Irmãs.

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Depois das revelações de Lennor, o médico foi para Zenem. Elisabeth morreu de forma brusca. O dragão de Octagon lhe devora com vontade na frente do tribunal de Valmir. Helena foi questionada pelo ato de crueldade, só não foi julgada. Entenderam sua necessidade de vingança e calhou muito bem com a sentença da bruxa.

Edgar não foi a o julgamento, fugiu para Zenem antes mesmo que pudessem lhe solicitar.

Helena e Hadassah finalmente poderiam se conhecer melhor.

Eriemisor.

Cociela estava revirando os livros de sua estante, intrigada e pensativa. Reuniu os livros que estavam no chão e os organizou sobre a mesa.

- Eu desisto! - disse ela - Todos os livros dizem que é impossível nascer duas protetoras no mesmo século.

- Talvez uma delas não seja uma protetora - disse Vamir.

- Isso mesmo - Hadassah que estava sentada se levantou e ficou do lado do Juiz - Acho que não tenho poderes.

- Ficamos uma década a sua procura Hadassah - Cociela tossiu - Não posso acreditar.

- O meu poder de luta é muito grande. Sou muito ágil e sei nadar bem - disse Helena - Nesse meio tempo que fiquei em DosPrata, treinei um pouco.

- Eu não tenho nada disso - Hadassah se virou. Cociela se pôs a pensar por um momento.

- Ora - disse ela ainda pensativa - Se você for mesmo uma protetora, você poderá entrar no santuário - ela se alegrou.

- Sim, verdade, mas eu já entrei no santuário - disse Hadassah.

- Você com certeza é uma protetora, filha - disse Valmir.

- Vamos! - Se levantaram e caminharam até o santuário. Será mesmo possível haver duas protetoras?

Quando chegaram na cachoeira transparente, Hadassah passou com sucesso.

- Sua vez, Helena - ordenou Cociela.

Ela ficou pensativa, e antes mesmo de entrar ela revelou.

- Eu já estive aqui - ficaram pasmos.

- Do que está falando garota? - perguntou Valmir.

- Eu...

- Vamos! Se explique - Cociela.

- Eu entrei aqui para roubar a espada de minha mãe - ela olhou nos olhos da rainha de Octagon.

- COMO? - gritou a rainha. Helena simplesmente passou pela cachoeira e entrou. Cociela ficou paralisada. Helena voltou, se agachou e colocou dois dedos na testa.

- Ela virá até nós - Helena se concentrou ao máximo. Em questão de minutos a espada apareceu sobre o chão dentro da caixa comprida.

- Você realmente é uma protetora, não há dúvidas...- se virou Cociela.

Dontri.

No dia seguinte, Valmir foi com as duas até o monge. Caminharam depressa, estavam espantadas com os fatos. Hadassah mais ainda.

- Eu tive o mesmo sonho esta noite - disse ela - Aquele sonho pesadelo, se lembra?

Valmir sorriu.

- A sim claro, aquele que a mulher morreu no lindo jardim - zombou.

- Estou preocupada, o que esse sonho pode significar? - ela tropeçou.

- Que sonho é este? - perguntou Helena.

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