15 - O plano

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   Acordei às 7:40 da manhã e arranjei me para ir para escola.

   Cumpri a rotina do costume, vesti uns calcões cinzentos e uma camisola roxa. Tomei o pequeno-almoço na companhia dos meus queridos parentes (só que não).

   Saí de casa e antes de me dirigir para a paragem do autocarro olhei para a frase que alguém escrevera em frente à minha casa.

   Se tivesse sido o Louis, como sabia ele que eu precisava de ajuda? Quer dizer não que eu precise realmente porque eu estou bem, mas para passar à frente de tudo isto e voltar a ser uma rapariga normal… como percebi que era impossível ele saber de alguma coisa, cheguei à conclusão que não era realmente para mim, e por isso decidi avançar com o meu plano de ser expulsa.

   Cheguei à escola e consumi uma pequena quantidade de cocaína, não o suficiente para me desmaiar mas a quantidade certa para me por má o suficiente para executar o plano. Arrumei o saquinho e estava a arrumar os livros, quando olhei em volta e vi que não estava ninguém, por isso decidi começar a cantar a música que escrevera ontem.

Eu: And your eyes… Irresistible.

   Fechei o cacifo e Louis apareceu atrás de mim.

Louis: Bom dia, Marianne. Adoro a tua voz. Cantas muito bem, sabias? – disse sorrindo como sempre.

Eu: Obri… olha que sorte que eu tenho.

Louis: Por favor, Marianne, não sejas assim. Eu quero me dar bem contigo, porque é que não aceitas ser minha amiga?

Eu: EU NÃO QUERO AMIGOS!

Louis: MAS PORQUE É QUE FALAS ASSIM COMIGO? OK, NÃO QUERES TER AMIGOS, NÃO TE VOU OBRIGAR. MAS PORQUE É QUE ME TRATAS ASSIM? EU NÃO TE FIZ NADA!– o sorriso dele desapareceu por completo.

   Não consigo discutir com ele. Nunca o tinha ouvido levantar a voz, mas ainda assim disse:

Eu: EU TRATO AS PESSOAS COMO EU QUERO.

   E fui me embora.

   Aquilo realmente custa-me, mas é por uma boa causa, eu não o quero magoar…

   Tocou e entrei na sala.

***

   Chegou a hora de pôr o meu plano em prática.

   Fui para a casa de banho das raparigas. Não será lá o sitio mais obvio para encontrar uma vaca logo a seguir ao prado?

   E lá estava a Brittany.

   Aproximei-me dela.

Eu: Olá, não queres vir jantar comigo e com o Louis hoje à noite? Depois disso ele vai me levar para casa dele para passarmos uma noite romântica. O que dizes?

Brittany: O Louis não me traia. Ele gosta de mim.

Eu: Gosta tanto que me deixa passar a noite em casa dele.

Brittany: EU VOU-TE MATAR.

Eu: EXPERIMENTA TOCAR-ME.

   O plano estava a correr às mil maravilhas. Ela acreditou, consegui irritá-la e ela vai me bater. Excelente.

   Ela levantou a mão e eu permiti que ela me desse uma estalada.

Eu: Não me voltas a tocar!

   É agora. Tenho a certeza que vai funcionar.

Eu: A mais forte fica com o Louis. – disse-me virando para a Brittany.

   É certo que todo aquele discurso tinha sido planeado previamente, mas, estava com medo de perder o Louis. Não sei porquê... Aquilo nem era a sério, mas eu sentia-me como se estivesse numa guerra medieval, a lutar pela posse do tesouro mais importante do mundo.

Brittany: ESTÁ BEM! EU VOU GANHAR PELO MEU LOUIS!

   Deixei que Brittany me desse umas quantas estaladas e me puxasse o cabelo. Às tantas atirei-me para o chão, fingindo que ela tinha me conseguido magoar a sério. É preciso muito mais que isso para me deitar a baixo.

   Ela virou-se e começou a gritar: “Ganhei.”

   Ganhaste, ganhaste, vais ganhar é uma boa dor de braço.

   Levantei-me e devagar aproximei-me de Brittany. Ela não me viu, embora estivesse virada para os espelhos.

   Agarrei-lhe as mãos e puxei-as para trás das costas.

   Ela tentou soltar-se mas não conseguia, pois eu agarrava-a com muita força.

   Comecei a puxar os braços dela com força para trás.

   Agora podia controla-la.

  Dei-lhe um pontapé nas costas e ela caiu de joelhos no chão.

Brittany: LARGA-ME!

Eu: ISSO É QUE ERA BOM.

   Devagar, comecei a puxar-lhe o braço esquerdo em direcção ao ombro direito dela.

   Quando a mão dela estava quase a tocar ela começou a gritar.

Brittany: PARA! PARA! POR FAVOR.

   Aprendera este tipo de truques com o meu pai, ele andou muitos anos na tropa e ensinou-me a defender-me.

Eu: JÁ VAIS COM SORTE, POR EU NÃO TE MATAR AQUI E AGORA. – disse mostrando uma faca que tinha no bolso.

   Não seria a primeira que eu matava alguém, nem a última. Mas preferi assim. Quero ver até que ponto tenho de chegar para ser expulsa.

   Continuei a puxar o braço dela. Brittany gritava de dor e de desespero.

   Vi uma amiga dela aproximar-se de mim, através dos espelhos e disse:

Eu: Se a tentas ajudar é pior para ti e para ela.

   Ela recuou assustada, voltando para ao pé das amigas.

   De repente, com toda a força que tinha puxei o braço esquerdo, do ombro até à orelha dela. Ela deu o maior grito que já alguma vez ouvira. Consegui: parti-lhe o braço e com sorte, desloquei-lhe a omoplata.

Eu: Nunca mais vais querer andar de ombro à mostra, vaca.

   Sai da casa de banho a rir-me, enquanto as amigas correram para ela e a socorreram.

Marianne OFF#

Louis ON#

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Olá gente, tudo bem? <3

Antes de mais quero dedicar este capítulo à Diana_Styles_1D por ter aceitado colaborar comigo amanhã! Obrigada <3

Já sabem: se estão a gostar votem, comentem e divulguem por favor! Era muito importante para mim! :3

Já sabem que eu dedico capítulos e recomendo as vossas fics. Basta pedir me nos comentários ou no chat.

Sigam-me que eu sigo de volta.

Sobre o capítulo:

- A Marianne avançou com o seu plano de ser expulsa e magoou a Brittany a sério.

- O que acontecerá no ponto de vista do Louis?

Continuem a ler para descobrirem o que acontece depois!

Obrigada por acompanharem a FIC!

Beijos, directioners lindas<3

FuryOnde histórias criam vida. Descubra agora