21 - Parque de Diversões

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   Depois de andarmos meia hora a pé filnalmente chegamos ao parque.

Lou: Onde queres…

Mari: Casa Assombrada! – disse interrompendo-o e começando a correr em direção à casa assombrada, sem esperar pelo Louis.

Lou: Espera, Marianne!

Marianne OFF#

Louis ON#

   Eu comecei a correr atrás dela. Enquanto o fazia, ela ria-se. Ela estava feliz. Estava finalmente feliz. Que bom.

   Se ela fosse uma rapariga normal, eu apanhava-a agora, segurava-a pela cintura, e beijava-lhe testa. Mas não o falo, porque ela é especial... e além disso corre demasiado depressa.

   Eu ri para mim próprio por causa dos meus pensamentos. Mas, realmente, se pensar bem, ela é mais difícil de alcançar, a todos os níveis: em pensamentos, em sentimentos, em ações…

   Mas eu nunca irei desistir dela, porque ela é um anjo, que torna a minha vida melhor todos os dias.

Eu: Espera, Marianne!

   Ela começou a correr ainda mais depressa e a rir mais alto.

   Quando eu cheguei à Casa Assombrada comecei a procurá-la e vi-a na fila. Fui ter com ela.

Lou: Para que é que foi isso? – disse rindo-me, pergunto com a respiração ofegante.

   Ela sorriu e disse:

Mari: Vim guardar lugar na fila.

Lou: Engana-me que eu gosto.

Mari: A sério. Se fosses tu, daqui a uma hora, chegávamos à fila.

Eu ri, e ela sorriu, deitando-me a língua de fora.

5 minutos depois

   Entramos na carruagem da Casa Assombrada, em direção àquilo que chamavam de Precipício Infernal.

   Eu sentei-me do lado esquerdo, a Marianne, do lado direito.

   À medida que íamos avançando passávamos por esqueletos, zombies, monstros foleiros da mitologia grega. A Marianne divertia-se a rir das pessoas que iam à nossa frente e se assustavam com tudo e mais alguma coisa.

Lou: Boo! – disse ao ouvido dela na tentativa de a assustar.

Ela virou-se para mim e disse:

Mari: Primeiro: Não me assustaste. Segundo: estou ocupada a rir-me de pessoas ingénuas que se riem com esqueletos feitos de cartão. - Ela estica-se para fora da carruagem .

Lou: Senta-te, senão vais cair! - digo preocupado, puxando-a.

Ela nega com a cabeça e livra-se da minha mão que segurava o seu braço.

Mari: Eu não caio. - ela estica-se em direção a um zombie e puxa-lhe a cabeça, ficando com a mesma na mão. - Eu tinha razão, vês? Isto é cartão – ela ri - Olha aqui, isto vai ser giro! - disse piscando-me o olho.

Lou: O que é que vais fazer? - ela sorri e faz-me sinal para eu ficar calado.

   Ela atira a cabeça do zombie para cima das pessoas na carruagem à nossa frente e estas berram como se não houvesse amanhã. Ela desmancha-se a rir e eu faço o mesmo. Teve piada!  

   Ela estava ainda ocupada a rir-se e até já estava a chorar, quando eu decidi provocar a Marianne e ver como é que ela reagia e tal como planeado dei um gritinho agudo.

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