Jasmine Pov
Coloquei o Kaique no berço e o o cobri, ajeitei a Aiyra na cama e apaguei a luz, enquanto são pequenos dormem no mesmo quarto, ensinei a Aiyra a ir me acordar quando o Kaique chorar. Entrei no quarto vendo o Falcão cochilando com o celular no peito e ri.
Peguei o celular colocando junto com o meu e joguei uma água no corpo, coloquei meu pijama e deitei do lado dele, mexi um pouco no meu celular e peguei o dele que chegava várias mensagens, já peguei várias mensagens das ex amantes, mas ele nunca responde e nem visualiza.
Vi algumas mensagens da Dayane e entrei na conversa, ela pedindo pra ele ir lá, que precisava conversar sério com ele, que estava com saudades e várias outras coisas, mandou até audio chorando, respondi com um "amanhã broto aí", vou acabar logo com isso.
Acordei com a Aiyra me cutucando, levantei indo com ela até o quarto e vi o Kaique em pé no berço apoiado na grade, dei um sorriso e fui no quarto acordar o Falcão que já acordou assusto e puxei ele pro quarto do Kaique.
- Qual a treta? - perguntou assustado - O que ta pegando?
- Ele ficou em pé sem ajuda amor. - falei apontando pro Kaique que soltou da grade e caiu de bunda no berço - Vem amor, fica em pé.
Nós aproximarmos do berço e ele segurou na grade de novo colocando força pra subir, ficou em pé de novo e bati palmas enquanto o Falcão pegou ele é começou a jogar o bichinho pro alto, Aiyra levantou os braços e peguei ela no colo.
- O pai ama vocês. - ele falou se aproximando de nós duas.
- Tabe. - Aiyra deitou no peito dele.
Dei banho nos dois e coloquei a roupa, Falcão avisou que só ia trabalhar depois das quatro, então ia ficar com a gente, tomei um banho, me arrumei e pedi pra ele ficar com as crianças enquanto eu saia.
Até tentou saber pra onde eu ia, mas desconversei. Sai de casa e o Cubo levantou da calçada junto com mais dois caras, olhei pra ele e pedi pra me arrumar uma máquina, a cara de assustado dele foi a melhor, saiu pra buscar e dei a ordem de nenhum deles abrirem a boca pro Falcão.
Cubo voltou com a máquina e fui na casa do Tk, conversei com a Loma que super me apoiou e ainda falou pra usar toda a minha força na hora de bater. Tk estava na boca, enrolei lá e fui em direção a casa da Dayane, passei pela boca vendo o Tk e nem falei, vai o doido tenta me parar.
Parei em frente ao portão que já estava aberto e entrei com os três na minha cola, o Cubo falou prós outros dois ficarem ali na porta e bateu na mesma, ouvi a voz dela e quando abriu encarou o Cubo confusa, ela ainda não tinha me visto ali.
- Falcão te mandou aqui, foi? - perguntou animada.
- Mandou não, só vim acompanhar a patroa. - apontou pra mim - Entra e fica na tua!
Ela entrou de cabeça baixa e entramos logo atrás, fechei a porta e virei encarando ela, eu só consigo sentir pena dessas porras. Quem mendiga por amor? Ela me encarou séria e puta da vida, cruzou os braços e o Cubo parou do meu lado colocando a fuzil pra trás.
- Quem te respondeu foi eu, vamos ter uma conversa pra ver se tu entende. - falei calma - Ele só te usou lá dentro, ele não sente nada por ti, então não entra no meu caminho.
- Posso fazer nada se ele me procurou. - sorriu - Procurou e ainda me chamou pra visitar ele, enquanto tu ficava em casa cuidando das crias.
- Se tu falar da minha filha, eu mesmo te passo! - Cubo apontou o dedo na cara dela.
- Fica calmo. - pedi e olhei pra ela - Isso é só um aviso.
Fiz o que a Loma falou e dei um soco com toda a força no nariz dela, dei outro e outro, ela até tentou revidar, mas só tentou. Vi ela sentar me encarando mais puta ainda e prendi o cabelo dela num rabo de cavalo, fui na cozinha procurar uma tesoura e cortei direto no rabo.
- Detesto chamar atenção, por isso estou fazendo aqui dentro. - falei passando a máquina no cabelo dela - Não suporto essas coisas, não sou como a Loma, mas tu passou do limite.
- Ele vai ficar sabendo! - falou - Tá fudida, eu sou a protegida dele!
- Tu sabe quem eu sou? - perguntei me abaixando na frente dela - Meu pai tá bancando esse morro, Falcão perto dele é nada!
- Tu vai ver! - rosnou e voltei a raspar a cabeça dela.
- Pode vir qualquer um, eu derrubo! - falei finalizando o novo look dela - Entra no meu caminho de novo que vai ser pior.
Sai de lá e fui na tia, pedi um açaí completo e fiquei ali conversando um pouco com ela, sempre que a gente trás a Aiyra a bicha sai daqui cheia de doce. Resolvi voltar pra casa e quando passei pela boca a coitada estava lá aos berros pro Falcão que estava de braços cruzados.
- Tira a peruca filha. - falei e ela me fuzilou - Já contou pra ele?
- Ela invadiu a minha casa, me bateu e cortou o meu cabelo! - falou pro Falcão apontando pra mim e ele me encarou sem reação - Eu não fiz nada, foi covardia, tua obrigação é cobrar ela!
- Sabia que ela ia aprontar. - Tk falou.
- Ela invadiu casa nenhuma não, tu abriu a porta e deixou ela entrar de cabeça baixa. - Cubo falou saindo em minha defesa - Vacilou e foi cobrada filha, quer se meter com a mulher do chefe.
- Foi cobrada porque? - Falcão me olhou.
- Por ficar dando em cima de tu querido, peguei mensagens dela no teu celular e respondi como se fosse ti. - falei e ele negou rindo - Passou dos limites, gostei não e cobrei mesmo, tu sabe que não gosto.
- Ela agiu na covardia Falcão! - ela falou.
- Ela me ameaçou. - falei e ele encarou ela puto - Sei o motivo de eu ser protegida, então é isso aí, se eles ficarem sabendo ela aparece morta hoje a noite mesmo.
Falcão me olhou surpreso e dei tchau voltando o meu caminho pra casa. Vi o Matheus com o Kaique no colo e a Aiyra de braços cruzados do lado dele, acho que alguém está fazendo birra, peguei meu pequeno no colo e a mão da pequena.
- Quem quer ir dar uma volta? - perguntei e ela me olhou animada.
- Tá com a cara toda vermelha porque? - ele perguntou.
- Longa história. - falei e ele riu - Sua mãe está em casa?
- Fazendo salgado pra festa. - falou, ela começou a fazer salgado pra fora - Por que?
- Fala pra ela se arrumar e arrumar a Nanda. - falei - Vamos da uma volta e jantar fora.
- Posso ir também? - perguntou e assenti - Opa, aviso logo que tô sem grana.
- Eu pago. - falei.
•
(3/4).
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Neurose Minha
Teen Fiction"Não sei o que eu faço, o que eu digo Não sei se te ligo, preciso te ver De hora em hora, desisto da gente Juro que vou me jogar De ponta no mundo, sem rumo Topando de tudo até te esquecer Mas te esquecer não dá"