Não me matem ok? Ok
Amo oces!
QUASE 1K MANO EU TO MORRENDO!
Últimos capítulos hein cof
~~~~~~~~~~Narrador
Às vezes, o amor de nossa vida não é o amor mais certo, mais saudável, mais calmo. E, se não houver calmaria, ninguém sossega, pois sentimento algum se acomoda ao que é incômodo e faz doer.
Infelizmente – ou até mesmo felizmente -, nem sempre acabaremos junto daquela pessoa que achamos ser o amor de nossas vidas. Nem mesmo se tivermos certeza. Ninguém prevê o futuro, apenas nos cabe planejá-lo. Ninguém pode afirmar com todas as letras o que vai acontecer, quem vai ficar, quem vai partir. Eis uma das características mais doloridas e prazerosas dessa vida.
A paixão costuma arrebatar e embaralhar os nossos sentidos, cegando-nos frente ao que não seja bom. Idealizamos, assim, nosso objeto de desejo, supervalorizando tudo o que nele nos atrai, esquecendo-nos, porém, dos alertas que ali também existem. Amadurecer a paixão dói, porque requer despir o véu da ilusão e encarar o que realmente se encontra ali junto de nós. Não muitos casais sobrevivem a isso.
Da paixão ao amor há um longo e difícil caminho de concessões, de luta, de entendimento, de troca e disposição. Amor é vontade, mais do que desejo. É entrega, mais do que cuidado. É acordar diariamente com o propósito de amar e amar de novo a mesma pessoa, apesar de e por causa de. Sem desprendimento, partilha, empatia e verdade, amor algum vinga. Ninguém fica onde só existe eco vazio.
Às vezes, a gente se ilude e enxerga amor da vida em qualquer coisa, em qualquer um, ainda mais se estivermos carentes em excesso. Daí a necessidade de acalmarmos o coração, para ouvirmos cada compasso que ele emite, de acordo com o que oferecemos e recebemos. Sem ritmo, o amor se vai.
Com calma e maturidade emocional, somos capazes de compreender que, muitas vezes, o amor para a nossa vida não é quem pensávamos ser o amor de nossa vida. Algumas pessoas, por mais que se amem e queiram, não conseguem ficar juntas, pois acabam se machucando e deixando de ser elas mesmas. E haverá de existir o amor que merecemos, que chegará e se aninhará em nossa alma, com verdade e reciprocidade, sem rodeios, sem dúvidas, sem metades.
Sim, esse então será o amor para sua vida, para sua lida, para sua história ser mais feliz e realizada.
~•~
Electra encarava a rua prestando atenção nos chuviscosde neve que caiam sobre as folhagens dos diversos tipos de rosas e arvores que haviam ali, sua mão estava junta a de Billie que mantinha seu olhar sobre a garota. A mesma se perguntava o porque de Electra estar tão calada, parecia aflita ou confusa com algo, mas o que lhe deixava assim?
Mal sabia ela que Electra tratava uma batalha com seu eu interior, a garota morena se perguntava o que Billie seria no futuro, o grande amor da sua vida na qual sempre seria seu ponto fraco ou o amor pra sua vida?
- Hey... no que tanto pensa?
Billie se atreveu a quebrar o silêncio com a voz baixa, com carro ainda em movimento seguindo o rumo do restaurante um pouco distante de tudo.
- Me desculpa, eu só... esqueça
Sussurrou a morena em resposta agora virando seu rosto para ter contato visual com a de olhos azuis ao seu lado, os dedos da mesma deslizaram sobre a bochecha clara de Billie e a sim a trazendo para mais perto podendo selar seus lábios nos dela em um gesto carinhoso.
Ela não queria de forma alguma perder Billie, sabia que seria difícil mas em modo algum queria ficar longe de seu amor.- Certeza? Fiz algo?
Foi a vez de Billie falar, a mesma franziu a sobrancelha confusa mas retribuiu ao selar sentindo seus músculos que antes rígidos relaxarem no banco do carro.
- Não se preocupe, estou ansiosa!
Electra abriu um sorriso, o primeiro sorriso que a morena havia dado depois de sair do hotel, os olhos de Billie encararam os dela e um sorriso bobo se fez presente nos lábios de ambas.
Billie
Quando o carro parou deixei mais um selinho nos lábios de Electra e sai do carro junto a mesma, umidecendo os lábios peguei a não da mesma que se mantinha corada ao meu lado e entrelacei nossos dedos rindo baixo.
Olhar para ela me fazia ter certeza de que a queria pro resto da minha vida, acordar com seus beijos, dormir fazendo carinho em seus cabelos. Eu a amava mais que tudo.
É engracado pensar como nos conhecemos e mais engraçado ainda ver o quanto uma pessoa pode mudar a outra em questão de semanas, quando Electra chegou senti algo em mim nascer e aflorecer com o tempo. Ela cuidou e cultivou esse amor que eu não sabia existir e com toda certeza ela seria o amor pra minha vida.
- Amor!
Ouvi a doce voz de Elle me chamar e eu virei o rosto a vendo me encarar enquanto soltava uma risada baixa, aquela risada...
Fomos direto a uma mesa afastada das outras, puxei a cadeira e minha garota se sentou com as bochechas vermelhas. Me sentei em sua frente mantendo meus olhos nos dela e sorri extremamente boba.
- Meu amor?
A chamei quase em um sussurro e pude perceber que seus olhos brilharam em resposta a minhas palavras, me ajeitando na mesa umideci os lábios algumas vezes e tomei coragem.
- Sei que andei sendo uma idiota, e quero mesmo recompensar tudo o que fiz, por você eu sou capaz de fazer tudo Elle... você é a única que tem tomado meus pensamentos, a única que eu tenho sonhado... a única que eu quero ter uma vida.
Comecei a dizer podendo ver seus olhos lacrimejarem, corei pela primeira vez enquanto olhava diretamente para ela e abaixei o olhar sorrindo mas voltei a encarar. Peguei uma de suas mãos entrelaçando nossos dedos sobre a mesa e puxei o ar sentindo meu coração acelerar mais. Merda eu ia explodir se não perguntasse.
- Electra, começamos de um jeito torto, com conversas enormes e promessas não cumpridas da minha parte. Eu não quero isso, não quero lhe fazer chorar de tristeza... Não quero passar um dia sem ver seu sorriso. Eu prometo... não eu juro, eu juro dar o meu melhor pra você, fazer panquecas com mel e morangos no seu café da manhã. Juro cuidar do seu coração e juro te entregar o meu...
Via as lágrimas dela descendo sem pudor algum, sentia meu coração falhar a cada fala e minha boca secar.
- Eu te amo Electra Reed Bryer e quero o mundo com você, quero passar todos os dias aos seu lado, sentir seu cheiro doce e poder te fazer rir com minhas piadas sem graça...
Estremeci acariciando a mão de Electra enquanto minha outra mão desceu até o bolso do meu casaco e tirou uma caixinha preta que continha a aliança simples com uma pedrinha de diamante em cima. O primeiro anel que meu pai havia dado para minha mãe e agora eu darei pra ela para concretizar nosso amor.
Levantei a caixinha respirando fundo e ainda encarando os olhos de Electra engoli a seco revelando o anel após abir a mesma.
- Amor... meu amor, aceita namorar comigo? Me aturar todos os dias lhe fazendo carinho e brigando por não me dar vários beijos antes de dormir? Aceita ser minha mulher pro resto de nossas vidas?
Sussurrei com os olhos preso nos dela e mordi o lábio pelo nervosismo.
Ela seria o amor pra minha vida, disso eu tenho absoluta certeza.