9° mês de gravidez
__ Amor tem certeza que está tudo bem?__ Lorenzo perguntou mais uma vez e revirei os olhos pronta para socar a cara dele.
__ Foi só uma mal estar, agora podemos continuar caminhando?__ tentei soar calma mas falhei.
__ Mas você já está com nove meses! E se caso você sentir alguma coisa? Estamos longe do carro.__ falou como uma criança e revirei os olhos e um pensamento maldoso passou por minha cabeça.
__ Ah!__ gritei e me curvei com dificuldade e senti seus braços me segurando.
__ O que eu disse? __ gritou desesperado e começo a rir.__ Porra Miller!
__ Ora querido foi só uma brincadeira.__ beijei seus lábios e ele sorriu.__ Fica calmo tá bom? Se eu sentir alguma coisa vou avisar. E o carro está logo ali do outro lado veja.__ apontei.
Continuamos caminhando quando de repente ouvi o grito forte de Ella que estava um pouco a frente com as gêmeas. Meio sem jeito corri até elas e vi as meninas rindo enquanto Ella estava com o cabelo cheio de folhas e fazia uma carinha emburrada.
Tentei não rir mas a carinha que ela fez era tão engraçada e fofa que não resisti. Lorenzo a pegou no colo já que eu não conseguia me abaixar por causa da barriga. Thomas estava inquieto hoje e isso já estava me deixando agoniada, pois quando ele se mexia eu sentia em uma região específica.
De repente senti algo escorrendo por minhas pernas e olhei para baixo pronta para gritar mas Lorenzo fez isso antes de mim.
__ E agora?__ perguntou.
__ Até parece que é a primeira vez que tem um filho Porra!__ resmunguei e comecei a caminhar em direção ao carro com um pouco de dificuldade.
__ É a primeira vez que tenho tanto contato com o nascimento de um filho!__ resmungou me pegando no colo e correndo até o carro.
Comecei sentir as contrações e respirei fundo como Luara me ensinou. Amara já está fazendo um mês e meio e é a bebê ruiva mais linda que já vi na vida.
Em menos de meia hora chegamos ao hospital da minha família e minha mãe estava de plantão então fez questão de me atender logo. Achei uma sacanagem mas a dor que eu estava sentindo estava ficando insuportável. Eu suava e respirava junto com o médico e o que me dava mais incentivo era o sorriso do Loiro e saber que finalmente iria conhecer o rostinho de Thomas.
Quando ouvi seu chorinho forte e a plenos pulmões eu chorei junto com ele. Quando o segurei em meus braços o amor que pensei ser imune estava ali. Claro que eu amava o Lorenzo, mas Thomas era diferente, o amor era diferente. Eu moveria céu e terra para ele ficar feliz.
...........
Thomas era um bebê calmo no começo mas depois do primeiro mês as coisas estavam ficando difíceis. Eu não dormia mais e Lorenzo então nem se fala. Ele parecia um zumbi ambulante.
Me levantei sentindo falta de Lorenzo que havia ido ver como Thomas estava e ao chegar em seu quarto Lorenzo dormia na poltrona. Thomas estava com os olhos castanhos atentos e quando me viu agitou os bracinhos fazendo um sorriso se abrir em meus lábios. O peguei com cuidado e acariciei seu cabelinho loiro o observando cair no sono.
Ele era a combinação perfeita entre Lorenzo e eu. Mas com certeza a personalidade era do pai, teimoso igual uma mula!O coloquei no berço e fui até meu Loiro para irmos deitar. Ele resmungou alguma coisa mas caminhou ao meu lado e caiu na cama, quando deitei ao seu lado ele me puxou para si e dormimos abraçados. Eu finalmente me sentia completa e em casa.
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Charlotte
Random__Miller! O que está fazendo aqui a essa hora?__ pergunta e vejo constrangimento em seu rosto. A loira sentada no colo do babaca sorri como uma piranha. Fala sério! Reviro os olhos e viro as costas. E eu achando que era alguma emergência quando aqu...