Uma lágrima escorreu-me pela cara e caiu em cima da sua testa.
A ideia que me ocorreu foi louca, mas era a hipótese dele sobreviver.
Decidi fazer-lhe respiração boca-a-boca. Aproximei-me dele e comecei a tentar salvá-lo desesperadamente.
Estava tão preocupada que nem reparei, que literalmente, estava a beijá-lo.
Um minuto seguido, e nada. O Louis não respondia.
Encostei a minha cabeça ao peito dele. Agora as lágrimas escorriam em mais quantidade. Deixei o meu pai desaparecer, e o único rapaz de quem gostei a sério morrer. E agora?
De repente, ouvi o Louis tossir.
Eu: Louis? – disse levantando a cabeça do seu peito e olhando para ele.
Louis: Marianne? O que aconteceu? - disse ele tossindo e cuspindo água para o lado.
Eu: Quase te afogaste, Louis! Achei que tinhas morrido! - olhei para ele assustada. Sim, assustada. Estava com medo. Medo de o perder.
Louis sentou-se na areia, olhou-me com ar preocupado.
Louis: Estás a chorar? - disse aproximando a mão da minha cara.
Eu afasto-me levemente e limpo as lágrimas rapidamente para que ele não as visse.
Eu: Não é impressão tua… - digo fingindo muito mal
Levantei-me e comecei ele começou a olhar para mim com cara de parvo.
Esqueci-me completamente que estava em roupa interior... Que vergonha!
Eu: Estás melhor, não estás? - disse reparando que o seu olhar percorria cada parte do meu corpo.
Louis: Então salvaste-me a vida. Eu sabia que por trás dessa rapariga durona, tens um grande coração. Obrigado. - disse ele sorrindo
Eu: Estás melhor, ainda bem. Tchau. - digo eu apressada. Não gosto de ficar à frente das pessoas quando estou envergonhada...
Torci o cabelo, vesti-me rapidamente e fui a correr apanhar um autocarro, deixando-o sozinho…
Apanhei o autocarro e durante a viagem até minha casa tentei raciocinar tudo o que se passara: o Louis que me perseguira outra vez, o facto de ele se ter afogado, eu tê-lo salvo, e tê-lo deixado no rio, sozinho, quando ele se acabara de afogar, e como eu fugira…
Será que sou um ser tão desprezível ao ponto de o deixar ali sozinho? Ele quase que morreu e eu abandono-o? Será que nem como ser humano, nem para ajudar os outros quando eles quase morreram sirvo alguma coisa?
***
O alarme marcava 00:00 horas. Eu não conseguia adormecer, nem sequer tinha vestido o pijama.
Estava sentada em cima da minha cama e não parava de pensar no quão estúpida eu tinha sido, o quão inútil e cobarde tinha sido…
Estava perdida em pensamentos quando ouvi uma pedra a bater na minha janela.
Levantei-me, abri a janela e vi alguém a fugir, depois aproximou-se mas sem se chegar à luz, pegou na pedra que caira no chão e atirou-a outra vez, mas desta vez para a parede, para não me acertar.
Não me deviam provocar, muito menos quando estou irritada ou chateada, quer com alguém ou comigo mesma. Tenho a impressão de que isto não vai correr bem. É melhor ir ver o que se passa.
Peguei numa faca que tinha guardada na segunda gaveta da comoda à frente da minha cama e saltei para o chão.
A pessoa viu-me a saltar e quando avistou a faca que eu trazia na mão, começou a correr ao longo das ruas.
Alcancei-a após uns minutos de corrida e empurrei-a para um beco, continuando a empurrar até chegar á parede, fugindo da luz dos candeeiros e das pessoas, que pudessem ver alguma coisa.
Olhei para a pessoa misteriosa. A luz da lua permitia-me ver melhor agora.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Olá a todas, tudo bem?
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Sobre o capítulo:
- A Marianne salvou o Louis, mas deixou-o sozinho.
- Quem será que a pessoa que a Marianne apanhou?
Muito muito muito obrigada por acompanharem a minha FIC!
Beijos, directioners lindas <3
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Fury
FanfictionMarianne é uma rapariga fria que não se importa com ninguém. Mas até o coração mais frio de todos tem um lado doce. Para Marianne esse lado chama-se Louis. Louis Tomlinson. "A pessoa certa pode ser a melhor cura, a única e a certa."