cozinha e fizemos bolinhos, bolos, cocada, panquecas e muito suco para levar para o culto nessa noite, iriamos agradecer a nosso Deus pelo milagre. Em dado momento da nossa tarde, eu me senti tonta e um pouco enjoada e não liguei.
- Débora você está bem? - Claudia me pergunta ao ver que estamos só.
- Não sei, acho que tenho trabalhado muito e dormido pouco, estou muito sonolenta e sinto umas tonturas as vezes.
- Suas regras?
- Eu não sei, nunca ligo de anotar. Porque?
- Porque agora é uma mulher casada e mesmo tendo dormido uma só noite com Jack é bem provável que...
- Eu esteja grávida? - pergunto alarmada.
- Sim, porque não vai lá no médico e conversa com ele?
Olho para minha barriga sentindo um misto de medo e felicidade ao mesmo tempo e levantando vou em direção a porta a fim de ir no médico mesmo.
- Sabe será uma ótima surpresa de Deus para Jack quando ele voltar. - digo pegando meu casaco e saindo em direção a clinica.
- Sim amiga e acredito que ele chegará logo. - ela diz e eu sorrio para ela antes de fechar a porta.
No médico ele me examina e diz que é bem provável que esteja mesmo grávida, passa uns exames para mim e faz algumas recomendações e me libera que ao sair encontro com minha filha correndo com o primo e a prima curada e me deixam feliz em saber que estão se divertindo.
A noite no culto é um clima de total gratidão e paz e aproveito para dizer a minha amiga o que o médico disse e ela me abraça chorando. Com toda certeza Jack irá ficar surpreso em saber que será pai.
