[Nota: Peço desculpa por isto, mas neste capítulo vão aparecer muitas asneiras, porque são situações de pressão, então peço desculpa, mas serve apenas para tornar a história mais real. Obrigada, não vos chateio mais podem ler :) ]
Fui arrastada pelo chão, e quando saímos pelas traseiras da discoteca, puseram me um saco na cabeça. De repente ouvi passos que não eram do mesmo homem que me raptava, e que ajudou o primeiro a pôr-me dentro de uma carrinha. Eu caí, mas rapidamente me levantei, e com a boca tapada, um saco na cabeça e as mãos amarradas comecei a atirar-me contra as paredes da carrinha, na esperança de conseguir sair de alguma forma, mas não tive sorte.
Acabei por me sentar, visto que não ia conseguir sair. Estaria apenas a cansar-me...
***
Algum tempo depois, ouvi as portas abrirem, obrigaram-me a caminhar e depois atiraram-me para o chão. Tiraram-me o saco da cabeça, e o pano da boca.
Olhei para a frente e vi Louis aterrorizado.
Lou: Mari! – disse tentando correr até mim, mas foi impedido por um dos homens que me segurava.
Eu: Louis! – gritei debatendo-me para sair dos braços do homem corpulento que me agarrava. – Estás-me a aleijar, caralho! – disse dando pontapés para trás no joelho do homem de quase dois metros que me apertava com força os pulsos.
Louis olhava para mim com os olhos a brilharem, prontos a escorrer lágrimas. Ele estava assustado por me ver assim e até com a própria situação e preocupado com o que iria acontecer depois.
xx: Finalmente, Louis. Lembraste de mim? - pergunto alguém que aparecera ao meu lado.
Olhei para o lado e vi um rapaz com olhos verdes e cabelo à punk loiro, cheio de tatuagens.
Lou: O que queres? Deixa-nos ir. - a voz dele era arrogante e irritada, como eu ainda não tinha visto nele.
xx: Só depois de me dares o que me deves!
Eu: Quem és tu? – disse no meu tom de voz arrogante.
xx: Sou o Johnatan. Mas podes-me chamar John, linda. – disse aproximando-se de mim e dando me um beijo no canto da boca.
Eu rosnei, literalmente, e tentei bater-lhe mas o homem continuava a segurar-me as mãos. O homem não se mexe, parece uma estátua!
Olhei para o Louis e vi uma expressão extremamente irritada. Mais do que talvez aquela com que eu estava.
Lou: Deixa-a em paz. Ela não é para aqui chamada.
Eu: O que queres do Louis?
John: Ele deve-me dinheiro – disse ele fulminando-o com o olhar. – E ele vai pagar. De uma maneira ou outra! – disse tirando uma pistola do casaco.
John caminhou até ele e carregou a pistola. De seguida, disparou-a para o ar.
John: Mas se há coisa que eu sou é amigável… - ele introduziu o seu discurso
Eu: Imenso. – interrompi eu, com um olhar de nojo.
John: A menina é atrevida. Como te chamas, boneca?
Eu olhei para ele determinada em ficar calada.
John: Eu perguntei… - disse aproximando-se do Louis e apontando-lhe a pistola à cabeça – COMO TE CHAMAS? - o tom de voz dele é mais alto e irritado.
Olhei para o Louis que tentava a todo o custo saltar para cima dele e fazer-lhe um buraco no meio da cara. Se o olhar do Louis matasse… até ficava com pena do Johnattan... e eu não costumo ficar com pena de ninguém.
John voltou a carregar a pistola, mantendo a pistola apontada ao Louis.
Eu: Marianne. Chamo-me Marianne. – disse com a voz segura, apesar de tudo.
John: Lindo nome, princesa, agora deixa-me terminar.
Eu: NÃO ME CHAMAS PRINCESA! - eu berro
John: Como estava a dizer… eu sou bastante amigável, e por isso vou deixar-te escolher. O dinheiro que me deves, ou uma vida. Uma qualquer. Pode ser a tua, ou... a dela – disse apontando a arma agora para mim, embora estivesse longe.
Louis arregala os olhos para ter a certeza que está a ver bem. Como é que ele veio parar a esta situação?
Lou: Quanto dinheiro é que te devo? – ele pergunta, engolindo em seco.
John: Já me deveste mais, agora deves… - começou a contar pelos dedos – 30 mil euros.
Lou: O QUÊ? - ele pergunta, por momentos, assustado, mas logo a sua raiva volta - MENTIROSO!
John: Pois sou… mas ou o dinheiro ou uma vida.
Lou: FILHO DA PUTA! - o Louis continua a tentar sair do aperto do homem que o agarrava
John: Tens 10 minutos para escolher. – dirige-se a mim, agarra-me a cintura, e começa a beijar-me fortemente.
Eu: PÁRA! PÁRA, CABRÃO! EU DISSE PÁRA! – berrei eu entre beijos obrigados e dando-lhe pontapés.
Louis já não conseguia conter a raiva.
John: 5… - disse entre beijos
Lou: O QUÊ? NEM UM MINUTO PASSOU!
John: 4…
Lou: ESTÁS A GOZAR.
John: 3… - disse apontando a arma para o sitio onde estava Louis.
Lou: JOHNATAN, PÁRA!
John: 2…
Lou: FILHO DA PUTA! - gritou tentando libertar-se do homem que o segurava
John: 1…
Sem aguentar mais, dei uma cabeçada enorme na cara de John e este caiu para trás, largando a arma e caindo no chão, a sangrar da cabeça.
Depois atirei-me contra o homem que me segurava, que também caiu, juntamente comigo. Levantei-me e comecei a pontapeá-lo com toda a minha força. O homem finalmente largou as minhas mãos e corri até o Louis.
Lutei durante 5 minutos com o homem que segurava o Louis, e com a ajuda dele, pusemo-lo inconsciente. Depois de tudo isto, tinha sangue na cabeça, um lábio rasgado e muitas feridas, e Louis também estava com algumas feridas.
Mas nada disso importava agora, porque já estavamos bem.
Louis ia abraçar-me mas eu desviei-me.
Eu: Vamos sair daqui depressa! – disse agarrando a sua mão e começando a correr.
Louis: Sim! - ele começa a correr ao mesmo tempo que eu.
Do nada, ouviu-se um tiro.
Eu: AAAAAAAHHHH! – grito caindo cheia de dores no chão.
Marianne OFF#
Louis ON#
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Dedico capítulos e recomendo as vossas fics. Basta pedir me nos comentários ou no chat.
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Sobre o capítulo:
- Tanta ação neste capítulo!
- A Marianne levou um tiro! Será que ela vai sobreviver?
Continuem a ler para descobrirem.
Já desisti de vos perguntar qual o nome do romance das nossas personagens...
Muito obrigada por acompanharem a minha fic!
Beijos, directioners lindas <3
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Fury
FanfictionMarianne é uma rapariga fria que não se importa com ninguém. Mas até o coração mais frio de todos tem um lado doce. Para Marianne esse lado chama-se Louis. Louis Tomlinson. "A pessoa certa pode ser a melhor cura, a única e a certa."