O amor não se escolhe, acontece

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Ah, cadê aquela mulher prática, que só queria sexo, será que o amor vai fisgá-la?

Eu tinha certeza que jamais me apaixonaria por Noah, meu foco era meus patrões, Noah era só uma situação inventada para camuflar minha luxúria e aplacar burburinhos.

Estava sendo sustentável a situação, meus patrões eram excitantes, picantes, e o fogo dos dois não apagavam nunca, isso era incrível, minha mãe me ligava sempre planejando o casamento, a festa e onde iríamos morar, eu tinha que agradar a mãezinha, não poderia decepcioná-la.

Manu já tinha aceitado a ideia que nosso namoro era sério, nossas conversas de garotas estavam cada vez mais divertidas, ela crescia cada dia que passava e de certa forma eu me via nela, uma garota ambiciosa e com objetivos altos.

Na escola, Noah sempre muito carinhoso comigo, a dona "putiane", ficava de longe lambendo o seu maldito pirulito e se insinuando para Noah, eu só dava uma encarada e ela revirava os olhos e saia de fininho, eu me sentia poderosa de certa forma, não que eu quisesse ser dona do garoto, mas eu sentia que tinha algum poder sobre ele, isso me excitava.

Certa vez ela viu Noah sozinho me esperando do lado de fora da escola e se aproximou, quando eu saí, ela estava esfregando os "melões" no braço dele, naquele momento eu senti algo que eu jamais imaginei que sentiria, meu rosto enrubesceu, senti um calor subindo, minhas orelhas ardendo.

"Não acredito que estou com ciúmes" Pensei com meus "botões".

Mas, algo me fez enfurecer, saindo depressa esbarrei com força na garota, empurrando-a para bem longe.

— Vamos meu amor. Eu disse segurando o braço de Noah, olhei de "rabo de olho" para a "perua" que dava um sorriso esnobe e sem vergonha.

— Nossa, amor, acho que agora essa garota me deixa em paz, você deu um safanão nela, acho que agora ela se toca que sou o amor da sua vida. Noah fala me agarrando no pescoço com carinho.

Nessa hora me deu uma angústia, eu não sabia como responder, senti um nó na garganta, me senti totalmente arrebatada, meu coração vibrava, as emoções se misturaram, senti amor, aflição e dor, tudo ao mesmo tempo.

Olhei para Noah e me veio todos os planos que eu tinha montado para agarrá-lo e fazer dele meu fantoche, mas agora eu me sentia totalmente entregue em seu carinho, aquela característica melosa tinha se tornado o que eu mais amava nele.

"Será que estou apaixonada? "

Não, não pode ser. Falei baixinho.

— Oi docinho, o que disse? Ele ouviu e queria saber o que eu pensava.

— Nada não, estava pensando alto. Fiquei com medo que ele insistisse, mas um cara tão compreensivo, tão amável, eu já não tinha certeza se queria continuar com essa farsa, alguém iria se machucar muito nessa história, o pior é se fosse minha mãe.

Minha relação com meus patrões estava ficando fria, eu já não tinha tanto tesão como antes, sempre que estávamos no ato sexual eu só me lembrava do carinho de Noah, do quanto ele era paciente comigo, ele me tratava com uma princesa, me acariciava de uma forma que ninguém nunca tinha feito, tudo o que eu precisava ele estava disposto a me ajudar, me levava no cinema e assistindo filme ele me beijava e sua mania boba de ficar passando o dedo no lóbulo da minha orelha.

"Abri um leve sorriso bobo pensando nisso"

Noah estava mexendo com minhas estruturas, eu já não conseguia evitar a saudade quando estava longe, a vontade de fazer coisas juntos.

Certamente, meus pensamentos estavam saindo do controle, eu precisava tomar uma decisão, ou ficava de vez com Noah e esquecia a luxúria, ou me entregava aos desejos carnais que não eram mais tão fortes, mas eu não sabia como abordar esse assunto sem alguém sair machucado.

Está quase no final, espero que estejam gostando da história.

E aí, gostaram?

Deixem seus votos e comentários, beijinhos

Poli  Amor - Descobrindo PrazeresOnde histórias criam vida. Descubra agora