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De longe avisto um uma mulher com algumas sacolas de compras em sua mão e pelo rastro deixado sinto o cheiro doce de seu sangue, apresso meus passos e quando dou por mim puxo a mulher para um beco e vejo seu rosto assustado quando seguro seu pescoço com uma mão.

—Meu Deus, oque esta fazendo, me solta por favor.

—"Me solta por favor" —Repito sua palavras e ao mesmo tempo dou uma risada sarcástica—Não. 

Encaro seu pescoço e vejo sua veia latejando, e ouço seu coração bater cada vez mais rápido, sem demoras cravo meus dentes em seu pescoço já sentindo seu sengue descer como uma maravilha em minha garganta, seu gosto era extraordinário.

—Oque esta fazendo Samanta—Ouço a voz de Klaus logo atrás de mim e sinto mais raiva ainda.

Quebro o pescoço da mulher em minha frente e deixo seu corpo cair na minha frente e começo a andar sem olhar para o ser que estava paralisado atrás de mim.

Logo me sinto sendo acompanhada, me viro e encaro Klaus que estava com o olhar de preocupação

—Oque foi Niklaus? —Limpo o resto de sangue que estava em minha boca e logo chupo meu dedo.

—Oque foi aquilo? Já e a terceira mulher que você disseca só essa noite —Ele diz apontando para o beco já que estávamos parados no meio da rua

—Te importa? —Disse e voltei a anda sem rumo

—Claro que sim, aonde você tá indo a essa hora? —Me sinto perseguida de novo

Continuo andando e aquela cena dele aos beijo com aquela ruiva me vem à cabeça.

Ando mais rápido tentando ao máximo não se seguida por Klaus mas logo sinto sua mão em meu ombro.

—Me deixa —Digo e empurro seu corpo para longe e logo vejo seu corpo se chocar contra parede

Sem demorar saio correndo o mais rápido possível dali

...

Solto o corpo do jovem no chão e reparo que seu rosto está sem cor, logo olho para frente e vejo mais cinco corpos de mulheres empilhados.

—Oque esta acontecendo comigo? —Digo em voz alta assim que percebo oque estava fazendo.

Começo a andar e desvia da pilha de corpos que havia deixado.

Quanto mais eu bebo mais eu quero, caminho para um carro onde consigo ver meu reflexo no mesmo, vejo uma mulher que não sou eu, totalmente ensanguentada, dou alguns passo para atrás e sinto meu rosto molhado por conta das lágrimas que resolveram surgir.

—Eu matei, matei essa pessoas, que monstro que eu me tornei?—Tento limpa meu rosto mais sinto que cada vez mais espalho o sangue por ele.

Essa dor é horrível, essa culpa, essas pessoa que matei agora não merecia meu sofrimento, não merecia que ha matassem, fui enganada por todos, por que ele não me disse? Por que ninguém me contou? Mais que ódio..

Soco a parece em minha frente e ela logo se quebra, ouço algumas falas atrás de mim e logo corro para não ser vista por ninguém.

...

Sinto como se tudo estivesse se desmoronando por dentro, meu filho não conhece o pai, sou a pior mãe que pode existir, nunca fiz as coisas certas para ele, meu irmão mentindo para mim, Magnus sabendo de tudo, como? A cena de Klaus não sai da minha cabeça sinto meu corpo todo arder de raiva.

Escorrego naquela parece e coloco minhas mãos sobre meu cabelo, meu pescoço que estava repleto de sangue agora se mistura com lágrimas.

—Como desliga essa dor?—Digo para mim mesma e levanto minha cabeça e sinto o vento gelada sopra cotra meu rosto molhado.

A cada segundo que se passar memórias com Klaus me vem à cabeça, memórias criadas por mim, meu filho e ele, nos três em uma praça conversando sobre tudo, sobre a lua, sobre o dia do Max na escola...

"Desliga Samanta" ouço minha consciência gritar dentro de mim "desliga sua humanidade assim e sem dor, tudo isso vai sumir" e assim ouço novamente e concordo com ela, "Sem dor, sem culpa" sem dor, não teria dor, não teria choro, poderia sumir da vida de todos sem sentir dor.

Fecho mesmo olhos, e ao pouco sinto como se não existisse dor.

Abro meus olhos e sinto meu peito se alegra com tamanha leveza, ouço alguns passo até onde estou sentada.

—Aí meu Deus moça, está tudo bem, vou chama uma ambulância—Encaro a mulher a minha frente e logo sinto sua mão em minha testa.

Continuo calada apenas observando seus movimentos para pega o celular.

—Quem te machucou? Vai ficar tudo bem já estou ligando para uma ambulância —Ela coloca o celular no ouvido logo sorrio de lado.

Em um movimento rápido me levanto e puxo o celular de sua mão já quebrando o mesmo.

—Aí Meu Deus—Ela começa a correr, sinto meu olhar muda.

—Por que isso? —Digo encarando minha unha quebrada —Seu celular quebrou minha unha.

Volto a encarar a mulher que havia escorregado em uma possa de água.

—Poderia tanta fugir sem paga vergonha né amor —Digo e vejo ela se levanta novamente.

Corro e pulo na sua frente e vejo o espanto da mulher a minha frente e logo sorrio de lado para ela.

—Buh-Digo rindo, seguro seu pescoço apertando de leve—Xiu

Coloco meu dedo indicado na boca para ela fazer silêncio e assim surgem mais e mais lágrimas em seu rosto.

—Sem chororó por favor- Digo e encosto suas costas na parece—Isso é horrível, me refiro ao gosto das lágrimas com seu sangue, serio, o gosto fica horrível.

Em seu rosto estava mais claro ainda seu medo, que maravilhoso, aproximo meu rosto de seu pescoço e passo minha língua de leve onde iria grava meus dente.

—Vamos logo com isso né, já não aguento mais os seus soluços— Sorrio e vejo ela abrir a boca e ouço seu grito de socorro —Ah é sério ?

Sem demorar gravo meus dentes em seu pescoço já sentindo seu sangue descrer pela minha garganta.

Finalizo de beber o resto de seu sangue e quebro seu pescoço com apenas uma mão.

—Aliais respondendo sua pergunta, eu estou muito bem, para fala a verdade estou ótima—Digo e passo o dedo no canto da minha boca e sorrio ao ver o sangue em meu dedo e logo chupo o mesmo.


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Dangerous Love 2 - Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora