3|Capítulo [ Sem Cobranças]

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Capítulo não revisado!

Boa leitura !

❤️

José Alceu

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José Alceu

A música entra nos meus ouvidos numa batida forte, eu até gosto. Na verdade o que eu gosto é de ver Luciana se soltando como ela está fazendo na minha frente, enquanto ela remexe seu corpo no ritmo da música, eu sinto meu reagir a isso. Ela é linda, desde a primeira vez que bati os olhos nela na delegacia, fiquei perturbado.

Até procurei saber sobre ela, mas como ela estava de rolo com o vagabundo do César, fiquei na minha. Eu só admirava de longe, mas hoje não, hoje ela está aqui junto comigo. Esse vestido que está usando não ajuda muito a diminuir meus pensamentos em como arrancar lentamente essa peça com os dentes se for possível.

Tomo mais um gole da minha cerveja, tenho que ir com calma sei que ela está fragilizada com tudo que aconteceu. Eu não compreendo, mas acho que entendo.

Reparo nos olhares que ela está atraindo, não está fazendo de propósito, seu olhar está sobre mim, mas eu costumo pescar as coisas com facilidade.
Como aquele imbecil de camisa verde que falta babar e bater uma punheta no canto.

Eu poderia ir até lá e encher ele de porrada, mas minha táticas é outra. Porque se eu fizer isso, acabo com minha expectativa da noite que é acabar tirando esse vestido dela, então eu não posso deixar com que um babaca qualquer interfira nos meus planos. Coloco o copo no balcão, e vou até ela. Seguro em sua cintura e começo a dançar com ela no ritmo da música.

— Não sabia que você dançava. — viro seu corpo e colo suas costas no meu peito, falo ao seu ouvido.

— Você não sabe muitas coisas sobre mim. — mordo sua orelha e cheiro seus cabelos.

Ah esse cabelo. Prendo seu corpo com uma das minhas mãos e a outra enfio em seus cabelos virando seu rosto para mim e capturando sua boca em um beijo.

Continuamos a balançar e esfregar nossos corpos e eu até esqueço que estamos em público. Puta que pariu, não vou ter como disfarçar minha ereção quando ela se afastar. Mordo seus lábios.

— Vamos sair daqui? — eu questiono, e já tenho a confirmação quando ela abre os olhos e vejo desejo.

Sua respiração ofegante também me confirma isso.

— Vamos. — ela me responde, querendo se afastar, eu a seguro.

— Calma, vai indo na minha frente. — ela franze a testa, então compreende e sorri, eu dou de ombros.

Enfio minha mão no bolso para dar uma disfarçada. Aqui está um pouco escuro, mas perto da porta a iluminação é bem clara. Depois de estarmos na rua, ela começa a rir, não ela começa a gargalhar. Destravo o carro.

Um Único Olhar UMA SEGUNDA CHANCEOnde histórias criam vida. Descubra agora