Capítulo 24

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Maratona 1/7

Desculpe pela falta de capítulos, tive uns imprevistos.

Acordei com meu pai me ligando, era umas 11h. Meu pai era superprotetor e se eu sentisse uma dor de cabeça ele já acha eu to morrendo disse que tava tudo sob controle e que sei me virar, até porque sou médica né. Liguei a televisão e fiquei assistindo desenho, fazia tempo que não via.

Depois a Giu mandou mensagem no WhatsApp. Ficamos conversando e tudo mais. Logo depois o Maurício disse que viria me ver e fazer companhia. Fui tomar um banho pra tirar essa cara de morta.

Coloquei uma roupinha comum de ficar em casa mesmo e me deitei no sofá. Quando foi 12:30 mais ou menos ele veio. Trouxe comida pra mim e ficamos papeando, trocamos alguns beijos. Mas era estranho, era como se eu sentisse falta do jeito do Dom no Maurício. Eu adorava o jeito bruto do Dom e procurava isso no Maurício. Não fizemos nada porque né, sem condições e quando estávamos conversando, a campainha toca.

Levantei e o Maurício ficou sentado no sofá e abri a porta. Juro que eu nunca quis tanto não ver uma pessoa que nem eu quis nesse momento. Era o Dom.

Dom: Oi gostosa, vim ver como você tá- ele disse sorrindo e me puxando pela cintura me roubando um selinho e ele parou na hora em que viu o Maurício sentado na sala. Sua expressão de ódio foi notória.

Dom: Acho que você já tem companhia- ele disse saindo pelo corredor e eu fui atrás dele.

Antonella: Espera Dom, é sério- eu disse pegando em seu braço e ele soltou. Ele simplesmente não falou nada, só me olhou e saiu. E eu fiquei ali, parada sem saber o que fazer.

DOM

O dia foi corrido e normal. Fiz meu serviço normalmente e resolvi passar na sala da Antonella pra ver como ela tava. Cada dia mais eu desconfio que estou virando viado nessa porra. Cheguei e seu consultório tava fechado. Ela realmente tava mal pra não vir trabalhar. Fiquei preocupado e resolvi passar na casa dela. Eu sou daqueles caras que quando curto uma mina, eu quero proteger a todo custo. E gosto da Antonella como pessoa, não só do sexo dela. Claro que influencia, mas ela é gente boa.

Fui até lá e quando ela me recebeu, notei um espanto ao me ver. No começo não entendi muito mas logo vi o motivo de tanta preocupação. Era o playboy que ela pegava. E pelo visto ainda pega né. Me senti um otário em ter vindo aqui pra saber como ela tava, da um pouco de carinho e ela com outro. Nem eu sei porque fiquei puto. Nós não temos nada. Mas não queria que ela fosse de mais ninguém. Então sai sem deixar ela me explicar nada e fui pra orla olhar o mar, ele me acalmava quando eu tava assim, irritado, puto e querendo matar um.

ANTONELLA

Minha garganta formou um nó e quando eu estava voltando pra casa, o Maurício saia do apartamento.

Antonella: Espera ai, não precisa ir também- eu disse encostando no ombro dele.

Maurício: Eu tenho que ir, mas dessa vez de verdade mesmo- disse fazendo carinho na minha mão- Não quero atrapalhar você, te gosto muito- ele sorriu, beijou meu rosto e saiu sem me dar tempo de falar nada.

Entrei pra minha casa e liguei pro Dom. O telefone tocava e ele não atendia. O desespero já estava tomando conta da mim. E eu nem sabia o porquê. Até que joguei o telefone no sofá e me joguei também. Isso não podia estar acontecendo.

DOM

Fiquei um tempo viajando sentado. E a Antonella me ligou. Não quero falar com ela. Não agora. Tentei o máximo não ser escroto e sempre pago de otário. Levantei dali e fui pro quartel trabalhar. Sai de lá e chamei o Andrada pra tomar um chopp pra esquecer os problemas. Ficamos bebendo e depois fomos pra casa. A Antonella tinha me ligado de novo, mas não quis atender.

Tomei um banho e deitei. Respondi o pessoal no Whats/ facebook e depois fiquei pensando nela, na nossa transa, na nossa conversa. Eu realmente não estou me reconhecendo. Acabei pegando no sono.

ANTONELLA

Fiquei até tarde pensando no Dom, no que eu estraguei sem ter nem começado nada. Até pensei em ir atrás dele, mas as vezes sou mais orgulhosa do que eu devo. Tomei meus remédios e deitei pra dormir...

Acordei mais tarde um pouco, umas 8h, já que não ia trabalhar pois estou de atestado.

Fiz um café e fiquei pensando em uma maneira de ver o Dom. Essa semana não poderia vê-lo já que não trabalho e nem ele me atende. Vou ter que recorrer ao meu irmão.

Mandei uma mensagem pra ele e confessei tudo. Pedi ajuda a ele pra encontrar o Dom. Não queria que fosse na casa deles porque o filho de satanás, Matheus morava com eles e poderia piorar ainda mais a minha situação.

Combinamos do Pierre chamar o Dom pra sair pra comer um japa e quando eles estivessem lá, eu chegar e tentar resolver tudo.

Marcamos umas 19:30 e pedi pra ele não contar a ninguém. É por isso que amo o meu irmão.

Sentei na sala e fiquei pensando em hoje a noite. Será que tudo vai voltar a ser como antes? Meu estômago embrulhou na hora.

DOM

Acordei cedo normalmente, fiz minha higiene e fui trabalhar. Separei as tarefas, verifiquei algumas coisas e o dia passou normalmente. Quando foi umas 11h o Andrada me convidou pra sair pra comer.

Andrada: Fala seu puto- ele disse se aproximando.

Dom: Fala tu!

Andrada: Se liga, vamos comer um japonês e trocar uma ideia hoje ? Bateu maior vontade.

Dom: Por mim Ta tranquilo, vai levar alguém?- eu disse rindo.

Andrada: Vou sim, acho que você vai gostar dela- ele disse sorrindo.

Dom: Será ? Vamos ver- ele sorriu.

Andrada: Tenho certeza- ele disse firme- 19:30 a gente parte, sem enrolação hein viado- ele disse batendo nas minhas costas e saindo.

O dia passou normalmente e logo depois fomos pra casa. Tomei um banho e coloquei uma roupinha mais ou menos, já que hoje a gente tava livre de boteco e a parada é top.

Terminei de me arrumar e o Andrada também. Mas ele tava enrolando demais pra sair de casa. Olhei o WhatsApp e vi a conversa da Antonella. Odeio admitir, mas estava com uma vontade filha da puta de encontrar ela.

Logo depois o Andrada me chamou e nós fomos. Chegamos na frente do restaurante, que por sinal era muito top e entramos. A luz era meio baixa e as mesinhas eram tipo do Japão mesmo, e nas mesas tinham velas.

Dom: Tu tem certeza que essas minas vão vir mesmo ne?- eu disse franzindo a testa.

Andrada: Claro que tenho- ele disse mexendo no celular- só preciso saber onde ela tá- ele corrigiu- elas estão- ele sorriu sem graça.

Dom: Então Ta bom, porque senão vai ficar meio gay nos dois nesse restaurante- eu disse olhando a decoração.

Ele riu e me deu um toque me indicando que era na parte de cima e nós subimos. Fomos nos aproximando da mesa até que eu entendi tudo. Eu não ia jantar com o Andrada. Era ela, a Antonella... Ela estava extremamente linda, e sorria ao nos ver.

Ela estava com um vestido onde suas curvas eram visíveis, a olhei indiscretamente e a desejei, como na primeira vez que nos encontramos.

A Cardiologista e o Primeiro TenenteOnde histórias criam vida. Descubra agora