Depois de muitas horas de caminhada, como em um estalar de dedos, fomos ordenados em "campo de batalha", ou melhor, trincheiras de batalha.
Tudo era tão desconfortável. Pertences dos soldados espalhados pela terra, só com armas nas mãos.
Nenhum comandante disse a nenhum momento o por que de estarmos fazendo aquilo; ao menos dizer quem eram nossos inimigos e qual o motivo de estarmos lá.
O objetivo era matar, simplesmente matar, e isso me causa arrepios.
As trincheiras são péssimas, é um cubículo onde você espera o seu alvo chegar, não há o que fazer.
As paradas são necessárias, mesmo querendo avançarmos, pois temos que matar. Matar inimigos.
Não consegui de nenhum modo usar a arma em minha mão, somente fingi.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Diário de um Soldado
Historical FictionDominique Carpentier é um homem distinto comparado a outros do tão falado século XX; tem sempre seus achismos sobre tudo e não há quem retire isso de sua mente. Nas folhas de um diário, narra o encontro com seu único e imutável amor: Charlotte Barbi...