Flávius - O Willian já cuidou disso pra nós. Não te preocupes mais.Eu - Ele a matou ?
Flávius - Sim. Ela se distraiu lançando um feitiço que transformaria a Amélia em cinzas. Feitiço esse que se ela conseguisse, minha Amélia teria sido carbonizada em pleno luar, como se tivesse sob a luz do sol.
Eu - Ela está bem? Digo, a Amélia? Foi ela quem me salvou ontem!
Flávius - Sim, está muito bem. Apenas triste. Perdemos dois vampiros, reduzidos a cinza pela Lúcia. Já o Willian também perdeu três lobos. Pelo menos os lobos sobram seus corpos humanos para ser enterrados. Já nós vampiros, não sobra nada além de cinzas. Nós viramos pó instantâneamente e depois nada.
Eu - Eu sinto muito por seus amigos. Mas o Willian tambem está precisando de mim. Você me deixaria ir sozinho, ou prefere me escoltar até ele?
Flávius - Já vi que você fez sua escolha...
Eu - Eu não fiz nada, e, não farei. Não sou obrigado a nada. Pois tenho livre arbítrio e...
Flávius - Isso você descobrirá que não tem. Não terá nunca mais.
Eu - Agoraserei seu prisioneiro, é isso?
Flávius - Não. Pode ir na hora que quizer. Lhe dou minha palavra que nenhum dos meus homens, ou, de Amélia, tocarão em você!
Eu - Você não virar comigo?
Flávius - Agora deve ser um pouco mais que meio dia. Não sou chegado a luz solar, se é que me entende!
Eu - Ah sim claro! Havia me esquecido desse pequeno detalhe!
Flávius - Mas, se quizer ir após o anoitecer. Será uma honra lhe acompanhar, e de quebra aborrecer aquele lobinho mimado. kkkk
Conversa vai, conversa vem, ele me explicou como Willian arrancou a cabeça de Lúcia pelas costas. Isso mesmo e com um único golpe. Ela não reagiu e muito menos teve tempo de reagir. Pois estava distraída invocando o feitiço contra Amélia.
Ela iria mesmo a incinerar viva???
O Flávius até tentou me impedir sair de sua casa com conversas mole sobre eu esta em perigo pelo simples fato de ser o escolhido.
Porém não lhe dei ouvidos, precisava saber como estava o meu lobi... Ops, o meu... A... Amigo. Não queria perder o Willian. E por mais que me sentisse atraído pelo lindo, gostoso do Flávius, era pelo Willian que meu coração batia acelerado a cada encontro e a cada toque de suas mãos...
Melhor não entrar em detalhes, pelo menos não agora... 🙈🙈🙈.
Saí na rua e senti o calor do sol escaldante e quando olhei pra trás, vi o Flávius com aquela carinha de cachorro abandonado. Eu sei que ele gostaria muito de sair e me seguir. Me proteger de tudo. Mais eu sabia que estava seguro, ao menos era o que eu achava.
Enquanto isso, na mansão de uma bruxa até então não conhecida por mim estava terminando um feitiço. Invocava a rainha do inferno. A mãe de todos os monstros. Lility a demônio mais poderosa de todos. Do nada o céu escureceu. E uma tempestade começou a cair como nunca visto antes. Foram raios e trovões que assustavam até os mortos. Eu mesmo estava plena Avenida Paulista no centro de São paulo do nada houve vários acidentes de carro, uns batendo nos outros, em seguida pararam de funcionar instantâneamente juntos das motocicletas.
As máquinas de café e refrigerantes começaram a soltar seus conteúdos sem que ninguém fizesse nenhum pedido. Alarmes de carros, lojas e até bancos disparam de uma só vez. Foi um caus seguido de um blecaute geral.
Ainda era duas horas da tarde, porém parecia mais de dez da noite de tão escuro. Não se via um palmo a frente do seu nariz, a não ser pelas luzes das lanternas dos celulares ou os próprios relâmpagos.
Na mansão da bruxa, seu espelho negro se torna uma espécie de portal e de dentro sai um mulher no auge de sua juventude. Estava suja de cinzas e pele ressecada. A bruxa lhe oferece três adolescentes virgens e belas.
Bruxa - Minha senhora, aqui está seu sacrifício, pegue a força vital de todas. Que vossa malvadeza real e se restaure seu poder. Para que possa ficar em seu maior esplendor.
Mulher - Calada, estou com uma enxaqueca dos infernos...
Ela olhas a três moças amedrontadas e sorriu com dentes podres e fez sinal para que se aproximassem dela. Porém, todas estavam em choque, não conseguiram se aproximar dela...
Mulher - Venham até mim eu ordeno! Eu sou sua rainha Lility...
Bruxa - Obedeçam suas mizeraveis.
Lility - Eu já falei pra você calar sua boca maldita.
Bruxa - Me desculpe minha Senhora. Fui eu quem a trouxe a esse mundo. Eu mereço um pouco mais de respeito e...
Lility - Qual parte do calada, você não entendeu?
Bruxa - Eu exigo respeito, eu a trouxe e eu a posso enviar de volta ao...
Lility em um piscar de olhos estava do outro lado da sala segurando com um única mão a bruxa pelo pescoço, a enforcava e ao mesmo tempo que a prensava na parede.
Lility - Como você ousa me ameaçar? Sua verme. Ao em vez de lhe agradecer pelo seu trabalho, vou lhe mostrar o que acontece, quando alguém desafia a Deusa do inferno.
Veias pretas surgiram pelo rosto e pescoço da bruxa. Seus olhos ficaram brancos sem pupila. Sua pele começou a queimar e apodrecer de imediato. Se tornando assim um cadáver mumificado. Quando jogada de lado, escutasse com se quebrasse vários locais dos seus ossos. Tudo isso realizado sobre olhares aterrorizados das três adolescentes.
Quando tentaram fugir as portas e janelas se fecharam. Alí todas tiveram o mesmo destino cruel que a bruxa. O espelho que libertou Lility, a refletiu, se despedaçou em milhares de cacos.
Assim o corpo de Lility que antes estava em farrapos foi se tornando uma linda mulher com corpo escultural, olhos negros sem isis ou pupila, só negros, se tornaram duas esmeraldas negras. Com lábios perfeitos e longos cabelos vermelhos como fogo e um liso perfeito. Seus seios antes muchos como as pelancas de uma idosa de cem anos, aos poucos ficaram redondos e durinhos. Sua pele ganhou um tom branco como leite. Até o próprio Deus grego da beleza sentiria inveja de tamanha formozura que ela ficou.
Lility se dirigiu a frente de um segundo espelho e falou:
... Espelho, espelho meu, existe na terra ou no inferno alguém mais bela e má do que eu???? (Risos loucos e maquiavélicos saia de seus lábios vermelhos como sangue.)
Lility vai em direção a janela daquele apartamento e com um gesto de sua mão esquerda, as nuvens se dissiparam. E o céu antes escuro, deu lugar para um Sol magestoso reaparecer.
Enquanto tudo isso acontecia, eu estava em meio a rua sem ter aonde me proteger daquela chuva repentina.
"Que bosta", pensei. Pois cheguei em casa todo molhado quando tentei abrir a porta de casa, notei que ela estava arrombada.
Tinha sangue demais por todo lado...
CONTINUA...
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GARRAS DE LOBO
WerewolfEle achava que monstros não existiam. Até ele se tornar um...