Sarah Campbell não se aguentava de ansiedade. Estava há três semanas sem ver Dylan Turner. Ele a ligara dois dias antes marcando um encontro e desde então Sarah não conseguia pensar em outra coisa. Ele apenas lhe passara um endereço e não dera mais informações. Então não sabia onde estava indo e o que fariam. E isso a deixava mais nervosa. Não poderiam se encontrar em público, então não sabia o que esperar.
Sarah se arrumou rapidamente, não quis exagerar muito na produção pois acreditava que o contexto não pedia tal produção. Ela pegou o papel que estava o endereço e segurou-o como se fosse a mais fina porcelana e saiu de casa.
A policial prestava atenção em todos os carros a sua volta, todo cuidado era pouco. Tinha a terrível sensação de que estava sendo seguida. Mas não encontrava qualquer sinal da pessoa.
Chegou ao endereço e aparentemente era um prédio. Ela deu três voltas no quarteirão antes de estacionar bem longe do local.
Sarah desceu do carro sentindo o corpo todo tremer e o sangue correr fervendo em suas veias.
Assim que chegou na recepção, teve que dar seu nome. O rapaz que recepcionava chamou alguém no telefone anunciando a chegada dela.
Minutos depois Dylan Turner saiu do elevador em trajes casuais. Vestia uma blusa lisa, calças jeans e tênis. Sarah perdeu o fôlego ao vê-lo, como sempre acontecia. Ele veio em direção a ela sorrindo e envolveu-a em um abraço apertado. Sarah esperou o beijo, mas ele não veio. Apenas passou a mão por sua cintura e a puxou, obrigando a acompanha-lo.
- Você está bem? - Perguntou ele.
- Ótima. - Antes que pudesse continuar. Ele a interrompeu.
- Como não podemos nos encontrar em público, jantarmos na cobertura do prédio. Espero que não importe.
- Eu não me importaria de jantar sentada na calçada com você hoje. - Ela sorriu e ele retribuiu da mesma forma.
Chegaram ao último andar e subiram uma pequena escada. Ele estava estranhamente quieto. Talvez só estivesse esperando para conversar com privacidade, pensou.
Sarah entrelaçou os dedos na frente do corpo. Sempre fazia isso quando não queria que notassem seu nervosismo.
Dylan havia dito que o espaço ali podia ser reservado pelos moradores e estariam em privacidade. O local tinha algumas plantas espalhadas, o que Sarah gostou, pois dava um toque acolhedor. Tinha uma pequena mesa e duas cadeiras em um dos cantos do lugar. Haviam duas taças, vinho e alguns snacks sobre a mesa.
- Infelizmente não foi possível trazer um jantar de verdade. - Ele disse e pela primeira vez Sarah identificou um sorriso tímido se formando.
- Imagina! Está ótimo! - Ela não quis deixá-lo sem graça. Se sentou de frente para ele. Prestava atenção enquanto ele enchia as taças e entregava-lhe uma. Sarah deu um pequeno gole.
- Não leve a mal o que vou dizer agora. - Ela olhou em volta. - Eu adorei o local, as plantas, o vento gostoso que está batendo... Mas se você está hospedado aqui, por que não estamos no apartamento? Eu poderia cozinhar, se você não sabe... - Ela sorriu, esperando que não ficasse ofendido.
- Bom... - Ele sorriu de volta, porém soltou um rápido suspiro. - Tem coisas do meu trabalho espalhadas por toda parte, não achei que você gostaria de ver.
Ela apenas assentiu.
- Tem uma coisa que preciso te contar... - Sarah deu outro gole na bebida. - Acho que estou sendo monitorada. - A última frase saiu em um sussurro, como se estivessem escutando a conversa deles.
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PRESA A VOCÊ. PAUSADA.
Romance(Olá, queridos leitores que acompanham a história. Primeiramente, peço desculpas pelo tempo em que não venho postando mais capítulos. Mas a razão disso se dá pelo simples fato de que venho enfrentando um bloqueio criativo enorme com a história, entã...