World {taekook} #Book 3

Capítulo 17

(n/key): Desculpem a demora atualizar, tive um bloqueio criativo e não sabia o que fazer até que surgiu essa ideia, espero que gostem. Bom a fic esta quase no fim, esta terceira parte vai ser mais pequena que as outras duas, mas espero que mesmo assim continuem apoiar-me. Alien passou as 55k de leituras e Human as 19k eu estou muito feliz. Muito obrigada, boa leitura.

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 (Jungkook POV)

- Jungkook, o meu dedo cabe no teu brinco – Taehyung disse. Estávamos deitados na cama e esse era um dos poucos momentos em que ele estava acordado, Taehyung passava grande parte do dia a dormir, acordava para comer ou ir à casa de banho e pouco mais fazia. Tinha perdido peso em apenas uma semana e a febre continuava alta.

O Alien brincava com a argola presa na minha orelha, parecia distraído com isso embora os seus olhos estivessem a querer fechar-se, fazia um esforço para se manter acordado. Eu sentia os carinhos na minha orelha, era bom ficar com o Taehyung assim, mas ainda estamos todos preocupados com ele. Jimin e Yoongi saíram de manhã cedo para irem à biblioteca para tentarem encontrar alguma informação em livros antigos, Seokjin e Namjoon devem estar na cozinha ou na sala, até agora não há notícias do Hoseok.

- O brinco é grande – sorri tirando a minha argola prateada na orelha. Segurei a mão do Taehyung e meti no dedo dele como se fosse um anel de namoro e realmente cabia perfeitamente como se fosse feita para a medida dele – Irei te oferecer um melhor quando casarmos.

- Achas que isso é possível Jungkook? – perguntou, nem eu tinha muita certeza, mas no que depender de mim vai ser possível sim – Não quero que fiques triste por minha causa, tu mereces ser feliz.

- Eu sou feliz quando estou contigo Tae, eu não preciso de mais nada – fui sincero, tudo o que eu precisava era que ele ficasse bem e comigo. Beijei-lhe a mão e ele fechou os olhos adormecendo novamente. Seokjin entrou com Namjoon no quarto, o mais velho estava branco e com uma cara séria.

- Eu preciso falar com todos! – Jin disse fazendo-me levantar da cama num pulo.

- O que aconteceu? – perguntei assustando-me pelo tom dele.

- O que se passa? Porque é que tem um monte de pessoas à entrada de nossa casa? – Yoongi perguntou assim que entrou com Jimin no quarto, todos olharam para Seokjin, ele tinha a resposta na mão.

Seokjin não disse nada, apenas tirou uma folha dobrada do bolso das calças e estendeu-a para mim. Assim que a desdobrei para ler percebi que a letra era de alguém com classe, como um médico, era realmente difícil entender algumas coisas que estavam escritas nela.

Amigo Kim Seokjin, se é que te posso chamar assim. Fiz uma descoberta incrível com o sangue que tirei do paciente Kim Taehyung. Por ser tão incrível não a posso esconder do mundo, todos precisam de saber que Aliens existem e esta amostra de sangue vai-me lançar para o topo da minha carreira como médico. Só te posso agradecer por me proporcionares esta oportunidade, não te vou esquecer quando for para receber a recompensa. Até lá. Hyungsik.

Engatei a respiração assim que acabei de ler a pequena carta, tínhamos confiado numa pessoa que agora estava contra nós e com provas de tudo. Namjoon tirou-me a carta e começou a ler baixinho, mas audível tanto para Jimin como para Yoongi que se tinham aproximado dele para terem o texto da carta no seu campo visual.

- Tu não disseste que ele era de confiança? – Namjoon gritou com Seokjin que suspirou – Estamos lixados, aquelas pessoas que lá estão fora acreditam no Hyungsik, sabe-se lá o que ele pode fazer com aquela amostra de sangue! Temos que resolver isto!

Yoongi queria bater no Seokjin por ter confiado nele, mas foi impedido por Jimin que o tinha segurado pelo peito. Yoongi chorava e gritava alto com Jin que não conseguia dizer nada, os gritos eram tão altos que acabaram por acordar o Taehyung. Deitei-me com ele na cama e acarinhei o seu cabelo dando-lhe beijos pela pele quente do seu corpo. Assim que meus dedos escorregaram pelos seus fios de cabelo, estes tornaram-se verdes, Taehyung começou a tossir alto como se estivesse sem ar.