O limite do infinito - Parte X

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Valentina

Meus dedos corriam livremente por seu braço esquerdo o acariciando com todo o amor enquanto a batida dos nossos corações se harmonizavam.

- Eu te amo - Eu não cansava de dizer e ela não cansava de retribuir antes com um beijo do que com as palavras.

Juliana chegou aos meus lábios preguiçosamente, os tomou com leveza e doçura, demonstrando que eu enfim poderia levar com calma.

Retribui seu toque com o mesmo romantismo e fui depositando-a de volta na cama sem romper o contato dos nossos lábios e línguas unidos num só propósito.

- De novo? - Perguntei me separando um pouquinho dos seus lábios vermelhos dos meus beijos, o que só me fez puxar nossos lençóis até que caísse.

- Por favor - Pediu com suas pupilas dilatadas travando em meus olhos enquanto eu não os perdia ao descender pela sua pele morena a qual eu beijei por quantos centímetros pude até que não aguentasse mais e chegasse onde minha vontade demandava: Seu gosto inconfundível.

Passei a língua apenas lentamente de início, verificando a textura com suavidade da entrada até seu clitóris, fazendo com que não infiltrar suas mãos em meus cabelos fosse impossível, ainda mais quando diante disso ela foi me aproximando ainda mais para que eu fosse mais incisiva, não a decepcionei, fiz minha língua circular seu ponto exitado só para depois também acrescentar meus dedos, cada um provocando do seu lado acompanhando como seu clitóris ficava cada vez mais excitado sob meu assalto.

As pernas de Juliana descansavam sobre minhas costas e sem olha-la tive certeza de que estava espiando minha necessidade primitiva de ver como seu corpo tremia quando minha língua passava incansável por fora da sua intimidade sem que pudesse reclamar, pois tão logo abria a boca só saia um som erótico porque eu a permitia deslizar de volta para dentro dela numa provocação com gosto de Juliana.

Demasiado delicioso.

Quando Juliana estava muito perto novamente e eu percebi cuidei para que fosse rápida, mas mais ainda foi uma batida contra a porta do quarto.

- Valentina e Juliana eu sei que estão aí - Era a voz de Lupita, e era claro que meu corpo reagiria a isso, mas não com minha garotinha tão perto.

Juliana fez menção de se aportar e eu segurei suas pernas me afastando um segundo do meu objetivo apenas para beijar o interior das suas coxas e seu ventre e dizer:

- Converse normalmente - Pedi atacando-a com um beijo muito íntimo e Juliana me xingou baixinho desistindo de me afastar.

- Estamos... - Disse um pouco alterada pelo tesão e pigarreou me fazendo rir contra sua intimidade palpitante - Estamos - Repetiu mais firme só me desafiando a altera-la outra vez.

Eu sabia que era muito perigoso, mas alguma parte muito ruim de mim se deliciava disso.

- E pretendiam dormir sem comer? O jantar está na mesa - Avisou com preocupação.

- E na cama também - Eu disse baixinho fazendo Juliana me recriminar me arranhando um pouco.

Sem querer, ou querendo, isso me excitou um pouco mais e acabei penetrando-a por fim.

- Ah - Suspirou com meus dois dedos dentro traçando círculos em seu interior e eu quase parei, pois isso certamente tinha sido escutado lá fora.

- Juliana? - Perguntou Lupita com preocupação e eu diminui a velocidade para que se despidisse.

- A...As sete - Juliana disse.

- Já são oito - Avaliou Lupita e eu acabei rindo outra vez.

- As oito e meia então - Decretou Juls.

Destino ou casualidade?Onde histórias criam vida. Descubra agora