Todos pararam pra me olhar, inclusive a Amélia. Minha forma gigante lhes causava medo.
Eu - Seu... mal...di...toooo...
Corri tão rápido em sua direção que quase não vi como. Quando ele percebeu, meu movimento, eu já estava com os dentes cravados em sua garganta. Quando tentou falar algo, eu já estava com parte dela sendo cuspida no chão.
O deixei sufocando em seu próprio sangue. Vi Amélia o pegar antes de cair ao chão e o suspender falando...
Amélia - Seu maldito. Você nos odeia tanto assim? Mais seu castigo agora será, ser um daqueles que você mais odeia....
Eu não entendi o que ela quiz dizer, até ver o pânico l olhar do coronel, quando Amélia morde o seu próprio pulso e lhe faz beber do sangue. Depois ela o vira de costa pra ela e diz...
Amélia - Bem vindo ao mundo das trevas seu imbecil...
Dito isso, ela lhe quebra o pescoço. E o solta pra que caia com tudo de cara no chão.
Do nada tudo fica paralisado. Nada se movia apenas eu e Amélia.
E foi aí que ele apareceu. Um rapaz de no máximo seus vinte e cinco anos. Com corpo esbelto. Bem definido, mas não musculoso. Um sorriso perfeito.
Para meu desespero com apenas um gesto de mão, fez os corpos do Flávius e Willian, sumirem com se fossem fumaça.
Assim que olhou pra Amélia e o coronel, ela lhe retribuiu o olhar seria e lhe fez um gesto positivo.
Em seguida o corpo do coronel tambem sumiu. O resto dos soldados que ainda estavam vivos mais paralisados, todos desmaiaram ou dormiram sei lá.
E assim que ele se aproximou de mim e Amélia com olhar de desculpas. Eu já estava a ponto de lhe rasgar vivo. Mas Amélia apenas falou que ele era um amigo.
O que realmente importava naquele momento era saber o que ele teria feito com o meu Willian?
E não gostei nada de ver Amélia o cumprimentar sorrindo...
Amélia - Liel, você demorou hein...
Liel - Antes tarde do que nunca... (Risos) .... E esse, eu suponho que seja o nosso rei, finalmente...
Disse isso com seu sorriso quase angelical. Senti o sangue ferver.
Amélia - O próprio, agora vamos logo antes que a imprensa nos veja por aqui!
Em um segundo ele levantou a mão, e quando baixou estávamos em uma sala bem iluminada e ampla.
Várias pessoas de preto. Suponho que sejam os vampiros do Flávius. Ao me verem se agacharam para reverenciar-me.
Isso já estava Sem graça, resolvi voltar a forma humana. Só não imaginei que ficaria pelado na frente de todos.
Amélia apareceu com uma toalha sabe-se lá de onde e me enrolei muito mais rápido que o normal...
Eu - Meus Deus que vergonha.
Liel - Se for por minha causa pode ficar a vontade. Eu adoro homens peludos e pelados...
Amélia - Você para de graça querido. Pois o Valentin já tem gente demais o disputando e...
Eu - Ao menos eu tinha dois. Agora não...
Amélia - Então esse é o motivo dessa cara triste? Já percebi que você não sabe...
Eu - Sei de quê?
Liel - Que o lobo e o morcegão, estão vivos uai!!!
Eu - Não tem porque você brincar com minha cara garoto... 😠😠
Liel - Amélia, vocês não contaram pra ele?
Eu - Contaram o que? Amélia o que mais vocês estão me escondendo?
Antes que Amélia me respondesse qualquer coisa eu escutei o som de algo metálico e minúsculo caindo ao chão. Em seguida outro e outro e mais outro. Logo percebi que se tratavam das balas que atingiram o corpo do Willian.
Elas simplesmente estavam sendo receitadas por sua pele.
Eu vi que... Ou melhor tenho certesa de que ouvi seu coração batendo lentamente. Quando me aproximei da porra da sala em que ele se encontrava pude ver ele todo perfeito como se nunca tivesse lhe acontecido nada. Então ele acorda como se tivesse sufocado.
Eu demorei alguns instantes olhando pra ele com um misto de admiração e espanto, junto a felicidade de ver meu homem acordar da morte.
Se ser lobisomem ou vampiro significasse isso de não morrer nunca ou pelo menos não tão fácil. Eu já estava amando ser seja lá o que me tornei.
Em menos de um segundo, eu estava agarrado a ele beijando todo seu rosto quase o sufocando...
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Por Willian
Eu estava em estado de transe. Escutava tudo ao meu redor. Inclusive o idiota do Liel dando em cima do meu híbrido. Do meu macho.
Assim que eu acordasse iria arrancar a garganta desse maldito oferecido.
Finalmente meus poderes de cura se manifestaram. Senti toda a minha força voltando. Sentia as balas saírem mais rápido de minha carne, e quando finalmente acordei era como se saísse do fundo de um lago. Estava com dificuldades para respirar como se eu precisasse disso pra sobreviver.
E tudo ficou bem aí perceber que o primeiro rosto que vi, foi o dele, do meu Valentin.
Nada pagaria a sensação que senti ao ver a forma que aquele belo e perfeito rosto me olhava com alívio e até arriscaria que com amor????
O qual eu comprovei quando ele sumiu e apareceu em minha frente em menos de milésimos de segundos.
Finalmente nosso, ou melhor o meu rei híbrido nasceu...
CONTINUA
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GARRAS DE LOBO
WerewolfEle achava que monstros não existiam. Até ele se tornar um...
