Marianne ON#
Mudamos de casa. Outra vez…
Sim. Todos os anos mudamos de casa.
Em casos normais, poderia ter haver com o trabalho da minha mãe. Mas não tem haver com trabalho. Tem haver comigo. Sou expulsa de todas as escolas em que entro… às vezes nem um ano aguento. Mas o que importa?
Desta vez estamos numa cidade chamada Doncaster, acho eu. A minha mãe trouxe-me para aqui porque uma colega sua lhe disse que aqui havia uma escola muito exigente e ela achou que era boa para me educar. Que raio? Eu estou na faculdade não no 1º ano!
A minha mãe parou o carro e o meu irmão calou-se. Finalmente chegamos. Já estava farta da viagem eterna.
A minha mãe foi abrir a porta de casa, abriu o porta bagagens e foi buscar algumas malas que levou para dentro, o meu irmão mais novo correu para casa. Ambos tinham um enorme sorriso estampado na cara. Como é que conseguem estar felizes?
Levantei me do banco da frente, fui ao porta bagagens e peguei nas minhas malas bruscamente. Entrei em casa, empurrando a porta que bateu na parede com grande estrondo.
Mãe: Marianne! Já te disse para não fazeres isso! – gritou de alguma parte da casa.
Ignorei a minha mãe para não variar e dirigi-me ao andar de cima instintivamente. Aqui está o que vai ser o meu quarto nos próximos meses, provavelmente não mais do que isso.
As paredes eram laranjas, o chão e o teto brancos, um tapete preto à frente da cama, que era branca, para duas pessoas. Eu gosto de ter espaço para dormir. Do lado direito da cama, há um armário alto e largo de madeira clara com portas de correr. Do outro lado do quarto está uma grande janela, suficientemente grande para me sentar no parapeito (eu adoro fazê-lo). Á frente da cama está um móvel branco com várias gavetas e em cima dele uma televisão. Do lado esquerdo da cama está uma mesinha de cabeceira, onde estava um candeeiro laranja.
Pousei as minhas malas no chão ao pé da cama, mas ao contrário da minha mãe e do meu irmão que estão a desfazer as malas, eu fui para a sala ver televisão. Não vou sequer desfazer as malas. Não pretendo ficar aqui tempo suficiente para valer a pena o esforço.
Desci as escadas e sentei-me no sofá. Acendi a televisão e procurei um canal de jeito.
Como estou farta destas mudanças irritantes e repetitivas! É assim à 6 anos… Não me conseguem meter nas escolas que me parecem boas para fazer a minha faculdade devido ao meu “cadastro” de porcaria que já fiz nas escolas… se fizesse uma lista nunca mais saiamos daqui...
Uma pessoa normal estaria, se calhar, neste preciso momento a enviar uma mensagem à melhor amiga ou amigo sobre como a casa é linda, ou como sente saudades dessa pessoa. Enquanto eu estou a pensar em como ainda nem conheço nada aqui e já quero bazar. Não tenho amigos.
Mas, mais vale sozinha do que mal acompanhada, não é?
Desde que entramos na cidade ainda não vi nada de jeito. Vou sair daqui assim que entrar na minha escola. É a minha única oportunidade! Como é que é suposto aguentar nesta terrazinha de campónios?
Desperto dos meus pensamentos com a voz de alguém atrás de mim.
xx: Esta casa é fantástica!
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Olá, outra vez!
Este foi o primeiro capitulo desta FIC! Sinceramente, espero que seja o primeiro de muitos!
Se estão a gostar por favor votem e partilhem!
O que acharam da personalidade da Marianne?
Quem será que estava a falar com ela?
Deixem as vossas opiniões!
Até ao próximo capítulo!
Beijos! :)
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Fury
FanfictionMarianne é uma rapariga fria que não se importa com ninguém. Mas até o coração mais frio de todos tem um lado doce. Para Marianne esse lado chama-se Louis. Louis Tomlinson. "A pessoa certa pode ser a melhor cura, a única e a certa."