Capítulo Dois: Chegar Em Casa Não É Tão Confortável Assim 🌻

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(Narrado por mim)

O despertador toca.

O garoto tenta abrir os olhos, mas os raios de Sol que passavam pela cortina faziam seus olhos e cabeça doerem intensamente. Teve que colocar a mão na palma para finalmente conseguir abrir os olhos.

Ele se levanta, lentamente. Suas costas doíam, tudo nele doía. Era parte de sua rotina mas ele nunca se acostumava.

Quando se levanta, sente tudo girar e torna a sentar na cama. Olha o despertador, oito horas da manhã.

-Pra que eu acordei agora? -Ele pergunta.

-... -A garota que deitava ao seu lado se levanta e se espreguiça. -Você disse que precisava fazer algo com seu irmão.

-Puta que pariu! -Ele levanta e faz o possível para ignorar a dor e a tontura, vai direto para um banho.

Droga! Eu tinha esquecido que era hoje. Totalmente.

Quando sente a água passando pelo seu corpo, suspira, parecia que relaxava um pouco seus ossos. Passa a mão no rosto para espantar o sono, era um dia importante.

Como eu pude ser tão fudido a ponto de beber antes de viajar? Eu sou tão idiota. Os dois desgraçados vão me matar.

Para o descontentamento de Sebbastian, o banho teve que acabar. De toalha, ele vai ao seu guarda roupa e vê ele vazio.

-Mas que porra? Onde tá minhas roupas? -Sebbastian quase grita.

-Você não fez as malas? -A garota pergunta, dando um risinho.

Sebbastian suspira e vai até a mala perto da porta e pega uma camiseta e uma bermuda, não precisava de coisa formal hoje. Coloca rapidamente, ignorando as falas e carícias da garota.

-Quando você volta para me ver, hein? -Ela sorriu, manhosa.

-... -Sebbastian coloca um tênis azul qualquer e se levanta. -Vai, se veste logo, eu tenho que tá no carro já.

A garota suspira e sai da cama, já vestida e arrumada. Sebbastian pega sua mala e enquanto ele ia quase saindo de seu quarto, ele dá uma rápida olhada.

Ele perguntou para si mesmo se ele sentiria falta desse quarto. Deu um sorriso irônico, ele não conseguia sentir nada mais. Esse quarto apenas foi útil para transar, se drogar e se sentir solitário. Nada mais.

Talvez todo lugar só é útil pra isso.

Quando desce as escadas para chegar à cozinha, Sebbastian vê seu irmão. Ele comia o cereal, lentamente, enquanto olhava seu celular, parecia até animado.

-O que tem nesse celular que você está tãooo animado, Danny? -Sebbastian se senta em frente de seu irmão. -Você nunca fica feliz em viagens, tem alguma garota te esperando nos EUA?

-Bom dia. -Ele olha para a garota que estava em pé, sorriu. -Quer se sentar e comer algo?

-B-bom dia! Na verdade-

-Ela tá indo embora. -Sebbastian olha a garota e se levanta. -Vem. -Vai em direção a saída.

Sebbastian estava acostumado em ser ignorado pelo irmão mas se recusa a deixar sua foda de uma noite ver como é tratado pelo irmão mais novo. Abre a porta e olha a garota, ela parecia bem triste.

-Sebbastian... -Ela sai pela porta e olha ele, sorrindo triste. -Quando eu vou te ver de novo?

-... -Sebbastian sorri de lado. -Eu espero que nunca, para sua sorte.

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