Um consolo

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Mais um capítulo meus amores, espero que gostem e deixem comentários, eu amo...

Comecei a pensar e racionalizar o que eu estava prestes a fazer.

"Será que é mesmo isso que eu quero"?

"Será que a proposta de Cleiton não era só um delírio meu ou um sonho"?

"O que estou fazendo aqui, com esse rapaz tão ingênuo e carinhoso"?

Por mais que meus neurônios estivessem fritando, eu queria que aquilo acontecesse, Noah sempre foi paciente comigo, sempre me pedia em namoro, cuidava de mim na escola, a essa altura eu não podia decepcionar o garoto. Bom, já que estamos aqui vamos até o fim.

Debrucei quase de quatro sobre o peitoral adolescente de Noah, sentia o cheiro de hormônios nas minhas narinas, deixei a mostra meus seios enquanto descia com os dedos sobre seu abdômen, com gestos nos lábios demonstrando um desejo insano, uma vontade de ceder completamente aos meus impulsos juvenis.

Abaixei o rosto vagarosamente e com a língua descia sob a virilha dele, que já não se sustentava mais só nos suspiros, gemia e me deixava excitada, enquanto meus lábios faziam a brincadeira descendo próximo ao membro de Noah, minhas mãos tiravam sua cueca, deixando à mostra seu instrumento de prazer.

Não me decepcionei, claro, não era o que esperava depois de ver o monumento do meu patrão, Noah tinha sua característica particular, mas tinha capacidade suficiente para satisfazer uma mulher em seu auge de tesão.

Abocanhei completamente seu membro grosso e curto, com um formato de "chapeuzinho" na ponta, deixei que entrasse até onde dava, mas não sentia o mesmo tesão que sentia com meus patrões juntos.

"O que há de errado comigo, eu devo estar doente, uma doença mental crítica. "

Parei imediatamente no meio do ato, travei, abaixei minha cabeça e comecei a chorar desesperadamente, sentada no chão sujo, virei de costas para Noah, abracei meus joelhos e comecei a soluçar.

Ele, todo carinhoso, me abraçou por trás e disse com sua voz ainda ofegante e rouca.

- Calma gatinha, o que foi? Quer conversar?

- Não Noah, preciso ir embora. Falei me levantando e procurando minhas roupas na meia luz.

- Não vai me explicar o que aconteceu? Ele pergunta meio desconcertado.

Eu tinha certeza que se eu falasse a verdade a Noah ele ficaria chateado, ou pior, nunca mais nem olharia na minha cara, eu literalmente estava usando ele, teria que inventar uma desculpa, por mais difícil que fosse, eu com tanta sede de sexo desistir do nada, iria ser uma barra inventar algo, mas eu não podia machucar esse rapaz carinhoso, bonito e ingênuo.

- Noah, amanhã eu explico, hoje não estou bem, tem algo errado comigo, mas preciso ficar sozinha e refletir, espero que me entenda. Terminei de falar já colocando minha blusa de uniforme. - Me leva até em casa, por favor?

- Claro, qualquer coisa, seja a hora que for, pode me ligar. Ok? Ele fala me passando um papel com o número de telefone dele.

Levei o papelzinho "embolado" na mão, não sabia ainda se iria prosseguir com essa situação, nem sabia o que iria fazer daqui em diante, mas estava disposta a descobrir o sentido da minha vida, talvez a tradição e os bons costumes tenham me deixado um pouco obsoleta nos sentidos modernos.

Noah seguiu silenciosamente o caminho, não se aproximou, não quis pegar minha mão e não fez perguntas, talvez por respeito àquele momento que eu mesma pedira para silenciar.

Ao chegar em casa, já não sabia se queria entrar, tive medo de olhar para minha patroa, e se meu chefe estivesse blefando e ela não soubesse de nada?

Meu coração acelerou tanto que faltou sair do peito, eu tremia, olhei para Noah que estava um pouco assustado, não mais que eu, mas ele não sabia disso, agarrei seu pescoço e inconscientemente comecei a pedir desculpas sem parar.

Noah abraçou minha cintura e com sua mão esquerda começou a acariciar meus cachos loiros e ondulados.

- Calma Poli, seja o que for que está passando na sua cabeça, vai se resolver, não fique assim. Ele termina de falar e deposita um beijo no alto da minha cabeça que agora estava encostada em seu peito.

- Não quero que vá, não quero ficar só. Minha voz trêmula saia fraca e com medo.

- Se quiser podemos conversar mais um pouco e me conta o que está acontecendo.

- Até amanhã Noah. Despedi rapidamente dando um selinho em seus lábios e corri para dentro de casa sem olhar para trás.

Espero terem se divertido com Poli e Noah, vamos torcer para esse casal dar certo!

Beijos, até o próximo capítulo!

Poli  Amor - Descobrindo PrazeresOnde histórias criam vida. Descubra agora