Segura essa, que a Poli vai ser surpreendida logo.
Fui para escola decidida que hoje eu tomaria uma decisão que mudaria o rumo dessa situação, precisava urgente encontrar Noah, ele seria o meu "namorado", não pensava mais se magoaria ele ou não, agora eu só queria que todos acreditassem que eu tinha um namorado.
Logo no portão fui barrada por Alexa, ela estava eufórica, me puxou pelo braço e jogou num canto sujo, cheio de tambores velhos.
— Alexa, está maluca? Falei tirando meu braço da mão dela.
— Preciso te contar uma coisa. Ela olhou em volta, como se tivesse com medo que alguém aparecesse.
— Fala logo garota, preciso ir, tenho algo a resolver.
— O Noah... eu sei que vocês estavam se conhecendo.
— Tá. Mas, o que tem ele? Falei já perdendo a paciência.
— Ele está transando com a maior piranha da escola, e fiquei sabendo que eles transam em qualquer lugar, agora mesmo disseram que estão lá atrás da escola.
— O que eu tenho com isso maluca, Aff.... Estou indo e não tenho nada com o Noah.
Confesso que achei que meus planos tinham ido por água abaixo, mas, porque eu teria que me preocupar, afinal seria só um namoro de mentira, sai rapidamente batendo os pés e minha mente não parava, agora se não der certo preciso de novos planos, ou um novo alvo.
Minha curiosidade falou mais alto, fui até atrás da escola para ver se o casal transante estava lá mesmo, e para nenhuma surpresa vi a cena mais sexy da escola, eu não podia perder, peguei meu celular e fiz algumas fotos, talvez mais tarde me servisse para alguma coisa.
Pelo jeito a mais safada era a tal piranha, ele só ia no embalo, me deu vontade de rir, mas não podia ser descoberta espiando.
Noah lá, todo durão encostado na parede e a gulosa com o membro dele todo na boca, mas também, era curtinho, até eu metia tudo, de vez em quando ela olhava para ele e seus olhos grandes e delineados ficavam quase no branco, enquanto sua língua passava desde o pé até a ponta da bimba de Noah.
Fiquei ali até terminarem, depois fingi que não sabia de nada.
Noah fingia não conhecer a garota, enquanto ela que vivia com um pirulito na boca, acredito que para tirar o cheiro das picas que ela chupava, ela lambia o pirulito com um sorriso safado olhando para Noah, e eu observando de longe.
Na saída eu fingi ser uma donzela, é claro, tinha que ganhar o coração do garoto antes de partir para cima, além disso, depois do que eu fiz ele iria achar que sou louca.
Sentei um pouco na muretinha da escola e fingi estar ligando para alguém, até ele vir me chamar.
— Oi Poli, está esperando alguém? Noah, como esperado me abordou com sua voz suave e doce.
— Não, só estou fazendo hora mesmo. Respondi como se não quisesse nada, afinal ele não podia saber que eu só estava esperando ele.
— Te acompanho até em casa, pode ser? Nossa, isso será mais fácil do que imaginava.
— Claro, se puder, vamos tomar um sorvete na Ice mellow adoro o sorvete de lá e queria provar o sabor novo, acho que de doce de leite.
— Vamos sim, eu também amo o sorvete de lá, é bom que conversamos um pouco.
Sentamos para tomar o sorvete e eu queria que tudo fosse rápido, mas não poderia atropelar nada para não levantar suspeitas, eu encarava Noah nos olhos e ele todo tímido abria um sorriso.
— Que foi? Eu dizia para puxar conversa.
— Nada, só que você é muito linda, eu fico sem graça quando me olha nos olhos.
— Não fique sem graça, você é um cara lindo também, muito charmoso, além disso é um garoto muito bom. Falei e passei a mão de leve sobre a dele, senti que estava fria feito gelo, talvez fosse por causa do sorvete, mas eu não quis perder a oportunidade, coloquei as duas mãos sobre a dele e disse:
— Nossa, que mãos frias, posso aquecê-las para você.
Ele abriu um leve sorriso.
— Claro. E me entregou sua mão.
Fechei-a dentro de minhas duas mãos e levei na boca dando leves sopros para aquecer com meu hálito, percebi que ele estava ficando sem graça, terminamos o sorvete e chamei para ir embora.
A caminho de casa ele resolveu falar.
— Poli, eu queria te dizer uma coisa.
— Se for sobre o que aconteceu aquele dia, eu peço desculpas, não estava num bom dia. Já adiantei fingindo não saber o que era.
— Não é sobre isso, na verdade tem a ver, aquele dia eu fiquei pensando em você e em seu corpo a noite inteira, como um feitiço, não conseguia te tirar da cabeça, eu queria saber se você gostaria de namorar comigo. Ele parou bruscamente e ficou na minha frente esperando uma resposta.
— Namorar sério? Tipo, sair, dar presentes, tomar sorvete, beijar, transar? Falei com os olhos fixos nos dele.
Ele abaixou um pouco a cabeça e levantou rapidamente olhando de volta nos meus olhos.
— Sim, tudo isso e muito mas se você quiser, até pedir permissão para sua mãe, ou seja, quem for que cuida de você, posso ir hoje se quiser.
— Nossa gatinho, pensei que estivesse brincando. Falei com meu jeito ingênuo e convicto dando um beijo agarrando sua nuca contra meu rosto.
— Uau, seu beijo é intenso e sedutor, quero você todinha para mim. Ele fala entre dentes e continua me beijando.
— Precisamos ir, estamos no meio da rua.
— Até que eu gosto de alguns perigos. Ele já começa a se soltar.
— Tenho uma reputação de moça a zelar, quero me entregar totalmente a você, mas em um lugar discreto.
Seguimos caminho até em casa e fiquei de marcar um dia para apresenta-lo aos meus patrões e a quem precisasse, eu não sabia como iria abordar meus patrões sobre esse assunto, não sabia como reagiriam, então resolvi criar um grupo no whatsapp chamado "Ménage à tròis" que traduzido significa sexo a três, era um risco, se eu tomasse uma bronca seria por uma boa causa, ao adicioná-los a resposta foi rápida.
ü Que nome legal para um grupo, adorei – Patrão Cleiton
ü Uau, gostei também, quanta criatividade – Patroa Dani
ü Preciso falar com vocês e só achei esse meio de comunicação mais rápido e seguro. – Eu
Demorei um pouco para escolher bem as palavras que usaria, para não causar má impressão nem um impacto ruim.
ü Decisão sábia. Poli, conta comigo – Patroa Dani
ü ... Patrão Cleiton escrevendo
O que ele tanto escreve para demorar tanto, comecei a ficar ansiosa e apreensiva, será que me daria uma bronca? Meus pensamentos voavam até me despertar com o toque, nova mensagem.
ü Legal sua decisão, pode marcar com o garoto no próximo sábado, chama ele para comer uma pizza conosco à noite - Patrão Cleiton
Ufa, por um momento achei que vinha bronca das grandes, mas que pensamento bobo, porque ele faria isso, afinal o que estamos fazendo não é certo e se tombasse iria todos juntos para a cova.
Deixem seus votinhos e comentários que eu amo e respondo todos.
Beijos até o próximo capítulo!
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Poli Amor - Descobrindo Prazeres
ContoPoli vive em uma cidade pequena da Bahia, quando recebe a proposta de uma amiga da sua mãe para ir para cidade grande morar com um casal e seus filhos e trabalhar para eles, lá se envolve nos mais íntimos e salientes desejos sexuais que nem ela mesm...