he needs to defend himself, day 9

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– Você estava gemendo o meu nome. – Ele repete, para me forçar a responder.

Mesmo que meu coração esteja batendo erraticamente, consigo me manter firme. Mentir é a minha profissão, fazer isso é fácil em qualquer situação. Quando somos pegos em uma mentira é só por quê não controlamos nossos corpos, os espasmos musculares involuntários. Quando gaguejamos, ou desviamos o olhar. Ou quando nossa respiração acelera e o peito se move intensamente dada a respiração desregulada.

– Você está enganado. – Digo, certeira. Eu preciso mentir até que se torne verdade em seus olhos. – Eu tive um pesadelo. Não consegui dormir depois disso.

Shawn me encara como se pudesse cavar dentro da minha alma. E ele parece fazer isso enquanto toma seu veredito sobre a minha mentira.

– Você é uma mentirosa impressionante. – Shawn diz. – E sob outras circunstâncias, eu acreditaria. Mas eu sei o que eu ouvi.

Me mantenho estática. Decidindo os próximos passos que devo tomar.

– Onde você quer chegar com isso? – Indago, sinceramente sem entender.

Shawn fecha os olhos por um breve instante, suspirando pesado.

– Para nos colocar na mesma página. – Ele responde mas eu ergo as sobrancelhas esperando uma explicação mais clara. – Eu também sonhei com você. E foi... Selvagem.

Eu o encaro em choque. Não sei o que dizer, então começo a andar de costas em direção ao corredor. Shawn segue vindo na minha direção, os olhos fixos em mim. Ele sonhou comigo, do mesmo jeito que eu sonhei com ele. Sei que preciso me afastar, meu cérebro já está maquinando o quê ele deve ter feito comigo no sonho, e isso é mais forte do que eu.

Ando para trás até adentrar meu quarto, quando estou prestes a fechar a porta, Shawn a segura. Seu olhar é intenso, como se ele fosse uma fera prestes a abocanhar sua presa. A imagem mental é muito convidativa.

– Avalon... – Ele diz, em uma súplica, uma ordem, eu não sei dizer. Mas me enfeitiça seu olhar, seus lábios, sua voz.

Solto a porta e Shawn a escancara em um empurrão. Ele continua dando passos suaves na minha direção, e eu recuo. Antes que eu me afaste mais que um passo, Shawn segura a minha cintura e me puxa para si.

– Deixa... – Ele sussurra, os lábios tão perto dos meus que raspam suavemente.

– O quê? – Eu pergunto, mole em seus braços.

– Deixa eu fazer com você tudo o que eu sonhei. – Ele pede a permissão, pois é cavalheiro demais para simplesmente me beijar sem saber se eu estou de acordo.

Por isso, eu seguro sua nuca e pressiono os lábios no seu, autorizando. Quando abro os lábios, abrigando sua língua na minha, ele segura meu traseiro com as duas mãos e empurra o meu corpo contra o seu com tanta força que é como se fôssemos nos fundir. Segurando a minha cintura, Shawn me afasta, com desespero. Ele me faz sentar na cama e se ajoelha no chão à minha frente. Ofegante pelo recente beijo intenso, eu apenas observo quando ele abre o botão do meu jeans e o puxa para fora depois de remover meus coturnos. Ele me encara enquanto remove a peça de roupa do meu corpo com a maior facilidade.

Shawn beija o interior do meu joelho, me fazendo suspirar, então sobe os beijos, mordiscando a minha coxa, lambendo a minha pele. Meu peito bate em desespero, morrendo de antecipação. Ele pressiona a língua por cima da minha calcinha, me fazendo gemer. Ele brinca comigo, movendo sua língua de cima a baixo no tecido. Eu me contorço, e desesperada por mais contato, eu mesma seguro a calcinha e afasto para o lado.

A língua dele me acerta em cheio, pressionando meu clitóris. Eu deito a cabeça para trás, no colchão. Shawn executa com maestria. Sua língua me percorre de cima a baixo, me provando com vontade. Procurando ainda mais contato, ele ergue a minha perna direita, colocando a minha coxa sobre o seu ombro. Ele afunda o seu rosto na minha boceta com força, me fazendo gemer enquanto chupa minha carne.

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