21|Capítulo [ Pensamentos Desencontrados]

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JOSÉ ALCEU

Vejo como Luciana me olha preocupada, dou uma piscadinha para que ela entenda que se ela foi capaz de entender tudo essa noite, não será esse babaca que irá estragar.

- Senta aí seu tratante! -  Dom fala rindo com certeza lembrando do que eles estavam comentando. Henrique nos observa com cautela. Por fim bate no ombro de Heitor.

- Hoje vou deixar vocês na vantagem, estou cansado. – olha apara Luciana – Fico feliz que tenha dado tudo certo hoje. – Todos os olhares se voltam para nós, ou para mim.

- Estava com eles quando Heitor me ligou. – explico.

- Eles? – Cléia pergunta curiosa.

- Eu estava com a Rafaela, e fui até a casa dela. — o babaca engomadinho fala.

- Minha casa. – retruco.

- Você tem andado muito na casa do Alceu, hein Henrique, tá parecendo caso de amor recolhido. – Dom como sempre não consegue evitar, fazendo todos rirem.

Sinto a mão de Luciana na minha coxa, chamando minha atenção.

- Dom só não vou responder, por quem você tem um caso de amor recolhido em respeito à sua digníssima esposa, que ainda por cima está em um estado totalmente delicado.

- Por que advogado tem que enfeitar tanto quando fala? Manda, eu me foder logo, assim não tem piada e humor que resista. – todos riem.

- Bom, senhoras se me dão licença. – ele cumprimenta todos com a cabeça e sai.

Todos continuam conversando, eu me levanto agradecendo a tudo, mas me retiro com Luciana, quero ficar somente com ela. Subimos em silêncio, eu seguro sua mão para que não me escape. Mesmo sabendo que isso, não vai acontecer. Sinto um alívio, ao trancar aporta.

Ainda segurando sua mão, a trago para meio dos meus braços, sentindo seu cheiro. Encostando, ela na porta seguro seu rosto, entre minhas mãos, eu a beijo. A suavidade de seus lábios, a maciez de sua língua se envolvendo com a minha, de da uma sensação de paz.

Me afasto só o suficiente para poder tirar sua blusa, jogo no chão. Faço o mesmo com a minha. Nossas bocas voltam a estar uma na outra, desejo, paixão, tesão. Tomam conta do ambiente a nossa volta.

- Por mim não saía mais desse quarto. - à surpreendo pegando em meu colo.

- Alceu! – a surpresa em sua voz, não esconde o desejo.

- O que? – depositando seu corpo delicadamente no meio da cama, começo a beijar sua pele, seu pescoço. Me levanto.

- Estamos na casa de amigos! – começo a tirar minha caça.

- Por que você acha que subimos primeiro? – volto para cima de seu corpo tirando sua calça de moletom junto com a calcinha, deixando-a nua.

Ela ri.

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