"Você deita nos meus lençóis, depois mente pra mim
Você já vai embora?
Eu sabia que não deveria me acostumar com você
Estou cansada de ser usada por você
Mas desta vez, é sério
Já casei desses sentimentos sem futuro
Eu tenho que te tirar da minha vi...
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4 meses atrás
— Ok ok, então você tá me dizendo que não gosta de chocolate? Como assim? - perguntou com os olhos e o sorriso brilhando em diversão.
Sentei na cama e por um momento vi os olhos azuis de Olivia desviarem a atenção do meu rosto para meu tronco nu.
— Não é que eu não gosto, só prefiro salgado a doce. - respondi observando-a , eu adorava suas pequenas e quase imperceptíveis sardas ao redor do nariz, mas só conseguia vê-las quando acordávamos e Olivia não tinha nenhuma maquiagem no rosto, como era o caso de agora.
— Você é estranho. - retrucou por último, se jogando de costas na cama.
— Eu sou estranho? - perguntei brincando e recebendo um manear de cabeça como resposta. Olivia tentava conter o sorriso mordendo o lábio inferior.
Deus, como eu amo esse sorriso.
Me inclinei sobre ela ainda sorrindo e com o rosto no meio dos cabelos rosas, plantei um beijo em seu pescoço, seguido de outro e outro, fazendo um caminho até sua boca enquanto minhas mãos já percorriam a pele exposta da barriga.
— Você não vai me vencer com beijos Trevor. - respondeu com um sorriso arteiro quando paramos para respirar.
— Ah é? Você duvida? - falei sorrindo e me encaixando entre suas pernas. Olivia apenas murmurou uma concordância -que mais soou como um gemido - enquanto eu já beijava seu pescoço novamente.
— Você sabe que eu sempre ganho né? - sussurrou no pé do meu ouvido logo após morder o lóbulo do mesmo e então inverteu nossas posições, se sentando em cima de mim.
— Tá bom, você venceu. A gente pode comer doce no café da manhã. - respondi cruzando os braços e fazendo um biquinho, fingindo estar emburrado, por dentro eu não ligava muito para o que comeríamos porque no final era sempre o que Olivia queria. Sorri com o pensamento, ela sempre ganhava mesmo...
— Vamos então! - disse animada e já saindo do meu colo.
— Com uma condição... - puxei Olivia de novo para o mim e levantei o tronco para consegui ficar olho a olho com ela
— E que condição seria essa? - Olivia perguntou semicerrando os olhos com um sorriso de lado na boca.
— Mais cinco minutinhos. - cai de costas na cama a puxando para cima de mim. Ela riu e era impossível não se contagiar com o som que saia de seus lábios rosados.
Para continuar a ouvir meu som preferido - e olha que eu sou músico, de araque mas sou - comecei a fazer cócegas nela. O sorriso lindo e a risada sonora se fizeram presentes de novo, Olivia se contorcia nas minhas mãos e de tanto rir eu já via pequenas lágrimas pulando para fora de seus olhos.
Quando parei, ela se virou pra mim e com o sorriso que nunca saia do rosto, me disse:
— Acabaram os cinco minutos. Vamos comer algo beeeeem doce agora. - com uma risada arteira cortando o ar, puxou minha mão me obrigando a levantar com ela.
Olivia pegou minha camisa da noite anterior e vestiu, ela não era baixa mas a camisa ficava larga e chegava até o início de suas coxas. Saber que ela só usava sutiã e calcinha por baixo da minha camisa, me deixava feliz.
Primeiro porque ela ficava linda desse jeito e segundo porque a camisa era minha, porra.
Eu não sei o que éramos, nem para onde estávamos indo nesse nosso lance, já que Olívia não era a única na minha vida, talvez a mais importante e com mais presença mas não a única.
Eu só sei que quero acordar mais e mais manhãs ao lado dela sorrindo e escolhendo o que iríamos comer.