26 - Assassinato

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[Nota: Peço desculpa por isto, mas neste capítulo vão aparecer muitas asneiras, porque são situações de pressão, então peço desculpa, mas serve apenas para tornar a história mais real. Obrigada, não vos chateio mais podem ler :) ] 

   Fui arrastada pelo chão, e quando saímos pelas traseiras da discoteca, puseram me um saco na cabeça. De repente ouvi passos que não eram do mesmo homem que me raptava, e que ajudou o primeiro a pôr-me dentro de uma carrinha. Eu caí, mas rapidamente me levantei, e com a boca tapada, um saco na cabeça e as mãos amarradas comecei a atirar-me contra as paredes da carrinha, na esperança de conseguir sair de alguma forma, mas não tive sorte.

    Acabei por me sentar, visto que não ia conseguir sair. Estaria apenas a cansar-me...

***

   Algum tempo depois, ouvi as portas abrirem, obrigaram-me a caminhar e depois atiraram-me para o chão. Tiraram-me o saco da cabeça, e o pano da boca.

    Olhei para a frente e vi Louis aterrorizado.

Lou: Mari! – disse tentando correr até mim, mas foi impedido por um dos homens que me segurava.

Eu: Louis! – gritei debatendo-me para sair dos braços do homem corpulento que me agarrava. – Estás-me a aleijar, caralho! – disse dando pontapés para trás no joelho do homem de quase dois metros que me apertava com força os pulsos.

   Louis olhava para mim com os olhos a brilharem, prontos a escorrer lágrimas. Ele estava assustado por me ver assim e até com a própria situação e preocupado com o que iria acontecer depois.

xx: Finalmente, Louis. Lembraste de mim? - pergunto alguém que aparecera ao meu lado.

   Olhei para o lado e vi um rapaz com olhos verdes e cabelo à punk loiro, cheio de tatuagens.

Lou: O que queres? Deixa-nos ir. - a voz dele era arrogante e irritada, como eu ainda não tinha visto nele.

xx: Só depois de me dares o que me deves!

Eu: Quem és tu? – disse no meu tom de voz arrogante.

xx: Sou o Johnatan. Mas podes-me chamar John, linda. – disse aproximando-se de mim e dando me um beijo no canto da boca.

   Eu rosnei, literalmente, e tentei bater-lhe mas o homem continuava a segurar-me as mãos. O homem não se mexe, parece uma estátua!

   Olhei para o Louis e vi uma expressão extremamente irritada. Mais do que talvez aquela com que eu estava.

Lou: Deixa-a em paz. Ela não é para aqui chamada.

Eu: O que queres do Louis?

John: Ele deve-me dinheiro – disse ele fulminando-o com o olhar. – E ele vai pagar. De uma maneira ou outra! – disse tirando uma pistola do casaco.

   John caminhou até ele e carregou a pistola. De seguida, disparou-a para o ar.

John: Mas se há coisa que eu sou é amigável… - ele introduziu o seu discurso

Eu: Imenso. – interrompi eu, com um olhar de nojo.

John: A menina é atrevida. Como te chamas, boneca?

   Eu olhei para ele determinada em ficar calada.

John: Eu perguntei… - disse aproximando-se do Louis e apontando-lhe a pistola à cabeça – COMO TE CHAMAS? - o tom de voz dele é mais alto e irritado.

   Olhei para o Louis que tentava a todo o custo saltar para cima dele e fazer-lhe um buraco no meio da cara. Se o olhar do Louis matasse… até ficava com pena do Johnattan... e eu não costumo ficar com pena de ninguém.

   John voltou a carregar a pistola, mantendo a pistola apontada ao Louis.

Eu: Marianne. Chamo-me Marianne. – disse com a voz segura, apesar de tudo.

John: Lindo nome, princesa, agora deixa-me terminar.

Eu: NÃO ME CHAMAS PRINCESA! - eu berro

John: Como estava a dizer… eu sou bastante amigável, e por isso vou deixar-te escolher. O dinheiro que me deves, ou uma vida. Uma qualquer. Pode ser a tua, ou... a dela – disse apontando a arma agora para mim, embora estivesse longe.

   Louis arregala os olhos para ter a certeza que está a ver bem. Como é que ele veio parar a esta situação?

Lou: Quanto dinheiro é que te devo? – ele pergunta, engolindo em seco.

John: Já me deveste mais, agora deves… - começou a contar pelos dedos – 30 mil euros.

Lou: O QUÊ? - ele pergunta, por momentos, assustado, mas logo a sua raiva volta - MENTIROSO!

John: Pois sou… mas ou o dinheiro ou uma vida.

Lou: FILHO DA PUTA! - o Louis continua a tentar sair do aperto do homem que o agarrava

John: Tens 10 minutos para escolher. – dirige-se a mim, agarra-me a cintura, e começa a beijar-me fortemente.

Eu: PÁRA! PÁRA, CABRÃO! EU DISSE PÁRA! – berrei eu entre beijos obrigados e dando-lhe pontapés.

   Louis já não conseguia conter a raiva.

John: 5… - disse entre beijos

Lou: O QUÊ? NEM UM MINUTO PASSOU!

John: 4…

Lou: ESTÁS A GOZAR.

John: 3… - disse apontando a arma para o sitio onde estava Louis.

Lou: JOHNATAN, PÁRA!

John: 2…

Lou: FILHO DA PUTA! - gritou tentando libertar-se do homem que o segurava

John: 1…

    Sem aguentar mais, dei uma cabeçada enorme na cara de John e este caiu para trás, largando a arma e caindo no chão, a sangrar da cabeça.

  Depois atirei-me contra o homem que me segurava, que também caiu, juntamente comigo. Levantei-me e comecei a pontapeá-lo com toda a minha força. O homem finalmente largou as minhas mãos e corri até o Louis.

   Lutei durante 5 minutos com o homem que segurava o Louis, e com a ajuda dele, pusemo-lo inconsciente. Depois de tudo isto, tinha sangue na cabeça, um lábio rasgado e muitas feridas, e Louis também estava com algumas feridas.

    Mas nada disso importava agora, porque já estavamos bem.

    Louis ia abraçar-me mas eu desviei-me.

Eu: Vamos sair daqui depressa! – disse agarrando a sua mão e começando a correr.

Louis: Sim! - ele começa a correr ao mesmo tempo que eu.

    Do nada, ouviu-se um tiro.

Eu: AAAAAAAHHHH! – grito caindo cheia de dores no chão.

Marianne OFF#

Louis ON#

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Olá, pessoas que amo! Tudo bem?

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Dedico capítulos e recomendo as vossas fics. Basta pedir me nos comentários ou no chat.

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Sobre o capítulo:

- Tanta ação neste capítulo! 

- A Marianne levou um tiro! Será que ela vai sobreviver? 

Continuem a ler para descobrirem.

Já desisti de vos perguntar qual o nome do romance das nossas personagens...

Muito obrigada por acompanharem a minha fic!

Beijos, directioners lindas <3

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