Na manhã seguinte Sarah despertou e assim que abriu os olhos, um sorriso bobo se formou em seus lábios. Sabia que era resultado dos beijos de Dylan Turner. Reviveu aqueles momentos repetidamente na sua mente a noite toda. Não dormira direito, mas não se sentia irritada, estava feliz. Não sabia como a relação deles seria dali para frente, contudo, depois da forma que se sentiu na noite passada, não desistiria tão fácil.
Depois de se arrumar rapidamente, saiu apressada. Estava atrasada para o trabalho.
Ao estacionar, encontrou Nick chegando junto dela.
- Bom dia. - Ela sorriu.
- Bom dia, Sarah. - Disse, sem muito ânimo.
Entraram juntos em silêncio. Ela não permitiria que hoje estragassem seu bom humor. Não se sentia leve há tempo demais. Queria que a sensação durasse um pouco mais.
Os dois foram abordados por Oficiais que requisitaram a presença deles na sala de reuniões.
Sarah andou despreocupadamente e sentou-se nas últimas cadeiras, bem ao fundo. Não queria ser alvo de olhares. Nick sentou-se ao lado e aguardou quieto. Sarah estava o achando bem estranho, mas resolveu simplesmente ignora-lo.
Sr. Langdon entrou na sala e anunciou o que Sarah descobrira na noite passada.
Dylan Turner não estava morto.
Ela tentou reprimir o sorriso, mas talvez tenha o deixado escapar por uns segundos. Não teve coragem de buscar os olhos de Bruce, que provavelmente estaria analisando suas reações. Aquilo já estava a incomodando muito.
Sr. Langdon continuou a falar sobre novos métodos de rastrea-lo e também dava ênfase aos outros nomes procurados. Mas Sarah simplesmente não dava mais a mesma importância para aquilo. Contudo, pensou que seria de muita ajuda se participasse mais das operações, assim saberia todos os passos de seus colegas de trabalho e ajudaria Dylan não ser pego. Teria que fazer isso por ele. E agora que sabia que ele estava vivo e solto, não queria vê-lo atrás das grades novamente. Talvez pegasse uma pena de tantos anos que jamais sairia vivo da prisão. Sarah sentia pânico só de imaginar tal situação. Então teria de passar por cima da lei, de seu trabalho e seus princípios para mantê-lo a salvo. A necessidade de protegê-lo esmagava seu peito, fazendo a perder a compostura só de imaginar Dylan Turner trancafiado novamente.
Ela olhou ao redor e encontrou o policial Simons, mas para a felicidade de Sarah, ele estava atento a todas as instruções que Langdon passava.
Após terminada a reunião, Sarah se dirigiu para seu armário, a fim de pegar alguns pertences. Sentiu uma presença atrás dela e virou-se bruscamente.
- Percebi que foi convocada para a reunião de hoje. - Comentou Bruce.
- Algum problema? - Questionou, irritada.
- Problema nenhum! A propósito, não sabia que você era tão sensível a cadáveres. Pareceu bem afetada com o que viu na mata. O que era para ser de Dylan Turner... - Ele se encostou no batente da porta, cruzando os braços no peito - Arrisco dizer que até ficou triste.
- Você tem tomado algum medicamento forte, Simons? Acho que não está batendo bem da cabeça. É melhor se consultar novamente.
- Desculpe, só acho que você desenvolveu um certo afeto pelo criminoso. Parece até aliviada com a notícia de hoje...
- E eu acho que você só está enchendo a porra do meu saco porque não quis nada a mais com você! - Sarah explodiu, cheia de raiva.
Ele riu.
- Uau! Não sabia que você se achava tanto, Campbell!
- Me de outra razão para estar falando tanta baboseira assim!
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PRESA A VOCÊ. PAUSADA.
Lãng mạn(Olá, queridos leitores que acompanham a história. Primeiramente, peço desculpas pelo tempo em que não venho postando mais capítulos. Mas a razão disso se dá pelo simples fato de que venho enfrentando um bloqueio criativo enorme com a história, entã...