Desceram do carro dois caras, eu havia paralisado de medo, mas estava com a faca na mão. Juh estava com a mão perto da pistola.
-Vamos correr -ela disse.
-Não consigo, eu... Juh, eu...
Os caras sairam da parte escura e vieram para a claridade do farol do carro, eram Dean e Sam. Os caras do bar estavam atras da gente.
-Caiam fora, vimos as gatinhas primeiro! -Um deles gritou.
-Eu acho que não. -Uma voz familiar respondeu.
-Eu acho que... -começou Juh.
-Deem o fora idiotas. -Gritou o outro cara atras de nós.
Sim, eu sabia que seria eles. Dean e Sam se aproximaram ficando entre os caras e Juh e eu. Os caras se aproximaram com facas nas mãos.
-Entrem no Impala. -Disse Sam olhando para a gente.
De repente, um dos caras veio para cima de Dean, apesar de ser mais alto, Dean era melhor, ele conseguiu pegar a faca do cara e deu um soco no estomago dele. O cara caiu se contorcendo. Dean deu um soco na cara dele e ele desmaiou, Dean se virou para o outro.
-Então? Quer enfrentar? -O cara falou alguma coisa e saiu correndo. O amigo estava desacordado. Dean se aproximou da gente, que não estavamos no Impala. -Por que não entraram?
-Por que vieram atras da gente? -Juh perguntou, eu apenas olhava para Sam, ainda assustada.
-Se não estivessemos aqui, vocês estariam em apuros. -Dean respondeu bravo.
-Como vocês estão? -Sam perguntou preocupado, ele me abraçou.
-Não é uma cantada, mas estou melhor agora. -Eu respondi.
Dean puxou Juh para o Impala e Sam e eu fomos atras. Entramos e eles nos levaram para o hotel, eles pegaram o quarto no fim do corredor. Eles entraram no nosso quarto.
Juh e Dean ainda discutiam.
-...Dean chega, eu ja falei iriamos nos virar sozinhas. Que droga.
-Não vocês não iam, eu sei que vocês iam acabar se ferrando esta bem.
-Tem como os dois pararem? Ja acabou droga... -Eu disse irritada.
-Agora vocês podem ir. -Disse Juh abrindo a porta do quarto.
-Nem pensar, vamos ficar de olho em vocês duas. -Respondeu Dean fechando a porta do quarto.
-Eu insisto na ida de vocês. -Juh disse abrindo novamente a porta.
Dean a fechou e trancou, tirando a chave da porta.
-Para com a graça.
-Desculpem, mas não vamos deixa-las sozinhas. Pelo menos não dessa vez. -Disse Sam.
-Vocês são piores do que pais, tchau pro quarto de vocês então... -Eu disse pegando a chave da mão de Dean e abrindo a porta. -Saiam!
Eles sairam e eu fechei a porta.
-Não acredito que eles nos seguiram. -Juh disse irritada.
-Pelo menos eles nos salvaram.
-Sim, mas mesmo assim, você achou que não conseguiriamos?
-Eu tinha certeza disso... Você também.
-Eu sei. Mas enfim, precisamos dormir. Vamos sair antes deles amanha.
Tomamos um banho e logo que deitamos na cama, caimos no sono.
No outro dia quando acordamos, nos trocamos rapido e logo saimos. A porta do quarto deles estava fechada. O Impala estava la. Iriamos sair antes deles. Tinhamos alguns presságios demoniacos na cidade então iriamos investigar. Pessoas estavam matando por diversão naquela cidade. Então resolvemos ir até a delegacia. Chegando la, fomos falar com um dos policiais chefes.
-Bom dia, agentes Misty e Broke. -Eu disse apertando a mão dele, logo em seguida Juh repetiu o movimento.
-Bom dia. Policial Steve. O que desejam? -Ele perguntou.
-Gostariamos de falar com os acusados, sabemos que tem uns dois presos aqui não é mesmo?
-Sim, venham por aqui.
Ele nos levou para a sala de interrogatório. Sentamos nas cadeiras e esperamos ele trazer um dos acusados de assassinato.
-Este aqui é Filipe Deotri, ele matou a esposa e os filhos.
-Eu não fiz isso, eu juro, não me lembro de nada disso.
-É, sei. Senta ai rapaz.
Ele se sentou, e ficou nos olhando.
-Agentes Misty e Broke. -Juh disse para ele. Mas ele parecia não estar se importando muito.
-Eu pareço louco, mas não sou. Eu amava minha esposa e meus filhos, eu nunca os mataria. Eu me lembro de estar correndo a noite, como sempre, ai apareceu uma fumaça preta e depois escuridão.
-Você não se lembra mais de nada? De chegar em casa ou algo do tipo?
-Na verdade, tenho uma vaga lembrança de participar de algum tipo de ritual, eu não sei. Juro por Deus que sou inocente, mas se bem que, ja estou sem minha familia, posso morrer que não me importo.
-Não pense assim. -Eu disse tentando confortar o cara.
-Acho que não precisamos ouvir o outro acusado. -Disse Juh para mim, quando o Deotri estava saindo.
-Algum demônio acha engraçado possuir pais de familia e matar a esposa e os filhos, precisamos descubrir a ligação entre eles.
Saimos da delegacia com as fichas dos dois acusados.
-Esta aqui que eles tem a mesma idade, sera essa a ligação? A unica coisa que eles tem em comum. -Juh disse lendo o que estava na ficha. Eu peguei uma delas e comecei a ler também. Estavamos andando pela rua sem prestar atenção nas pessoas a nossa volta. -Não pode ser a unica coisa, deve ter mais uns mil caras com a mesma idade nessa cidade.
-Ja pensaram que pode ter outra ligação? Não só dos caras, mas das esposas ou dos filhos?
-Ai que susto Dean, qual é, você poderia pelo menos avisar que estava aqui. -Eu disse para ele.
-Estamos aqui faz um tempo, vocês que estavam tão ligadas nisso ai que nem perceberam. -Respondeu Sam com um sorriso doce, mostrando suas covinhas.
Ainda não haviamos achado a ligação entre eles, ou seja, essa seria uma longa investigação. Fomos para o necrotério para ver os corpos das mulheres e das crianças. Isso seria algo complicado de se fazer, ver crianças mortas. Mas era nosso trabalho. Entramos e pedimos para o legista nos mostrar os corpos. Primeiro veriamos as esposas, como desconfiavamos, nada em comum. A não ser uma marca no braço das mulheres. Era a mesma que eu havia visto na perna de um dos acusados. Talvez essa seria a ligação. Eu preferi não olhar para as crianças, Dean e Juh foram olhar e acharam as mesmas marcas.
-Ta, essa é a ligação, precisamos sair por ai procurando pessoas com essa marca... -Eu disse sendo irônica.
-Ou não, o policial tinha uma marca dessas na mão, você não reparou? -Perguntou Juh para mim.
Naquela noite iriamos seguir o policial até a casa dele e investigar.