Macarena
Bárbara López.
Baixinha.
Morena.
Olhos de inferno.
O negro deles, algo neles, me fazia querer errar por todo seu corpo, não era natural.
E me dando conta disso e finalmente reunindo forças eu corri na direção contrária aquele ensaio de filme pornô que eu presenciei.
O único Xvideos de qualidade que já vi na minha vida, diga-se de passagem.
Corri até faltarem ar nos pulmões, até ter que correr de volta para buscar a moto que eu esqueci.
- Que porra eu fiz? - Eu acabei de ver Bárbara Diaba López, fodendo no escuro e tinha certeza que isso jamais se apagaria da minha vulnerável mente - Que porra ela fez? - Porque se no fim da noite eu acabasse me tocando no banho com essa cena em loop a culpa era sua por ter colocado isso na minha mente vulnerável.
Decidida a ir embora o quanto antes fosse possível, ponderei um segundo antes de virar a chave da moto, pois ainda estava agitada e nunca era bom sair assim de moto.
- Macarena, ainda aqui? - Antes tivesse saído e estivesse agora debaixo de um caminhão, teria sido menos avassalador que escutar a voz de Bárbara nas minhas costas depois de tudo o que vi.
- Sim, Bárbara. Ainda. Vendo... - Porra Maca - ...As estrelas - Falei levantando o olhar para o céu mais limpo impossível.
Patética.
- Eu não te disse meu nome - Foi no que se fixou e, se possível, foi ainda pior do que se tivesse percebido que o céu estava avermelhado, indicando que poderia chover a qualquer momento.
- Não. Não disse - Admiti e como não tinha para onde fugir decidi encarar confiando no meu potencial.
- E porque se interessou em saber? - Perguntou com algo como... Curiosidade? Ou era impressão?
- Porque é minha chefe oras... E, por isso, é melhor chama-la pelo nome do que de Diaba - Soltei colocando a mão sobre a boca imediatamente pelo que acabei de dizer.
- É um pouquinho melhor do que a maioria dos apelidos que me colocaram, admito, mas ainda sim exijo ser chamada por como consta na minha certidão de nascimento
mesmo - Disse com um sorriso diminuto por uma fração de segundos apenas, um sorriso que durou tão rápido que fiquei na dúvida se ocorreu ou se idealizei.- Nem de Bárbara Diaba López? - Perguntei com meu melhor sorriso e ela não conseguiu evitar sorrir de volta, ninguém nunca conseguia.
- Não em voz alta - Disse entre sorrisos, e comecei a me perguntar porque não ria a menudo se ficava tão bonita.
- Prometo. Palavra de escoteira - E eu não era escoteira, mas diria que meu nome era até que meu nome era Gonzalo se isso significasse que teria mais um sorriso seu.
Mas não me daria mais nada, inclusive, estava começando a criar consciência que as coisas só aconteciam sob sua vontade.
E isso era tão chato.
Porque eu só pensava em como arranca-la com beijos, e nunca poderia.
- Essa moto é sua? - Perguntou apontando o meu xodó, a minha Honda CB 300 preta.
- Sim. Vai comigo para todos os lados - Respondi ansciosa para que a tocasse como fez menção, com curiosidade e uma pequena parcela de fascinação.
- Eu sempre quis ter uma, mas meu pai não cansava de dizer que era muito perigoso - Disse tocando o couro do banco, dos extremos para o meio, e eu segui o movimento sem encara-lo só para quando nos tocassemos parecesse aleatório.
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Destino ou casualidade?
FanficSe encontraram numa rua e se amaram desde então, teria todo o ser humano com tantas pessoas no mundo a mesma sorte de conseguir? Ou isso se chama predestinação? O fato é que isso não se responde, são questões tão inexplicáveis quanto quando o seu ol...