chapter 10

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— Deixe-me ver se eu entendi direito... — Toni desligou a televisão de tela plana fixa na parede e virou-se para encarar a namorada, que secava os cabelos com o secador. — Penelope Blossom foi a barriga de aluguel dos seus pais. Assinou um contrato para não ter contato com você, mas dois meses depois de dar à luz, ela apareceu na creche onde você sempre ficava e alegou ser sua mãe. Então ela sequestrou você e sumiu do mapa.

— Exatamente. — A ruiva sentou-se na cama ao lado da morena. — Eles ainda não haviam fundado a grife, portanto não eram tão ricos e a responsável pela creche não achou que fosse ser um sequestro pela boa aparência de Penelope. — Suspirou.

— E como você foi parar em um orfanato? — Questionou.

— Eles não sabem. Penelope simplesmente sumiu. Eles não obtiveram nenhuma notícia dela. — Suspirou, entregando para a namorada uma fotografia.

— Nossa...

Toni abriu a boca incrédula, observando a mulher de longos cabelos ruivos e nariz delicado como o de Cheryl.

— Ela é a sua cara. — Olhou para a namorada. — Muito bonita.

— Eu não acredito que está reparando na beleza da minha mãe. — Cruzou os braços.

— Cherry, eu apenas disse que ela é muito bonita. — Defendeu-se. — Mas seria bom uma mulher mais velha, experiente. — Sorriu de lado.

— Você é muito idiota. — Ralhou, ficando de joelhos na cama e depositando tapas pelo ombro da namorada, que ria sapeca.

— Eu amo você. — Segurou os braços pálidos, depositando um selinho nos lábios fartos. — Você é a garota mais linda desse mundo. — Sorriu com amor.

— Não é pra tanto. — Segurou o rosto moreno com as mãos.

— Você sabe que é. — Beijou-lhe o nariz. — Você é linda, Cherry. Seus olhos castanhos pidões. Seus cabelos macios. Seu nariz que para mim é adorável. Seu cheiro. Tudo em você é lindo, principalmente seu coração. — Beijou o ombro desnudo. — Me aceita do jeito que eu sou.

Cheryl aproximou-se mais e sentou-se no colo da namorada, passando uma das mãos nos fios longos bagunçados.

— A única coisa que tive que aceitar em você foram seus defeitos, que são poucos. Como por exemplo: não aceitar a ajuda de ninguém, ou sempre querer que tudo seja do seu jeito. — Beijou-lhe a testa. — Defeitos de uma pessoa normal. Da minha pessoa normal. — Beijou-lhe o queixo. — Da minha namorada, da pessoa que eu amo. — Pincelou seu nariz do de Toni, que fechou os olhos. — Eu amo você. — Sussurrou.

— Pra sempre. — A morena sussurrou de volta.

— Pra sempre. — Assentiu, fechando também os olhos e beijando os lábios fartos.

O beijo era intenso e logo foi aprofundado, fazendo as línguas conhecidas encontrarem-se e causar um gemido baixo de ambas.

Os dedos morenos passearam pelas costas nuas até acharem o fecho do sutiã, logo tratando de abri-lo. Ambas quebraram o beijo por falta de ar e Cheryl retirou a peça escura, sentindo as mãos morenas apertarem ambos os seios com devoção.

A ruiva mordia os lábios evitando gemer alto, quando sentiu o calor da boca da morena cobrir seu seio direito. O gemido foi inevitável.

Moveu as mãos entre os fios longos da namorada, até agarrar-lhe os cabelos da nuca e forçar a cabeça de Toni contra si.

A menor mordiscava-lhe o mamilo, sentindo o mesmo endurecer contra sua boca, enquanto apertava o seio esquerdo. Cheryl sentia o membro da namorada ereto coberto pela calça de moletom, fazendo sua intimidade pulsar com o desejo de senti-lo dentro de si.

world on fire - choni & beronicaOnde histórias criam vida. Descubra agora