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Todos os cálices que bebi me azedaram a boca
Assim como todos os corpos o ranço .
Agora minha nudez é a doença de um mundo que se faz presente em severas caixas pretas.
Diagnosticando todos os fins desde o começo, de tanto os ter, eu não me tive um só estante.
Escravo da aparência, linhas exatas de requisitos fatalisticos, compulsivos.
Estou aqui mundo sujo
Eu que o procurei e o tive não tendo
Agora estou aqui mundo sujo
Pequeno e ferido
E não foi tu mundo, sempre fui eu, atravessando o viaduto de mão dupla de olhos fechados.

Aleatórias FragmentaçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora