Psycho||ChenJi

24

- Ah, eu não sei Renjun - olhei para o lado, na cama, Jisung já não estava mais lá, como sempre, sumiu depois que eu dormi, talvez tenha medo de ser pego por alguém. - Eu estou um pouco cansado e com o corpo dolorido-

- Ah, Chenle!Deixa de frescura!vai ser bom para você!

- Tá!me busquem as 9 - desliguei a chamada por voz e joguei o celular num canto qualquer da cama, Renjun havia me chamado para sair com eles em um parque de diversões que abriu aqui perto, eu não sou um grande fã de parques de diversões, mas, acho que 'dá para distrair um pouco.

- Aonde vai? - me perguntou, me abraçando por trás. Era Jisung

- Parque de diversões, e de onde que você aparece? - me virei o beijando na bochecha

- Eu estava debaixo da cama. Ouvi o barulho e me escondi - O olhei meio confuso, mas ignorei, cada um com suas loucuras né. Jisung se levantou e foi até a sala, coloquei minha cueca, já que estava nu, e fui fazer minha higiene. Ao sair do banheiro, fui puxado pela cintura por Jisung que me abraçou na mesma.

— Dormiu bem?

— Dormi sim, o que acontece se te encontrarem comigo? - perguntei roçando nossos narizes.

— Provavelmente vão tentar me matar, e te internar ou te prender por estar escondendo um assassino — sorriu fraco

- E se eu só contar para os meus amigos?

- Olha Chenle, eu sei que você quer uma vida normal, mas essa possibilidade não existe mais. Olha, eu fiz seu café da manhã - Olhei em cima da mesinha e estava um prato com ovos e torradas, junto com um café.

- Obrigado Jisung - me sentei do lado da cama e peguei o prato. Mordi uma torrada.

A minha vida no momento não podia ser uma das melhores, mas eu estava feliz de ter Jisung de volta, de ter seu carinho, é um carinho meio diferenciado, mas ainda conta, eu gosto de sua presença, mas eu ainda sei que isso tudo ainda vai dar certo um dia.

— Pegou algum deles?

Quase cuspi com a pergunta indecente dele

— Punheta conta? — Respondi baixinho olhando para o lado, com as maçãs do rosto vermelhas

— Certo. Ao menos se segurou por mim..

— Acha que sou o que? Sou piranha não — revirei os olhos e voltei a tomar meu café da manhã

— Desculpe.

………

Fui até a porta e a abri, lá estavam eles me esperando para ir ao parque, eu já estava pronto, então descemos de elevador e fomos andando pela rua

- Hae, por que Renjun e Jeno estão tão estranhos hoje? - perguntou Jaemin, sem nem perceber que eu escutava a conversa sem tirar os olhos da tela do celular.

- Não ficou sabendo?Eles brigaram e terminaram, mas logo logo estão juntos de novo, sabe como eles são - riu baixinho olhando para a expressão seria de Jeno.

- Chenle, sai da porra do meio da rua! - gritou Renjun, me fazendo tirar a atenção do meu celular e olhar para eles respondendo com 'hm', a única coisa que pude ver foi uma luz vindo em minha direção e senti meu corpo sendo jogado no chão com força, meus olhos só viam um clarão borrado, e a voz de Haechan me chamando.

………

Abri os olhos com muito custo, eu sentia uma dor imensa sobre meu corpo, cada parte dele doía, a primeira imagem que tive ao abrir os olhos foi de Renjun e Haechan sentados nas poltronas. Haechan segurava minha mão, então, apertei-a

- Chenle!que bom que você acordou! - Haechan me deu um beijo na testa e Renjun veio me ver como eu estava. - Como você está? -

- Ah, não sei, estou com dor.. - olhei pela sala do hospital. - o que aconteceu? -

- Você foi atropelado Chenle. Você não aprendeu que não se deve andar na rua olhando o celular? - riu bobo. - Quando cheguei aqui, tinha essa rosa aqui para você - me entregou e olhei, era bonita.

- Vocês sabem quem me deu? - Haechan e Renjun negaram com a cabeça, tinha um papelzinho entre uma pétala, abri ele, e lá estava escrito.

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