Eita, pobre Poli, será que ela vai sair dessa?
No dia seguinte, meus patrões saíram cedo, me deixaram responsável pela arrumação das crianças e alimentação para ir para escola.
— Poli, você está tão linda hoje e parece tão feliz. Manu era muito esperta, sua pergunta tinha um tom de desconfiança. — Você está namorando?
— Não Manu, de onde tirou isso? — Existem outros motivos para ficarmos felizes sabia? Falei em tom repreensivo.
— Quais? Manu era sagaz, ela queria chegar em algum lugar com tantas perguntas, mas para não me enrolar já mudei de assunto.
— Tome seu café senão vai se atrasar querida, depois tiramos um tempo para falarmos cobre coisas de garota, está bem? Pelo menos eu teria um tempo para inventar alguma coisa ou não me sentir coagida por uma garota de doze anos, de certa forma ela sempre conseguia me colocar contra a parede.
Já não bastasse Manu fazendo um milhão de perguntas, minha querida mamãe decide me ligar.
"Porra, logo hoje que estou em estase e sexualmente ativa, ainda me sinto contagiada pela noite anterior" Pensei
As crianças já tinham ido para escola, e agora eu estava arrumando a casa, tive que dar uma paradinha pois minha mãe insistia na ligação.
— Oi mãe, tudo bem? Fingi que estava muito feliz com a ligação.
— Não está tudo bem filha, eu aqui desesperada e você não atende o telefone, para que ter um celular caro desse? Minha mãe já estava nervosa.
Revirei os olhos.
— Mãe estou ocupada, mas o que aconteceu para estar tão preocupada assim?
— Filha, seja sincera, não minta para sua mãe nunca. Ela falava em pausas, e isso me irritava.
— Mãe, o que foi, fala logo, preciso trabalhar.
— Querida Poli, não faça nada que possa se arrepender depois filha. Minha mãe falou baixo e preocupada agora.
— Preciso saber o que está acontecendo mãe, não estou entendendo nada.
— Me ligaram para dizer que você estava mantendo relações sexuais com seus patrões, Poli me diz que isso é mentira, por favor.
— Que loucura mãe. Falei gritando. —Isso é um absurdo, e mais absurdo ainda a senhora acreditar numa loucura dessas, mãe você me conhece. Tentei ser convincente.
— Bom... filha.... Ela fez uma pausa e meu coração disparou. "Puta que pariu, quem falou isso, só nós sabíamos disso"
— Eu te conheci desde criança, agora você é uma moça, por mais que eu não queria, perdi sua fase de amadurecimento, não tenho certeza de nada agora.
— MÃE! Falei alto em tom de espanto. — Me fala quem te disse esse absurdo, vou levar a pessoa até aí para que ela prove tudo isso.
— Jurei que não diria o nome da pessoa filha, mas quero acreditar e confiar em você.
— Se quiser confiar em mim e quiser a verdade, terá que me dizer quem te falou isso, quem te ligou.
— A pessoa se identificou como Manu, com a voz alterada não pude saber se era homem, mulher ou criança.
— Ah mãe, está explicado, relaxa, Manu é a Manuela, filha dos patrões, ela me disse esses dias que tinha ciúmes de como os pais me tratavam mãe, talvez ela tenha feito isso achando que eu iria embora, vou conversar com ela, relaxa mãe, não passou de uma brincadeira de criança. — Eu estou até conhecendo um garoto, talvez logo a senhora terá um genro.
— Sério filha? Que notícia boa, isso me acalma o coração, eu já estava quase enfartando aqui, quero conhecer o rapaz, me manda uma foto depois pelos watts.
— Nossa mãe, é demais a senhora acreditar em uma história tão absurda, vê se cuida do coração viu, não fique acreditando em tudo que o povo fala, senão poderá ficar doida, vou mandar uma foto dele assim que firmarmos um compromisso.
— Está bem filha, bom trabalho, te amo.
Minha mãe finalizou a ligação, mas minha mente não parou, e agora eu não sei se conto para meus patrões ou resolvo com Manu.
Pensa...
Pensa...
Pensa...
Primeiro, preciso averiguar se Manu sabe de algo, ou ela só está com ciúmes mesmo, não vou aguentar até a tarde, preciso desabafar.
Coloquei meu fone de ouvido e comecei a ouvir Guns, minha companhia das angustias e das alegrias também, eles sempre conseguiam me fazer decidir algo, seja bom ou ruim, enquanto curtia um bom rock cuidava da casa, nem vi a hora passar, até a dona Dani puxar os fones do meu ouvido e dar um cafuné no meu pescoço que me fez arrepiar.
— Cheguei, mas já estou de saída, hoje tem reunião pedagógica, vou sair mais cedo. Ela falava enquanto acariciava meus seios por trás.
Confesso que adoro tudo isso, mas a notícia de que alguém tinha falado isso para minha mãe não saia da minha cabeça, eu precisava camuflar isso de algum jeito, não deixei minha patroa perceber minha preocupação, me virei e dei um beijo molhado em sua boca e desejei boa reunião.
Beijinhos e até o próximo capítulo!
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Poli Amor - Descobrindo Prazeres
NouvellesPoli vive em uma cidade pequena da Bahia, quando recebe a proposta de uma amiga da sua mãe para ir para cidade grande morar com um casal e seus filhos e trabalhar para eles, lá se envolve nos mais íntimos e salientes desejos sexuais que nem ela mesm...