GARRAS DE LOBO

11 - Verdadeiro vilão

  

      Com muito esforço lhe virei as costas e saí quase correndo pro chuveiro, não antes de dar aquela olhada descarada em seu pau marcado dentro de sua calça que digamos de passagem já era super colada...

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       Não tinha mais voltada morar com a Lúcia. E ela ao menos não insistiu para que eu continuasse morando com ela. Ela sabia que qualquer coisa que eu precisasse lhe avisaria ou avisaria a Willian ou ao Flávius

    Já haviam se passado dois dias, e era sexta feira a noite.
Noite essa que eu havia marcado com a Lúcia para fazer o ritual e descobrir a verdade sobre Flávius, Willian e eu, pois era noite de lua cheia.

        Eu não precisava saber mais nada sobre eles. Eu já tinha certeza que Flávius é um vampiro e que Willian é um lobisomem. A minha única dúvida era descobrir se eu era o tal humano da profecia. Mais eles e eu éramos homens. Bom somos gays, e fácil, fácil eu pegaria qualquer um dos dois...😈😈😈😈... Mas se por acaso um deles ou os dois fossem heterossexual. Como eles poderiam ficar comigo. Em toda profecia em filmes e lendas, sempre é uma mocinha virgem, inocente e recatada. Já eu, de virgem ou inocente não tenho nada. E muito menos de recatado. Kkkkkkkk

       Bom, cheguei por voltas das vinte e uma horas na casa de Lúcia. Sua sala se encontrava com os móveis todos afastados para os cantos das paredes.

    No centro muitos círculos estranhos no chão. Nós nos ajoelhamos de frente um para o outro. Um em cada extremidade do círculo,com figuras estranhas para mim em seu centro, como se fossem estrelas estranhas.
      Mais uma vez ela me deu um chá e eu tomei somente após ela tomar alguns goles primeiro.

     Fiquei sonolento quase que instantaneamente, enquanto ela me pedia pra se acalmar. Tudo foi muito rápido e quando me dei conta estava acordado do que me parecia ser um sono rápido.

Lúcia - Olá querido! Como se sente?

Eu - O que aconteceu? Porque estou enjoado?

Lúcia - São os efeitos da poção. Mais, não se preocupe. Logo irá passar.

Eu - E o feitiço, que horas você começará a fazer?

Lúcia - Bom já fiz uma parte, e já colhi seu seu sangue pra segunda...

Eu - Você o quê... Como assim colheu meu sangue?

      Foi nessa hora que eu senti o meu pulso esquerdo dolorido. Queimando na verdade. E ela me viu apavorado e tentou me acalmar alegando que era necessário.

    Quando finalmente me acalmei ela me explicou a segunda parte do feitiço. Ela pegou um recipiente com pouco mais de um litro do meu sangue e disse que eu teria de despejar ele dentro de uma panela fervente ao meu lado. A qual eu nem tinha percebido quando chegjei.

    E teria de dizer que oferecia o meu sangue por livre e espontânea vontade. Para ser usado como minha mestre quisesse.

    Fiquei com receio mas mesmo assim o fiz. Assim que meu sangue tocou o líquido branco e leitoso que havia dentro da panela, tudo começou a ficar Roza e depois que ela falou umas frases em uma língua estranha, o líquido ficou negro. Depois ela continuou falando em português mesmo.

Lúcia - Pelos poderes da escuridão da noite mais sombria e o calor do sol mais ardente, mostre-me se realmente esse humano é o humano da profecia!!!!!

     Nessa hora começou a surgir dentro de sua panela a imagem de um lobo negro e de olhos vermelhos feito sangue e de presas tão grandes quanto dedos humanos.