Alguns Imprevistos

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       *Liriel*
Continuamos andando agora sem saber o que fazer, até que surgiram outros imprevistos onde um deles era o tempo, já que a profecia se cumpriria no exato momento em que eu nasci, teríamos até que o último raio de sol se fosse, ou seja até às 18:00 e o museu ficava bem distante do atual local que nos encontrávamos. Tentamos de todas as formas encontrar uma condução, mas não havia nenhuma disponível, nesse momento já passava 14:00, decidimos por fazer o caminho a pé gastando no máximo meia hora se não fosse o outro imprevisto... uma hidra, apesar das cinco cabeças e um corpo parecido com o de um dragão, não tinha os mesmos poderes de sua ancestral, Hidra de Lerna. Tentamos mata-la cortando suas cabeças, mas assim que uma era decapitada mais duas surgiam em seu lugar.

Então decidimos que usar a tática desenvolvida por Héracles (Hércules), para sua cabeça não se regenerar era preciso que o local fosse queimado, assim que cortado. Por isso, Liza foi correndo buscar algo que pudesse nos ajudar, enquanto Emilio e eu distraímos a criatura.

Depois de longos quinze minutos, ela retornou com uma lança que tinha sua ponta afiada bem quente. Eu e Emilio prosseguimos decapitando a hidra enquanto Liza queimava os cortes, quando em fim chegamos a última das cabeças ela se virou tentando envenenar a ruiva, e infelizmente conseguiu, minha amiga queimou o último corte e logo em seguida caiu desacordada no chão. Como a hidra já estava bem fraca, seu veneno não foi mortal perante a filha de Ares, mas tivemos que leva-la ao hospital e optamos pelo mesmo onde Ângelo estava.

E assim seguimos viagem, Emilio e eu, 17:00 em ponto, em no máximo uma hora a profecia seria concluída. 

Por Trás de Uma ProfeciaOnde histórias criam vida. Descubra agora