As mentiras dos jornais e a queda das Crocs

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Notas iniciais:
Felizmente de volta!

Esse capítulo marca uma nova etapa nessa fic e pedimos desculpas de antemão.
Gostaríamos de lembrar que temos uma playlist no spotify com todas as músicas dessa fic.
Amamos vocês!

*

O dia nunca fora tão brilhante. Tudo parecia convergir para algo incrível. Kirishima havia escolhido suas Crocs de patinho que casavam perfeitamente com a camisa de botão de pato. Presente de sua avó, é claro…
Mais uma vez ele chegaria no escritório e encontraria Bakugou, em sua alta masculinidade e beleza, provavelmente de cara feia sobre qualquer assunto da revista. Mas tinha que admitir, achava até fofa a sua feição emburrada.

"Sou um homem de sorte!"

Pensou, ao cruzar a rua e entrar no prédio. Estava nas nuvens. Não vira o loiro durante todo domingo, mas agora era inevitável não ficar ansioso só para estar com ele. Infelizmente, era horário de trabalho e tinham que agir como patrão e empregado, mas Kirishima sabia separar a parte profissional da pessoal. Ou ao menos ele imaginava que sim.

Chegou no andar e pelo menos umas 5 pessoas o olharam estranho. Não era o olhar habitual de admiração por seus looks. Era algo diferente. Seguiu pelo corredor até chegar na recepção, na qual Midoriya já se encontrava.

- Bom dia, Midoriya! Excelente dia, não é mesmo?!

O primeiro secretário pareceu tenso demais para uma manhã de segunda. Mesmo quando o mundo acabava e Bakugou virava o escritório de cabeça para baixo, sua expressão nunca fora tão séria.

“Estranho”
Pensou Kirishima.

- B-Bom dia… Er…

- Você está bem? Está passando mal? Quer ajuda em alguma coisa? Já sei, posso adiantar seu trabalho aqui do meu terminal! Assim você tem tempo de se recuperar.

O ruivo ameaçou sentar em sua mesa, mas foi impedido rapidamente pelo outro.

- NÃO! Quero dizer… Não, melhor não… Olha… Acho que um copo de água já ajuda…

Izuku sentou-se e suspirou. Eijiro tentou auxiliá-lo.

- Nosso galão está vazio, eu vou pegar lá no setor das…

O secretário de cabelos verdes levantou de supetão, parecendo ainda mais nervoso.

- Não, ééé… Já estou bem melhor! E você parece tenso, cansado… Descansa um pouco enquanto eu organizo as coisas até o Kacchan chegar...

- Ok?
Respondeu o ruivo, sem entender muita coisa.

- Sabe a que horas o Bakugou vai chegar?

“Se Deus quiser, nunca…”
Pensou Midoriya, ponderando sobre tudo o que estava para acontecer.

- Daqui a pouco, imagino…

- Tudo bem, então. Vou catalogar umas peças que ficaram da última coleção e mandar para o estoque, está bem? Quando ele chegar, me avisa e eu subo.

Izuku apenas assentiu. Nem sabia como iria evitar a tempestade, mas sentiu que ela viria. E viria com força.

Bakugou entrou no escritório pisando duro. Puto, para variar um pouquinho. Mas não tanto quanto Midoriya imaginava.

- Bom dia, Bakugou. É…
Disse ao outro, colocando-se em sua frente para adiar o máximo possível que se sentasse em sua mesa e ligasse o computador.

O Diabo Não Usa CrocsOnde histórias criam vida. Descubra agora