Be an Angel

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Passaram-se três mêses desde que descobri que o meu melhor amigo de infância é um demônio e que os país de Dan foram mortos por um deles.
É tão estranho conciderá-lo como um deles, de certa forma faz de nós inimigos mas não é o caso, eu conheço o Jon e ele não é um assassino.
Desde esse dia temos mantido contacto diário, falei-lhe do ocorrido com os pais de Dan e ele respondeu que o "inferno" está uma confusão, ninguém sabe ao certo quem está no comando, de acordo com ele são um monte de "nobres" (é assim que eles tratam as famílias de arcanjos que eram mais próximas a Lucifer e que assim como ele foram banidas do céu) a disputar pelo poder e que qualquer um podia ter mandado ou feito isso pelas próprias mãos, principalmente a arcanjos tão altos na hierarquia.
Ele também tem me mantido informado da minha mãe que desde aquele dia nunca mais a voltei a ver, a pedido do Jon, pois se o demônio que me seguiu até casa soubesse da minha ligação com ela, faria dela um alvo fácil.

Neste momento encontro-me no coliseu onde vários anjos se encontravam usando a capa da sua subclasse e numa espécie de púlpito Lara Salivar iniciava um discurso a parabenizar todos aqueles que tinham conceguido as suas capas e que eram conciderados agora, anjos completos.

Milene: Estás pronta para conceguir a tua ?

Clara: Ainda nem sabemos se fomos escolhidas para participar nos jogos dourados.

Dan: Pelo que me disseram este ano todos vão ter oportunidade de entrar, vai haver uma espécie de exame para ver se estamos prontos para os jogos.

Mesmo depois de terem passado três meses Dan ainda se matinha fechado. Apenas falava dos jogos e do quanto queria entrar para poder ganhar a capa e começar a exercer o trabalho de um anjo guerreiro, e sem dúvida que o motivo é para cassar quem matou os seus país, mas nenhum de nós o pode culpar por querer vingança.

Lara: ... e por fim quero desejar boa sorte para os candidatos aos próximos jogos.- Lara faz sinal para todos os anjos que assim como nós nos mantinhamos na bancada a observar cada momento- este ano como disse desde o início vai ser diferente, e dito isso não vai haver qualquer aviso de quando as qualificações vão ser iniciadas, mas não se preocupem vcs vão perceber mal elas comecem.

Lara abre as suas grandes asas brancas e como já o fez transporta-se para outro lugar.
Começam todos a sair menos a turma dos anjos guerreiro.

Sandro: Sempre muito boa com as palavras a Salivar, mas todos os anjos de intervenção o são... já nós somos anjos que nos comunicamos melhor no campo de batalha. Vamos ver o quanto vcs melhoraram nestes últimos mêses quero que façam pares e se espalhem pelo campo!!

As pessoas foram se juntando e quando Sabrina se colocou ao meu lado vi Dan sozinho, ninguém se atrevia a fazer par com ele.

Sandro: A menina preveligiada- referia-se a Gina- ainda não voltou... isto é que são férias prolongadas- A última vez que vi a Gina foi no dia da morte dos país do Dan, ela estava lá em casa dele e assim como nós fê-lo para mostrar suporte, mas desde então nunca mais a voltamos a ver- agora vocês são impar e parece que ninguém tem coragem de ir num mano a mano com o Daniel ?!... tss..tss... pelos vistos vais ter que fazer par comigo.

Sandro diferente da primenra vez que enfrentou a turma toda, agarra agora no seu martelo para enfrentar apenas Dan.

Sandro: Quando eu disser três quero que iniciem combate com o vosso par, o objetivo como sabem... é desarmar o adversário ou incapacitar.

Depois de uns minutos à espera enquanto sadro movimentava o seu martelo habituando-se à sua arma de pouco uso ouve-se a palavra chave.

Quando estávamos todos para avançar um enorme estrondo faz se ouvir e todos pararam para observar o ocorrido.

Dan tinha ido contra a parede do coliseu e uma enorme nuvem de fumo e pó surgiu impedindo que o pudéssemos ver.

Sandro: Pensei que podia ir com tudo... acho que me enganei

Uma grande rajada de ar faz-nos retrair a cara e colocar um braço à frente da mesma. Dan tinha despertado as asas e tinha ido com toda a velocidade contra Sandro que por sua vez foi contra a parede oposta do coliseu.

Dan: E eu que pensava que o professor aguentava esta...

Sandro ria enquanto se levantava, as suas asas também despertadas bateram algumas vezes afastando todo o pó que se fazia levantar com o impacto. Dan não esperou muito mais e avançou para cima de Sandro tentado de todas as formas tirar o martelo das suas mãos. Ambos executavam movimentos rápidos para as enormes e pesadas armas que empunhavam.

Dan tinha passado por muito e a única coisa que o mantinha focado era treinar... tanto o fez que agora tornou-se um adversário à altura de Sandro, era incrível vê-los a tentar desarmar um ao outro.

A luta parecia que não ia acabar tão cedo até que Sandro manda o martelo para Dan que se desvia com um siples salto e bater de asas, contudo quando o fez, já Sandro estava perto dele e rápidamente lhe agarrou nos pulsos e com a ajuda dos joelhos posicionados no peito de Dan fez com que o mesmo caisse no chão sem a menor chance de se conceguir mover, prendendo-o assim com o peso do seu próprio corpo.

Sandro: Nada mal para um novato
-diz com uma respiração forte- mas não foi desta que me viram perder
- olha para o resto da turma sorrindo de uma ponta à outra-

Dan: Quando é que posso tentar outra vez ?- Dan levantou-se mal Sandro saiu de cima dele-

Sandro: Paciência é uma virtude... bem turma como decidiram ficar a ver o espetáculo espero que pelo menos tenham aprendido algo com ele. Amanhã continuamos -diz com o seu meio sorriso-