Capítulo 04- Foufth

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Camila Cabello P.O.V


Depois de ajuda o menino e nos despedimos dele e da mãe, saímos em direção ao parque. Mas eu fiquei com algo em minha mente, a voz daquela mulher, ela tem uma voz linda, logo ela deve ser linda também. Assim, eu não posso ter a certeza, mas eu acho que sim.


— Quem diria em? Camilinha arrasando corações.- Dinah me empurra de leve pelos ombros. 


— O quê que você está falando? Sua louca.- Fiquei sem entender o que Dinah estava falando. Pois quem seria capaz de gostar de mim nessas situações? Dinah só pode estar vendo coisa onde não tem.


— Estou falando de você e a mãe daquele menino lindo. Ela estava quase te comendo com os olhos Chan, queria que você tivesse visto.- Abaixei minha cabeça e suspirei.


— Eu também.- Soltei um murmuro triste, era tudo que eu mais queria, a voz daquela mulher me pareceu tão atraente.


— Oh não, é...que merda...Eu não quis dizer isso, que dizer, não dessa forma. Ai meu Deus, me desculpa. Eu esqueci.- Dinah falou tudo desesperada e muito arrependida.


Inspirei fortemente o ar, sentindo o deleite de ter meus pulmões cheios de ar depois soltei uma longa lufada de ar. Dinah não tinha culpa, era compreensível até, pois a anos que não saímos e o máximo de tempo que passávamos juntas era em meu quarto e não passávamos por situações como essa.


— Tudo bem Dih, eu entendo, não precisa se preocupar.- A reconfortei, sabendo o quão culpada ela estava se sentindo com o que falou, eu a conheço bem.


— Tudo bem, me desculpa mesmo assim. Vem, vamos sentar.- Assinto e ela nos guiou até algum local. 


Andamos um pouco até chegar perto de uma área um pouco menos movimentada, pelo que pude perceber. Já que o barulho de pessoas e crianças correndo ficou um pouco mais distante daqui.


— Que parque é esse?- Pergunto curiosa. Ela me força um pouquinho para baixo e entendi que podia sentar.


— Nacional City. Gostou?- Parei um pouco para analisar ao meu redor, era tudo bem tranquilo, o ar fresco estava revigorante, não tinha como não gostar, mas eu não vou confessar isso.


— É, nada mal.- Dou de ombros. Escuto o corpo dela tremer em uma risada leve, ela se aproxima ainda mais de meu corpo e deita a cabeça em meu ombro. Acho que ela gosta de abraços, mas que eu me lembre ela nunca foi assim, pelo menos não comigo.


— Imaginei.- Ela comenta. Sorri contido, mas parei ao lembrar de meus pensamentos.


— Dinah?- Ela fez um som nasal para que continuasse.— Por que você está tão melosa? você nunca foi assim!- Ela tira seu cabeça de meu ombro e sinto seu olhar queimando em mim. Ela respira fundo e se ajeita no banco, ficando na mesma posição anterior, com a cabeça em meu ombro.


— Tenho medo!- Franzi meu cenho.


Moonlight SonataOnde histórias criam vida. Descubra agora