Tell me why? ♦ VRENE [bjh + kth]

Welcome to the hell!

~PRIMEIRA NOITE NA CASA DO SEHUN~

Se eu gritei por socorro quando desci do carro? Acho que esse é o motivo da minha garganta doendo e voz querendo falhar em meio a rouquidão que se aproxima. O motorista me olhava como se quisesse me ajudar e me tirar dali, mas era como se estivesse de mãos atadas. Eu tentei correr quando finalmente o carro parou em frente a grande casa do Sehun, porém não consegui me afastar nem dez metros e ele me agarrou por trás tampando a minha boca para não fazer barulho! Meu coração estava disparado, meus olhos lacrimejavam e eu rebatia os meus pés fortemente sobre ele afim de machuca-lo, eu não poderia ficar ali, tinha que ir pra casa de qualquer jeito, precisava saber do Taehyung! Tinha que saber se ele iria conseguir fugir ou não, ele ia me ligar, precisava do meu celular comigo, tentei morder a mão dele mas não consegui, ele era muito forte e não demorou muito para já estarmos dentro da casa dele, fazendo com que ele me jogasse no chão, fechando rapidamente a porta atrás de si, que era trancada com senha. Eu nunca havia sentido tanta raiva e medo quanto sentia no momento, estava enfurecida, me levantei do chão aonde havia caído e fui até ele.

- VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO COMIGO!!! – fui pra cima dele dando lhe vários tapas, da qual ele conseguia se defender de quase todos – ISSO É SEQUESTRO!!!

Ele deu uma risada baixa com tudo aquilo enquanto segurou as minhas duas mãos, me encarando profundamente com aqueles olhos que a cada vez que eu olhava me assustavam mais.

- Não é um sequestro se você é minha noiva e vamos nos casar..

- O que? – eu estava desacreditada com aquilo, aquela frieza, eu tentava não me desmoronar mas estava cada vez mais difícil.. – n-NÓS NÃO VAMOS NOS CASAR, ENTÃO É SEQUESTRO... - gritei enquanto meu peito arfava ferozmente, meus olhos ardiam, ESTAVA COM MEDO! - por favor.. ME DEIXE IR EMBORA – eu sacudia os meus braços afim de livra-los das mãos do Sehun, então decidi apelar com um chute, mas ele percebeu antes a minha intenção e me virou de costas, prendendo os meus braços com os braços dele, impedindo que aquilo acontecesse.

- Eu não posso te deixar ir, amor.. – ele disse baixo próximo ao meu ouvido, e aquilo me deu um arrepio, mas era de medo, uma espécie de calafrio percorreu o meu corpo, eu estava aparentemente sozinha naquela casa grande e toda fechada com ele, ele começou a passar sua mão pelo meu braço e apertando aos poucos, eu estava no meu limite... "não.. não".. não consegui conter as lágrimas que começaram a descer pelo o meu rosto, aquilo ia ser pior do que a morte para mim, pude sentir o meu corpo todo esfriar naquele momento, aquilo era horrível, realmente seria melhor estar morta.

- P-pare... – disse entre as lágrimas que eram ás únicas coisas quentes em mim no momento – por favor... Sehun.. p-por favor.. – ele parecia gostar do meu sofrimento, pois senti uma risada abafada próximo ao meu ouvido. Meu âmago se contorcia, eu tentava me jogar no chão fazendo força, mas seus braços ainda me seguravam, até que finalmente ele parou a caricia no meu braço e me soltou me virando de frente para ele, eu respirei tão profundamente pois sentia que ainda não havia morrido, passei as mãos no meu braço aonde ele tinha me segurado e alisado, queria tirar as marcas dele do meu corpo, eu só conseguia olhar para baixo, não queria olhar na sua cara, ela me repudiava a cada olhar, a cada traço, ele pôs aquela mão fria no meu rosto secando as minhas lágrimas, eu tentei tirar o meu rosto das mãos dele e então ele segurou pressionando com os dedos.

- aAAH .. P-PARA ... – o choro veio mais forte enquanto eu mantinha os olhos fechados, mas ainda assim ás lágrimas molhavam o meu rosto e a mão dele sobre mim – POR FAVOR... M-ME DEIXE IR... – ele aliviou a força da mão e foi afastando aos poucos ficando parado de frente para mim, fazendo eu respirar mais fundo com o ar pesado entrando pelos meus pulmões, aquele provavelmente deveria ser o inferno, e talvez o pagamento pelos meus pecados passados.