Sinto Muito

1.5K 231 323
                                    

A tarefa de Taeyong não fora nada fácil visto que além de desconfiado Yuta não era bobo em acreditar em qualquer desculpa, principalmente com seu histórico de meses passados em questão. O fotógrafo inventou uma boa história e misturou com um pouco da verdade, ao menos fora mais convincente do que a ideia de Johnny.

ㅡ Nossa, o que aconteceu pra você vir me ver no trabalho?

ㅡ Ei, sou tão ruim assim com você Yuta? ㅡ levou as mãos aos bolsos já se arrependendo.

ㅡ Quer que eu seja sincero?

Taeyong ameaçou lhe lançar um soco, porém expressou um sorriso brincalhão e embaraçado.

ㅡ Se controle, temos público infantil hoje. ㅡ Yuta abriu um sorriso cínico.

ㅡ Johnny me contou da última vez que você estava trabalhando aqui agora.

ㅡ E você estava passando e resolveu vir? Essa desculpa não cola, o que vocês estão aprontando?

ㅡ Me pague um café amanhã.

ㅡ O quê? ㅡ soprou um riso.

ㅡ Você me deve depois do que me fez na faculdade. E sim vou te lembrar disso até morrer.

ㅡ Pare de ser tão rancoroso.

Uma distração incrível e uma atuação digna de novela, palavras de Johnny. Enquanto Taeyong despistava o amigo japonês, Jinwoo fora recebido no automóvel do irmão mais velho sem muito problema, e Johnny por incrível que pareça, conseguiu se esconder de Yuta com habilidade.

ㅡ Não sei dizer se você é incrível ou meio louco da cabeça. ㅡ Taeyong jogou as palavras contra o motorista.

ㅡ Talvez, ou o problema no caso não seja eu, não acha? ㅡ Johnny expressou um sorriso sabichão.

ㅡ É, bom, foi o Yuta quem não te enxergou ridiculamente escondido detrás daquela árvore. Olha, pelo amor de Deus.

ㅡ Pra você ver. É carma, só pode ser.

ㅡ E o que isso tem a ver? ㅡ Taeyong riu.

ㅡ Certa vez, Yuta me disse que se estivéssemos sendo perseguidos por um assassino eu seria o primeiro a morrer.

ㅡ Meu Deus, não vou nem perguntar... ㅡ Taeyong umedeceu o lábio brevemente ㅡ Mas Johnny, acho que nisso ele não estava errado não.

Risos puderam ser ouvidos de dentro daquele carro com as janelas baixas; mesmo que o dia estivesse mais gelado que o costumeiro, Johnny insistia que o ar deveria ser circulado.

Jinwoo manteve-se quieto e ocupado com os botões de seu casaco azul no banco de trás até ter sua atenção chamada.

ㅡ E meu Jinwoo, o que aprendeu hoje? ㅡ Johnny brevemente fitou o irmão pelo retrovisor interno do carro.

ㅡ A professora me deu um adesivo de estrela porque acertei a pergunta.

ㅡ Wah, meu irmãozinho é um gênio da matemática! ㅡ um largo sorriso ㅡ Estou dirigindo, aplausos Taeyong.

ㅡ O quê? ㅡ ele encarou Johnny levemente até se ajeitar rapidamente ㅡ Ah tá, sim o Jinwoo é incrível!

Taeyong seguiu com o ritmo e mimou o garotinho batendo palmas ao parabenizá-lo com um sorriso verdadeiro.

ㅡ Jinwoo, esse é o Taeyong. Ele parece chato, mas ele é legal.

ㅡ Chato é minha mão na sua cara... ㅡ o fotógrafo murmurou.

ㅡ Senhor Taeyong, você é de um delinquente malvado?

ㅡ Mas...? ㅡ Johnny franziu o cenho ㅡ Jinwoo onde você ouviu uma coisa dessas?

Think I have a Baby! ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora