I got the power - sprousehart history

Finalmente

<<Lili>>

Depois de quase 3 dias, o médico deixou que eu fosse para casa —sem o bebê.

Quase dois meses depois, ainda estou fazendo visitas ao meu meninão, que agora se chama Sage. Sage Sprouse Benz Reinhart. (Eu demorei 20 anos pra decidir o nome. Considerem)

Seus órgãos e corpo se desenvolvem rápido e o médico diz que ele poderá sair antes do previsto.

Todos os dias eu venho ao hospital ficar com ele. Nem sempre Cole pode deixar o trabalho para vir comigo, mas tudo bem, eu sei que ele tem de trabalho.

Todos os dias são difíceis, mas eu tento ao máximo não ficar tão mal com a situação que estamos vivendo.

Ter que vir aqui e ver meu pequeno em uma incubadora por quase dois meses, me destrói por inteira. Todos os dias eu deixo um peso enorme no meu coração quando venho aqui vê-lo, e isso está me derrotando.

Sentada aqui ao lado de Sage enquanto ele dorme, até que me trás tranquilidade. Mas não por muito tempo, pois o tempo todo me lembro que ele não deve sair daqui tão cedo.

Por mais que pareça saudável, ao meu ver, não sei se ele sairá daqui ainda essa semana como o médico disse. Já achei tantas coisas durante esses dois meses que nem confio mais na minha intuição.

Me sinto um pouco desconectada de Cole. Cada dia que passa ele está mais ocupado com trabalhos na sua empresa, mas eu estou começando a desconfiar disso. Ele pode ter arranjado uma amante! Afinal, eu estou com estrias e engordei pelo menos uns 5 kilos enquanto estava grávida. Eu entenderia se ele tivesse uma amante.

Uma enfermeira entra pela porta do berçário —a mesma que sempre me atende—, diz que está na hora de eu amamentar o Sage. O pega no colo com luvas e o coloca no meu. Seguro seu pescoço e seu corpo com todo o cuidado do mundo enquanto coloco minha camiseta e o casaco de lado.

Continua frio na Califórnia, mas, eu venho para o hospital de regata para que eu possa afastar a blusa mais facilmente. Sempre venho com um casaco para não congelar lá fora.

Daqui a menos de uma semana será Natal e eu nem montei minha árvore, ainda. Na verdade, nem fui escolhê-la para poder montá-la. Talvez não monte-a este ano. Com tudo isso que está acontecendo, não sei se meu meninão vai sair antes do natal, mas espero desesperadamente que saia.

Sage para de mamar e a enfermeira logo chega para falar comigo:

-Srt Reinhart... —A interrompo.

-Já falei para me chamar de Lili, Anne. —lhe ofereço um sorriso a ela que me ajuda segurando Sage, enquanto fecho meu casaco.

-Sim. Lili. É... Cole, seu namorado, está aqui para vê-la e ver seu bebê. —me devolve Sage.

-Mande-o entrar. Já acabei de amamentar esse garotão aqui. —Trocamos sorrisos e ela sai da sala.

Dou um beijinho na testa de Sage enquanto o balanço de leve em meus braços. Só quero poder tirá-lo daqui o quanto antes.

Sage já não usa mais aparelhos para respirar, nem para se desenvolver. Só está em observação enquanto fica aqui.

-Oi amor! —Cole aparece pela porta com um buquê de margaridas e o dr. Daniel com ele. Sem contar com o sorriso de convinhas lindo que ele tem estampado no rosto.

Mesmo em meio a todo esse furacão maluco que estamos vivendo, ele ainda tem saúde mental e física para dar um sorriso ou me fazer rir. É, talvez ele só tenha trabalho mesmo.