Amar- te é provar do próprio veneno
É pular no abissal das decepções , é afogar-se nas próprias lágrimas.
Amar-te é o castigo dos ímpios, pagar todos os pecados de uma vida inteira nas mãos de uma único criatura.
Amar-te é tocar o vazio, é aquecer-se no frio, é ser condenado pela solidão, é a eterna espera da reciprocidade.
Amar-te é a condenação de Narciso . . .
Como Frankenstein rejeitado pelo o próprio criador . . .
Não maldigo do amor com sua faca de dois gumes, muito menos o temo amar alguém que apenas ama a si próprio.

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Aleatórias Fragmentações
AcakApenas pensamentos, fragmentos . . . Coisas do âmago e de suas ambiguidades. São palavras de sentimentos aleatórios (Por vezes textos de conhecidos)