P.O.V Jack Dylan Grazer
Ajeito a minha gravata. Era um terno comum, porém não era preto. Era um azul bem escuro, mas era azul.
- Deixa eu ver... - Meu pai abre a cortina, olhando pra mim.
Ele sorri.
- Você está lindo, filho. - Sorrio pra ele.
Meu sorriso desmancha quando vejo Kelly aparecer atrás do mesmo.
- Azul? - Estranha ela.
- Melhor que um vestido cor de bosta. - Falo da sua roupa.
- Isso não é..! - Meu pai segura a risada. - É um vinho mais puxado para o marrom, só isso.
- Acho que errou no tom, Kelly...
A mesma bufa irritada e sai.
- Desculpe ela ter que vir. - Fala baixo.
- Eu aguento. - Brinco.
- É a mãe da Millie, não tinha como não a convidar... - Me olho no espelho mais uma vez.
- Eu sei, pai. Relaxa. - O tranquilizo. - Mas e o seu?
Me viro de frente pro mesmo.
- O que?
- O seu terno.
- Ah... - Um estalo ocorre em sua cabeça. - Verdade.
Rio breve de seu esquecimento, saindo dali para ele poder usar.
- Jack? - Vejo Millie numa das cadeiras.
- Puta merda! - Rio ao ver seu estado.
Em seu rosto havia um moço a enchendo de pó, a fazendo parecer um um fantasma. Seu cabelo estava igual o do da Dona Florinda. Em cada um dos seus pés e mãos havia mulheres pintando suas unhas.
- Não ri. - Me olha irritada.
Eu posso odiar Kelly, mas Millie eu amo como se fosse minha irmã de mesmos pais.
- Pode ver que horas são, por favor? - Pego meu celular.
- Falta trinta minutos pra festa começar.
- Ei merda...
- Relaxa. Você não vai aparecer só depois?
- É, mas...
- Millie, não fale! Está atrapalhando o Mathew com a maquiagem! - Chega a "cheia de merda". - Jack, querido, pode pegar minha bolsa pra mim lá embaixo? - Eu odeio esse apelido que ela me dá ironicamente (claro).
- E por que não vai você?
- Minhas unhas estão secando ainda. - As mostra, fazendo bico. - Por favor.
Reviro os olhos. Não podia implicar com ela perto da Mills, não no dia do seu aniversário.
Vou até a porta e saio daquele lugar que cheirava a secador de cabelo.
Havia um pouco de "caminhada" para chegar até a escada, então aperto o passo, olhando lá pra baixo.
Meio distraído, eu trombo com alguém.
- Foi mal. - Digo.
- Desculpe. - Fala no mesmo segundo que eu.
Era Finn Wolfhard. Já entediado com nossa "conversa" longa demais para o meu gosto, eu saio dali. Sinto seus olhos me perseguirem até eu chegar ao fim da escadas.
O que tem de errado com esse cara?
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𝕡𝕒𝕣𝕥𝕪 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕖 𑁍 Fack
Любовные романы- Eu... não acredito no amor. - Jura?? - Pra falar a verdade, eu acho que esse "tal de Finn Wolfhard" usa esse tema para iludir essas garotas fanáticas e fazer com que elas acreditarem nessa ilusão que o amor é. - Talvez você só precise de uma "demo...