29|Capítulo [Algum Tempo Depois]

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QUATRO MESES DEPOIS

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QUATRO MESES DEPOIS...

JOSÉ ALCEU

As investigações continuam. Conseguimos que dona Salete fingisse por esse tempo não saber de nada, rastreamos duas mensagens, o que nos ajudou a conseguir um paradeiro de um provável local de monitoramento deles.

Minha relação com Fernanda continua a mesma, continuo indo de vez em quando até a casa dela. Mas como ando envolvido em uma investigação à parte sobre a vida de seus pais ando um tanto afastado.

Tenho vindo até a delegacia trabalhar, entro e saio disfarçado, eu precisava ter acesso ao sistema, e isso é algo que eu não quero que os outros fiquem sabendo. Quero manter essa investigação em sigilo. Meu telefone toca.

- Sim.

- Tem uma senhora na recepção querendo falar com Heitor ou Dom, mas eles não estão.

- Se identificou?

- Diz ser Salete Veiga.

- Pode mandar subir, sei sobre o que se trata. – desligo e vou abrir a porta para poder receber a senhora.

Vejo numa sala da frente uma mulher chorando e dando um depoimento. Ela não me é estranha, mas não consigo no momento me lembrar de onde a conheço. Dona Salete aparece no corredor.

- Bom dia.

- Bom dia, entre vamos conversar. – fecho a porta nos privando de qualquer interrupção – Aconteceu alguma coisa? – pergunto lhe mostrando a cadeira para se sentar.

- Não sei, mas eu vi aqueles homens novamente andando pelo bairro, meu medo é que venham fazer mais vitimas. – ela fala apressadamente.

- Calma, quer uma água? – me levanto pegando um copo de água e lhe entregando – Mas o que eles estavam fazendo?

- Estavam como da outra vez, andando e conversando com as pessoas entregaram um cartão para uma amiga, eu fui na casa dela não falei nada, mas eu peguei o cartão em um momento em que ela se distraiu. – ela começa a chorar – Não, quero que aconteça com ninguém o que aconteceu comigo e minha Ana. – ela pega o cartão da bolsa e me entrega.

- Certo, eu vou conversar com o Heitor, e vamos investigar, no momento estamos com um a menos na equipe, a esposa dele ganhou neném. – penso um pouco – Na verdade nenéns, porque são duas. – ela por um momento sorri.

- De os meus parabéns a ele e a esposa, que Deus venha cobrir de bênçãos suas vidas!

- Pode deixar falo sim, dona Salete, estamos de olho neles, estamos só aguardando o momento certo para, prende-los. – olho para o cartão em minhas mãos – Não sei o que eles possam estar querendo, eles não costumam pegar duas pessoas do mesmo bairro. – bato o cartão em meus dedos pensando.

- Agora que vocês estão sabendo fico mais aliviada, e pode deixar eu ainda finjo não saber de nada, mas faz tempo que não entram em contato e o dinheiro que mandam como sendo da minha filha o último foi aquele que mostrei ao delegado. – nos levantamos e caminhamos para a porta.

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