Falcão Pov
crias 👿👊🏻💥
Tk 💀: eu falei que ele não estava aqui pra brincadeira porra, eu falei
Tk 💀: falei pra tu abrir o olho Falcão, eu avisei!
Cubo 💩: ele ta aqui no bar bebendo com uns manos
Falcão ☠️: vigia, amanhã pego ele
Pqd 🤓: como tu ficou sabendo Tk?
Picolé 🤡: responde Tk
Tk 💀: Paloma ouviu, ela ta aqui desesperada com medo dele fazer algo.
Respirei fundo e coloquei o celular embaixo do travesseiro vendo a Jas sair do banheiro enrolada na toalha, se secou, passou um bagulho no corpo e deitou do meu lado, olhei pra ela sorrindo e puxei pra colar em mim.
- Ta com calor é? - perguntei e ela riu.
- Estou pra ficar naqueles dias, quero nada me apertando não. - falou ficando de frente pra mim me abraçando - Cheia de cólica.
- Ta chegando o momento insuportável do mês. - falei fazendo ela rir.
- Me testa não. - falou colocando minha mão na cabeça dela - Faz cafuné.
Acordei ouvindo vários sussurros e com a cama se mexendo pra caralho, tentei pegar a coberta pra tampar meu rosto, mas foi ai que ouvi a risada do Davi, abri os olhos rápido vendo os três porquinhos ali pulando na cama antes de pularem em cima de mim.
- Eu vou pegar vocês. - avisei e eles começaram a me apertar - Avisei!
Levantei pegando o primeiro que consegui, era a Aiyra. Joguei ela pro alto duas vezes e os meninos saíram correndo, quiseram nem ideia, sai correndo com a Aiyra no colo e gritando pra tentar alcançar as pivetes, quando cheguei na sala vi minha mãe, o Matheus e a Nanda lá.
- Bom dia. - falei colocando a Aiyra no chão sorrindo.
- Eu falei que tenho quatro crianças em casa. - Jas falou negando.
- Menos, bem menos. - falei apontando pra ela.
Falei com a minha família e reparei na roupa da Fernanda, agora sim, estava vestido como tem que estar, ela sentou no chão pegando uma das barbies da Aiyra e começaram a brincar, voltei pro meu quarto e tomei um banho me arrumando.
- Como está o estúdio lá? - perguntei pro Matheus.
- Movimentado. - respondeu - Loma me deu uns toques, os caras ficam doidos comigo.
- Vou começar a pensar então. - falei e até a minha mãe me olhou.
- Pensar em que? - Jas perguntou.
- De montar um estúdio no asfalto. - respondi - Se o Matheus já ta por dentro de tudo, posso ver isso ai.
- Jura? - os dois perguntaram.
- Vou pensar. - falei levantando minhas mãos - Mas quem ficaria tomando conta?
- Matheus. - Jas falou e ele sorriu.
- E quem vai ficar lá na outra? - perguntei e eles se olharam.
- Pqd volta e meia vai lá. - Matheus falou - Ele pode ficar.
- Vou conversar com ele. - falei e eles fizeram toque.
- Vou por seu prato, já é boa tarde. - Jas falou se levantando e sentei no lugar dela.
- Fala comigo Fernanda, como anda a escola? - perguntei e ela me olhou.
- Vai bem, acho que passo de ano. - falou parando de brincar - Eu tirei dez em matemática.
- Irmão tá orgulhoso de tu. - falei e a Aiyra revirou os olhos.
- Eu também tirei nota boa e não falou nada. - falou baixo - Meu pai Cubo falou.
- É o que Aiyra? - perguntei olhando pra ela.
- Mamãe eu quero ir pro meu pai. - ela foi pra cozinha atrás da Jasmine.
- Quando eu falo que ele faz a cabeça dela ninguém bota fé. - falei respirando fundo.
- Ela é uma criança Saulo, é normal sentir ciúmes. - minha mãe falou.
- Mas ela sempre faz isso mãe, toda vez fica assim. - falei e ela riu - Parece que quer esfregar na minha cara que eu não sou o pai dela.
- Mas tu não é. - Matheus falou - É o pai de coração.
- Quando tu tiver um filho a gente conversa. - falei apontando pra ele.
- Fernanda já basta maluco. - falou e neguei rindo - Tudo o que passei com ela e todos esses sobrinhos me fez não querer filhos.
- Mamãe ia gostar. - falou olhando pra ele.
- Vai demorar muito dona Sônia. - falou rindo.
- Amor, vou levar a Aiyra no Cubo. - Jas falou e neguei.
- Manda vir buscar. - falei e ela me olhou negando.
Passei a semana toda de olho no Silva, preciso saber quem está nessa com ele, quem é o aliado dele. As crianças que não gostaram nada da semana, era da escola pra casa e casa escola, vou dar mole com os pivetes? Vou nada, se algo acontecer eu morro.
- Falcão tem uma mulher aí querendo falar contigo. - Cabeça falou e o encarei.
- Qual o papo? - perguntei.
- Não falou. - respondeu, fiz sinal pra deixar entrar e em segundos entrou uma mulher toda vulgar.
- Fico feliz que tenha me deixado entrar. - falou sorrindo e ajeitando a blusa decotada, respirei fundo e cruzei meus braços - Tenho ouvido muito sobre tu ultimamente e fiquei curiosa.
- O que tu quer? - perguntei.
- O que tu acha? - me olhou safada e ri.
- Vai rolar não, te passaram a fita que tenho mulher? - perguntei e ela concordou revirando os olhos - Ela é o suficiente pra mim, então vai rolar nada entre a gente não.
- Eu sei que já traiu ela. - falou se apoiando na mesa - Teve até filho com outra.
- Quer morrer? - perguntei pegando minha arma e apontando pra ela.
- Eu sou prima da Mirella. - falou se afastando e encarei ela puto.
- O que tu quer então? - perguntei já bolado - Tão me procurando agora porque?
- Minha tia, ela me mandou aqui. - falou me olhando - Ela falou que quer fazer sua vida um inferno, te culpa por ter matado a Mirella e por ter tirado o Kaique dela.
- Bora! - levantei segurando ela pelo braço com força - Me leva nessa velha loca!
Sai da sala sendo encarado pelos caras e o Pqd me olhou confuso, falei pra ir buscar a Jasmine e pedi pro Picolé levar a mina na moto dele, quero dar motivo pra falarem merda não, subi na minha moto e só segui o Picolé enquanto a menina ia falando onde a velha morava.
Reconheci a rua da minha mãe e parei a moto em frente a casa dela, ajeitei a fuzil nas costas e segui a menina que parou em uma casa amarela, mandei ela entrar e voltar com a velha, avisei pro Pqd e logo parou aqui com a Jas do lado.
- O que está acontecendo? - ela perguntou preocupada.
- Tinha alguém no hospital quando a Mirella teve o Kaique? - perguntei e ela negou.
- Só eu, as meninas e a sua mãe. - respondeu - Matheus também estava lá, a Mirella não quis ficar sozinha e entrei com ela.
- Tranquilo. - falei e vi a garota sair com a mulher, apontei pra ela que me encarou um pouco assustada - Vai fazer da minha vida um inferno né?
- Falcão, eu... - interrompi dando um tapa na cara dela.
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Neurose Minha
Ficțiune adolescenți"Não sei o que eu faço, o que eu digo Não sei se te ligo, preciso te ver De hora em hora, desisto da gente Juro que vou me jogar De ponta no mundo, sem rumo Topando de tudo até te esquecer Mas te esquecer não dá"