Capítulo 15

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DOM

O Andrada me ajudou com as malas, e até levou minhas coisas. Trocamos várias ideias, ele é gente boa pra caralho. O Saraiva disse que tinha algumas coisas pra fazer e não foi com a gente. Fomos no carro do Andrada e amanhã ele ia pegar o meu.

Andrada: Eai, já conheceu alguma gata por aqui?- ele disse mexendo no som do carro.

Dom: Conheci po- eu disse sorrindo.

Andrada: Ah muleke!- ele riu - e a Antonella? Vai chegar ?- ele disse curioso.

Pobre irmão, não sabe ele do que já rolou mas não falei nada, achei melhor assim.

Dom: Ela é maneira e gostosa, com todo respeito- disse me explicando e ele riu. Quem sabe eu não chego?

Andrada: não sou ciumento, sou sincero, ela é top- eu concordei e mexi no telefone. Tinha uma mensagem da Carol, a mina que conheci na praia. Pior que nem rola nada com esse pé fudido. O Andrada fez um grupo também, a Antonella tava nele... Um bom momento pra pegar o número dela.

Ainda temos que terminar o que interromperam hoje. Fomos em silêncio e o trânsito tava bem chato. Resolvemos parar na orla pra tomar uma cerveja. Foda- se os remédios.

Sentamos no quiosque, fizemos um lanche, ficamos resenhando, e olhando as gostosas que passavam.

Ficamos umas horinhas e fomos pra casa. Não estávamos bêbados, mas alegres. Me acomodei no novo quarto, tomei um banho com bastante dificuldade e dormi.

ANTONELLA

Sou uma pessoa muito estressada, e só esse surto do Matheus foi suficiente pra me deixar querendo picotar ele. Estacionei o carro e fui pra casa. Estava com fome então resolvi quebrar a dieta e comer uma pizza.

Não demorou muito e ela chegou, aproveitei pra assistir uma série ( Arrow ❤️) e fiz alguns relatórios do hospital também. Conversei com a Giulia pelo WhatsApp e vi também que tinha um novo grupo. Dom também estava nele. Me lembrei de hoje cedo, e ainda podia sentir o perfume dele que tinha ficado em minha roupa. Sorri sozinha e resolvi tomar um banho. Fiquei um tempão marolando no banheiro e depois deitei. Deitei só de calcinha e sutiã mesmo sensação de liberdade.

DOM

Acordei as 3h da manhã com uma dor infernal, não conseguia nem pisar. Me revirei de um lado pro outro e não conseguia mais dormir. Acho que o álcool acabou cortando o efeito da injeção. Já que nao consegui dormir, liguei o notebook e fiquei jogando. A dor aliviou um pouco, hoje não ia trabalhar mesmo. Deitei e apaguei.

Acordei assustado umas 6h achando que ia perder a hora e me lembrei de que não ia trabalhar. É foda acordar uma boa parte da vida com um farol na cara as 5h da manhã hahahaha. Me levantei com um pouco de dificuldade e fui ao banheiro. Os meninos estavam tomando café e dei bom dia a eles, o Saraiva nem respondeu. Cara maluco.

Andrada: Eai, como ta esse pé ? - ele disse mordendo uma maçã.

Dom: Ta doendo muito, mas da pra levar- eu disse apoiando no sofá.

Andrada: A Antonella vai ta atendendo no hospital aqui perto, qualquer coisa liga pra ela mais tarde pra ela trazer uns remédios aqui- ele riu e o Saraiva nem esboçou reação.

Dom: Bom saber, vou precisar de uma ajudinha dela mesmo - eu concordei, fui ao banheiro e logo depois voltei pro quarto.

ANTONELLA

Acordei com o despertador as 6:30. Resmunguei um pouco e acabei levantando. Tomei um banho, fiz minha higiene matinal e me arrumei. Passei uma make levinha, peguei tudo e saí. Hoje o tempo tava meio nublado, gostosinho pra ficar na cama e assistir uns filmes.

Cheguei no hospital e tava cheio de gente já me esperando atendi algumas pessoas e a hora até que passou rápido. Hoje o Maurício não tinha ido, senti falta de me esbarrar pelos corredores com ele.
O fluxo de pessoas acabou diminuindo e eu aproveitei pra relaxar um pouquinho. Olhei meu celular e tinha uma mensagem.

A Cardiologista e o Primeiro TenenteOnde histórias criam vida. Descubra agora