A cidade de Bexley esconde verdades de seus cidadãos que a própria verdade desconhece. Isso, até que um suposto suicídio força tais segredos a sairem das sombras para o bem da população não tão pacata desse misterioso município de Vermont. Consequen...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dois dias depois
A porta da grandiosa e clássica residência dos Bachmann recebeu dois firmes toques no começo da manhã daquela sexta-feira, que fizeram com que ambos Bay e Rogers descessem as escadas até o primeiro andar na intenção de atendê-la.
Rogers Bachmann, o pai, chegou mais rápido embora o corpo volumoso desse vantagens ao filho atlético. Assim que o delegado puxou a porta contra si deu de cara com a figura de Alexzander Ashwood.
O prefeito trocou um cumprimento rápido com Rogers e acenou de forma um pouco ríspida para Bay; Quem Alexzander julgava ser o culpado pelo fim do relacionamento entre sua filha e Colt. Logo em seguida, ao receber licença, se sentou em um dos sofás da sala de estar enquanto Rogers deduzia:
- Acredito que sua ilustre presença nessa manhã tenha algo relacionado com os assassinatos e esse último sumiço, certo?- Perguntou, tomando seu próprio lugar em uma das poltronas. Bay Bachmann, ainda semi-acordado, fingiu estar servindo bebida de um dos frascos de vidro para se atentar a conversa.
- Exatamente - Confessou, então cruzou as pernas e passou a mão pela barba rasa e bem podada - Acredito que você e os Vigilantes estão fazendo um ótimo trabalho nestas árduas investigações - Nem a Bay Bachmann aquela mentira passou ilesa, que se preparou para um possível favor vindo do prefeito que justificaria aquela puxação de saco - mas, eu tenho uma teoria própria em toda história que talvez valha a pena ser re-investigada - Lá estava o favor.
Rogers apertou as sobrancelhas de forma sutil, como quem diz: prossiga.
- Já chegou ao senhor, certamente, aquela história de um hacker que por diversas ocasiões causou balbúrdias em Bexley High e perturbou os alunos com teorias estúpidas a respeito destes atos de violência - Disse, Alexzander.
Bay segurou-se para não comentar alguma coisa. Perturbar alunos!? Teorias estúpidas!? Tinha sido o Zero o primeiro a dizer para a escola inteira que o ''suicídio'' de Pao-Tsu Pang não tinha sido um suicídio. Tinha sido ele o primeiro a trazer luz para toda essa situação.
- Certamente, meu caro. Mas não acredito que tenhamos a mesma opinião a respeito desse ''Hacker''. Eu acredito sim que ele tenha um quê sensacionalista, mas ele certamente foi o primeiro a reparar nas inconsistências do caso da filha dos Pang - Rogers opinou, de forma educada - Foi uma denuncia anônima dele inclusive que nos deu maiores idéias sobre como o assassino possa ter escapado da casa dos Pang no primeiro assassinato.
- Ainda assim, exatamente por isso não acha que ele seja suspeito? Por que, oras, um jovem bom com computadores teria acesso a informações que nem a própria polícia tinha até aquela altura do campeonato? - Alexzander questionou, parecia fazer um esforço físico para não perder o controle do tom de voz. A veia saltada na testa indicava isso.
- Não sabemos ainda se se trata de um jovem... Ele realmente é muito bom em esconder sua identidade - Rogers falou quase que para si mesmo - De qualquer forma é incoerente que ele seja responsável por qualquer um dos assassinados, Sr. Ashwood. Não faria o menor sentido ele dar tantas pistas para nós e se entregar em consequência.
