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Eu confio tanto na Buma.
Ela tem todos os meus segredos, medos, angústias, felicidades, conquistas, sorrisos... Tudo.
Ela todas as minhas verdades, todas as minhas mentiras.
A minha vida toda!
Uma parte tão importante da vida dela, ela escolhe esconder de mim. Logo ela que diz me contar tudo. Fizemos uma promessa um para o outro, de sempre contar tudo, simplesmente tudo. Não importa o que seja. Não importa se vai magoar um de nós.
Olha o que ela fez...
Eu não me importo se ela era ou não a University, nem ligo pra isso. Quando eu vi aqueles aparelhos em cima da mesa, a página aberta nos comentários enquanto ela respondia. Pra mim aquilo estava tranquilo.
O que me deixou nervoso e chateado, foi ela ter escondido de mim.
Todas as vezes em que eu a chamava pra ouvir a University na minha casa, ou até mesmo na casa dela, ela negava. Eu achando que ela só não gostava mesmo da University.
Fui tão burro.
Abri a porta da minha casa, jogando a chave de qualquer forma no sofá. Me joguei logo após também. Bufei alto puxando os cabelos agora azuis, que foi a cor que a Buma escolheu. Coloquei um dos braços no meu rosto tampando os olhos e respirando fundo, várias e várias vezes.
Senti meu celular vibrar no bolso da calça, e com preguiça, o peguei vendo na tela que o chifrudo me ligava.
- O que é? - Perguntei rude.
- O que aconteceu entre você e a Nonna?
- Se você quer saber, pergunte a ela. Não me liga mais porra! - Desliguei a chamada e me levantei seguindo para meu banheiro indo tomar banho e tirar um pouco da embriaguez que ne encontro. Meu celular insistia em tocar, provavelmente era Jungkook ainda tentando conversar comigo.
Depois de já vestido, deitei em minha cama. Peguei meu celular e tinha sete chamadas não atendidas do Jungkook e algumas - milhares - mensagens do mesmo. Entrei no contato da Buma, vendo que a mesma não estava online. Fiquei um tempo olhando nossa última conversa. Bufei jogando o celular em algum lugar da cama e me virei procurando uma boa posição pra dormir.
Uma semana evitando conversar com a Buma não estava sendo fácil.
Toda vez que eu a via nos corredores ou no refeitório a vontade de ir lá falar qualquer coisa estava grande. Mas meu orgulho estava me matando. Eu estava muito preocupado com ela. Sempre estive.
