Capítulo 11- Eleventh

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Cheguei, cheguei chegando bagunçando a fic toda, vai vai vai...To locona hoje, não meche comigo que eu sou vida loka.

Enfim, fiquem com esse capitulo mutcho loko, pq aqui é assim, tá entendo? Eu não to bebeda, só pra deixar claro, tá?


Camila Cabello P.O.V

Nesse exato momento, estou vegetando em minha cama e pensando nos acontecimentos recentes.

Depois de sair com a Lauren por uma semana inteira, nós já estávamos bem entrosadas, ela me contava algumas coisas que ela viveu e eu contava algumas coisas que eu vivi, mesmo que as minhas não chegavam nem perto das coisas que ela passou. Lauren deveria ter um titulo de super heroína, por apenas ter suportado tudo que ela passou.

Ter sido expulsa de casa com um bebê na barriga, ter um namorado mala que nem para assumir o filho serviu, ter passado uma noite na rua, grávida e sem saber para onde ir...Cara, não tem como não admirar essa mulher. Ela é simplesmente incrível.

— Pensando na crush?- Me assustei quando escutei uma voz próxima a mim. Logo percebe que era Dinah, apenas pelo seu cheiro, o tom de voz e os altos batendo no assoalho do meu quarto.

— Você e essa sua mania de querer me matar do coração.- Comentei sentindo meu coração pulsar rapidamente em meu peito.

— Que dramática, seu coração é bem forte e tenho certeza que irá aguentar bastante ainda.- Sinto um lado da cama afundar e sua presença ficar mais próxima, sentindo um beijo molhado em minha bochecha em seguida.

— Eca, Dinah!- Exclamei limpando a baba que ela deixou em minha bochecha. Ela gargalhou e se distanciou, mas ainda ficando na cama.

— Sei que você me ama.- Reviro meus olhos e bufo. Ela sempre com seu ego inflado.

— Infelizmente.- Comentei e em troca recebi um tapão no braço, e nem tive tempo de reclamar já que ela foi logo se deitando encima de mim e abraçando o meu corpo fortemente. E isso bastou para me desarmar, as vezes Dinah fica assim, carente. Ela diz que gosta dos meus abraços, pois são quentinhos, eu não acho que seja apenas isso, mas não vou contraria-la.

Ficamos um tempo abraças, até que uma pergunta veio em minha mente. Não sei de Dinah vai ser sincera, mas não custa tentar.

— Dinah?- Ela respondeu sonolenta.— Você acha que alguma mulher pode gostar de mim do jeito que estou?- Ela se levantou bruscamente e pelo movimento que ela fez, presumo que tenha se sentado.

Não me levem a mal, mas não acho que alguém possa se interessar por mim nessas condições, quem em sã consciência vai querer alguém dependente como eu para ter como companheira? Ninguém! Mas quero saber a opinião de Dinah, uma opinião fora a nossa sempre é bom, mesmo sabendo que a resposta não possa me agradar.

— Olha, Camila. Sei que é difícil de viver da maneira que você ficou, mas cara, você ainda continua sendo a pessoa maravilhosa que eu conheci na escola, seja sendo amiga, irmã, filha, namorada. Eu conheci todos os seus lados e confesso que se não ti vesse como uma irmã, eu estaria uma hora dessas com você em uma casa com três filhos e um cachorro. Então desencana dessa, que a mulher que não perceber isso em você, tem que levar uns bons tapas para acordar.

E eu pensava em afasta-la de mim, não é? Dinah foi o meu alicerce para minha casa de barro.

— Eu tenho muita sorte de ti ter comigo, Dinah. Acho, quer dizer, acho não, tenho certeza! Que se você não tivesse me obrigado a sair de casa naquele dia, eu não teria a concepção que estou tendo de tudo ao meu redor. 

Moonlight SonataOnde histórias criam vida. Descubra agora