The Bodyguard ✓

grammy's night, day 56

Encaro meu reflexo no espelho. Passo a mão pelo meu abdômen, sobre a renda do tecido. É um collant de renda, tomara que caia e cavado, feito especialmente para ser usado por baixo de vestidos de festa.

– Ah, meu Deus. – É a voz de Shawn. Me viro e ele está entrando no quarto. Ele está descalço e vestido com um roupão. – Você está muito sexy. – Ele diz, e eu me sinto corar. Eu desvio o olhar para o espelho, e Shawn para bem atrás de mim, encarando nossos reflexos. – Está desconfortável?

– Não. Só é diferente. Acho que nunca usei algo assim. – Explico.

– É lindo. – Ele diz, passando a mão na minha cintura, sentindo a textura do tecido.

– Você não deveria estar se arrumando também? – Pergunto, quando ele segura meu rabo de cavalo, puxando suavemente para o lado, para arrumar espaço em meu pescoço. Sua respiração se espalha pelo meu pescoço e ombro.

– A Tiff e o pessoal do estilo ainda não chegaram. – Ele sussurra tão perto da minha pele que parece que suas palavras me tocam. Sinto seu indicador no elástico do body na altura da minha bunda, como se apenas ajustasse o tecido. Mas isso faz loucuras na minha pele e em algum lugar entre as minha pernas. – O que é bastante interessante.

– É mesmo? – Pergunto, embora eu saiba exatamente onde ele quer chegar. Ele desliza a mão pelo meu corpo, por cima da renda. Eu empino o quadril e o pressiono em sua pélvis, o que faz ele me segurar com firmeza. – Eu acho que não devemos. Eles podem chegar a qualquer instante. É o Grammy!

– Então acho que devemos ser rápidos. E silenciosos. – Ele me vira em sua direção.

Eu reduzo o espaço entre nós e o beijo. Shawn me recebe de lábios entreabertos, me permitindo sentir o gosto e a textura de sua língua, que eu sei que pode fazer muitas coisas.

Tem sido assim por semanas, desde que encerramos o caso de Samantha. Parece que estamos vivendo uma espécie de lua de mel. Desde que a preocupação acabou, estamos apenas nos entrelaçando por qualquer lugar, sem pensar ou falar sobre o fim do meu contrato, que será em poucos dias.

Ele me agarra pela cintura e me joga na cama, deitando sobre mim. Eu seguro o topo de seu roupão, enfiando os dedos por baixo do tecido felpudo. Puxo o nó do roupão, e ele se abre, revelando a nudez indecente de Shawn. Seguro seu ombro e toco seu abdômen perfeito, e desço até a sua rigidez. Shawn fecha os olhos, segurando um gemido quando percorro seu volume suavemente.

– Essa coisa abre, ou eu vou ter que rasgá-la para fora de você? – Ele pergunta ao não encontrar zíper ou botão nenhum para abrir o meu collant. Dou uma risada, abrindo as pernas e guiando a mão dele até o meio delas. Shawn dá um sorriso divertido quando sente os botões inferiores da peça. Ele os abre, puxando o tecido até a minha cintura, me deixando nua de lá para baixo. – Esses botões são bastante convenientes, acho que gostei.

Seguro os ombros de Shawn quando ele me acaricia, testando minha umidade e toda a minha extensão. Eu estou tão excitada que é fácil quando ele enfia um dedo, e eu estremeço sob ele.

– Está bom assim? – Ele pergunta, movendo o dedo circularmente em mim. Preciso me esforçar para conseguir responder.

– Poderia estar melhor. – Provoco, mesmo que eu esteja tremendo de prazer. Shawn dá um sorriso de desafio aceito.

– Ah, você não deveria me provocar assim... – Ele sorri daquele jeito de quem vai se empenhar em me fazer engolir cada palavra.

Eu grito quando ele me penetra de uma só vez. Sem aviso, sem lentidão. Shawn fica de joelhos entre as minhas pernas, e eu as abro ainda mais.